Vickram estava preso a uma semana. Tentavam o acusar da morte de Gazarote sem sucesso. Os guardas observavam o lutador que estava sempre tranquilo. Diariamente ele se exercitava na cela, mantinha-se em silêncio seguindo as regras impostas a ele de maneira dócil. Fato que gerou nos membros da equipe de segurança admiração e certo respeito.
Um dos guardas o levou para a sala de interrogatório e quem estava a sua espera era Nicolsi.
_ Sente-se.
Disse o homem apontando a cadeira velha de aço.
Vickram sentou a frente do homem e o fitou nos olhos.
_ Venho oferecer a você a mão da minha filha em troca de que se una a minhas tropas na Ucrânia.
Vickram olhou no rosto duro do homem e com voz forte falou:
_ Acredita que aceitaria esta categoria de acordo?
Perguntou ele figura-a paterna.
_ Observei o modo que a olha e sei que Sabrina é importante para você, a ponto de invadir a minha casa.
_ Não importa o que sinto, ela é livre para escolher o próprio destino. Não tente barganhar comigo, usando a vida da sua filha como mercadoria.
Disse ele levantando. Indo em direção a porta, assim que tocou a maçaneta, Nicolsi falou:
_ Caso não aceite a darei a outro!
_ Ainda acredita ter poder sobre a vida dela?
_ É minha filha e como pai posso dar a quem quiser!
Disse ele levantando a olhar o lutador que se mantinha tranquilo.
_ Não passa de um tolo que acredita ter algum poder sobre a vida alheia. Tenho pena de você.
Disse o jovem voltando para cruzar a porta.
_ Passará anos aqui pela morte de Gazarote.
_ Sou inocente e sei que não podem provar uma culpa que não tenho.
_ Provas podem ser forjadas.
Disse Nicolsi deixando claro que não aceitaria as suas negativas
_ Isso não mudará o fato que sou inocente e estou com a consciência limpa. Diferente de você, tenho as mãos limpas do sangue deste homem. E isso basta-me.
Disse Vickram passando pela porta, deixando Nicolsi raivoso ao fundo da sala.
Meditava os acontecimentos do encontro com Nicolsi quando a porta da sua cela se abriu a dar passagem a um homem que imediatamente reconheceu como o renegado.
_ O que quer aqui?
Perguntou Vickram a Alec que o fitava com olhar curioso
_ E você é a esperança de Sabrina?
Disse Alec arqueando uma sobrancelha.
_ Como?
Perguntou Vickram com o coração apertado ao pensar na jovem.
_ Deixe isso para lá. Tenho pouco tempo para lhe instruir antes da fuga.
_ Não vou fugir!
Exclamou Vickram cruzando os braços sobre o peito largo.
_ Não seja estúpido ao tentar bancar o herói. Pouco importa para Nicolsi a sua culpa ou inocência. Ele o quer usar como arma de combate. Sabe que o estilo de luta que temos é único e que as táticas de combate também. Ele tirará aproveito de livre ou preso. Livre nos campos e preso nos circuitos de lutas ilegais. O torturara com a sorte de Sabrina que será usada como uma mercadoria barata de troca. Ela está segura por pouco tempo, pois, assim que deixar o hospital, será levada a uma fortaleza impenetrável para ser entregue a um velho. E isto que conseguirá com a sua teimosa.
_ O que propõem?
_ Deixar a Rússia e levar para Polônia de modo a os deixar longe das mãos de Nicolsi.
_ Caso aceite a sua proposta, que garantias dará a segurança da minha irmã?
Perguntou ela a Alec que sorriu.
_ Tem certeza que a sua irmã precisa de proteção? Dei-lhe os meios para lutar a sua guerra de maneira justa. Além de salvar o seu irmão de anos de prisão injusta.
Vickram sorriu, o homem sabia ser convincente.
_ Como fará a fuga.
_Hoje a noite os guardas deixaram a porta da sua cela aberta e as luzes serão apagadas, terá 5 minutos cronometrados para deixar o prédio Tome este relógio ele será seu guia a saída privativa dos guardas. Um carro estará a sua espera e nele estarão a minha irmã e o meu irmão Frederico. Cuide de Sabrina a proteja de tudo e todos.
_ Você ama-a!
Exclamou Vickram constatando nos olhos de Alec preocupação.
_ Sim, ela e a mais frágil de nós, uma flor que nasceu no meio dos espinhos. Caso continue nas mãos de Nicolsi ela será esmagada e descartada.
Disse Alec entregando ao jovem o relógio.
No horário combinado as luzes do distrito policial apagaram-se e Vickram fez o que Alec havia dito a correr pelos corredores sem fazer barulho seguindo as instruções chegando a uma pequena porta secreta que dava acesso à rua viu o carro correu para ele entrando no mesmo deparando com a figura frágil de Sabrina que o fitava assustada. Fred acelerou o carro pelas ruas de Moscou, sumindo rua afora.
Alec que observava tudo que se passou, sorriu entregou a irmã o dono do seu coração numa bandeja de prata com a maçã na boca.
Caminhou pelas ruas chegando ao aeroporto Internacional indo de encontro a busca por seu irmão.
Sabrina estava vermelha como uma cereja madura. Vickram a fitava com olhar intenso observando a fisionomia delicada da jovem que demonstrava a sua recuperação. Os olhos do lutador buscavam os dela e assim que se cruzaram ele sorriu.
Sabrina encabulada abaixou o olhar e Fred falou irritado:
_ Pare de olhar a minha irmã como um lobo faminto rapaz.
Vickram gargalhou ao ver que sobre a irritação aparente o rosto de Fred escondia um sorriso de canto de boca.
_ Ela é uma ovelhinha medrosa.
_ Fred, cale a boca!
Exclamou ela indignada cruzando os braços.
_ Desculpe ovelhinha.
_ Ela não é uma ovelha. Mais uma bela mulher.
Falou Vickram com voz rouca.
Fred deu um tapa na cabeça de Vickram e voltando para estrada falou:
_ Controle os seus hormônios rapaz ela só é uma criança.
_ Não sou uma criança, fiz dezoito anos, ontem esqueceu!
Exclamou ela enfurecida.
_ Esqueci maninha agora está apta a namorar. Será ser por isso que Alec me colocou de babá de vocês crianças!
Exclamou Fred gargalhando a ser seguido por Vickram deixando uma garota a ferver no carro.
Ao longo da viagem até a fronteira, Fred brincava com eles, provocando a irmã que pouco a pouco entrou na brincadeira. No carro o clima era de amizade e risos.
Tudo ia bem até que o guarda pediu para ver aos passaportes e o momento de tensão passou rápido conforme eles passaram pelo posto avançado.
Fred ligou para Alec que não atendeu a deixar a mensagem como recado:
o seu desgraçado como fez passaportes perfeitos para nós. Já cruzei a fronteira, entrego o pacote com duas malas sem alças gargalhando.
_ A única mala aqui e você!
Exclamou Vickram.
_ Alec eu amo-te. Volte logo com Ângelo como prometeu irmão.
Todos ficaram sérios ao ouvir o pedido da jovem.
Fred desligou o telefone e olhando para a garota, falou sério:
_ Não fez isso?
_ O que fiz?
_ Fez Alec prometer que traria Ângelo até você.
_ Que mal a nisso?
Perguntou ela com olhar assustado ao observar o desespero de Fred.
_ Alec está em crise, trará Ângelo nem que o tenha que sequestrar. Não sabemos como ele está ou tornou-se outra máquina de matar. Imagine dois monstros em batalha, foi isso que fez.
_ Rasputim jurou que Ângelo estava recuperado
_ Não confio naquele homem. Ele fez muitos danos a Alec e a todo nós.
_ Eu pedi que Alec não o machucasse. O fiz prometer.
_ Fez isso?
Disse ele de maneira alegre.
_ Sim. Pois, Alec nunca quebra uma promessa.
_ Muito bem! Garota esperta.
_ Pensa que faria algum pedido a Alec sem o fazer jurar antes. Não sou louca. Lembra daquela vez que pedi a flor do jardim da praça vermelha. Lembra o que ele fez?
_ Como não! Alec mandou 4 policiais para o hospital devido a uma flor idiota.
_ Daquele dia em diante aprendi que ele fará tudo ao seu alcance para cumprir uma missão. Por isso o faço prometer não causar danos nos outros nos meus pedidos.
_ Vickram cuidado em baixo dessa pele falsa de ovelha tem uma loba escondida.
_ Não vejo a hora de descobrir.
Falou o rapaz em voz sensual deixando a garota vermelha.
Ele acabou sendo alvo de mais um tapa de Fred na cabeça que fingindo indignação falou:
_ Tome vergonha seu pervertido. Juízo nesta cabeça crianças.
Vickram riu da brincadeira. E Sabrina ficou vermelha mais uma vez.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 30
Comments
Joelma Oliveira
pode ter o corpo delicado na do cérebro é forte kkkk dá-lhe garota esperta! tomara q ela se entenda c Vickram
2022-11-28
0