Themis passou dias, isolada das pessoas, somente Aquiles estava ao seu lado. A sua saúde estava estabilizada e a gravidez a tornou hipertensa. (Refletir) sobre como escapar do seu cativeiro quando uma figura inusitada entrou pela sua porta.
Era seu padrinho chefe das forças especiais, ele foi até ela e a fitou com olhar cansado.
_ O que fiz a você querida!
Exclamou o homem corroído pela culpa do passado por negligenciar a criança que ela foi no passado.
Themis o fitou com olhar duro.
_ O que quer aqui?
Perguntou ela sem rodeios.
_ Trazer os meios para fugir dessa loucura que se enfiou. Todos querem a sua cabeça, desde os líderes da máfia russa como os corruptos do nosso país. Tornou-se um problema por resolver e temo que por mais que tente-lhe proteger uma hora irá sucumbir ao destino inevitável.
Ela fitou o velho sem emoção a dias refletia sobre a sua real situação.
_ Irá partir e a sua morte será forjada. Aqui neste envelope estão os seus novos documentos e uma pequena fortuna além dos bens que o seu pai deixou que investi no mercado de ações. Terá tudo para deixar essa loucura para trás e criar seu bebê longe do pai psicopata. Sabe quem é Alec. Ele nunca lhe deixará em paz se acreditar que está viva.
_ O que ganhará com isso?
Perguntou ela sabendo que nada naquela vida era de graça.
_ Paz por não ter dado a você o amparo na infância. Se tivesse sido presente, não a transformaria nessa máquina de vingança. Fuja e reconstrua a sua vida. Afastarei Aquiles de você. Ninguém saberá que está viva.
Themis o fitou e abrindo o envelope observou os seus novos documentos. Seria Patrícia Mendonça, uma espanhola viúva.
_Quando será minha partida?
_ Agora.
Disse o homem dando ordens para um grupo de soldados a levarem.
Themis abraçada aos documentos foi levada para uma lancha e no meio do caminho foi levada. Para outra e a primeira seguiu vazia por alguns metros, explodindo aos olhos de todos.
Aquiles, desesperado, observava a lancha que a transportava explodir.
Themis assim que desceu em terra firme, foi levada para o aeroporto fantasiada e despachada para Barcelona.
Ela olhava para aliança no seu dedo com o rosto banhado de lágrimas. A dor cortou a sua alma. Acreditava que teria uma vida longa com o amor da sua vida. Ângelo.
As lágrimas romperam do seu peito em soluços devido à constatação dura. Ângelo não existe era somente a personalidade criada por um monstro ao perder a memória.
Cansada, encostou a cabeça contra a janela e adormeceu a acordar no pouso da aeronave.
Assim que cruzou o aeroporto, seguiu para o endereço indicado nos seus novos documentos e constatou um pequeno prédio de apartamentos na antiga vila olímpica. Era dona do local e o térreo era composto por uma linda padaria que lhe pertencia.
Marchou para a padaria sendo recebida pelo antigo dono que a tratou com carinho. Após tomar conhecimento de como funcionava o estabelecimento subiu as escadas paralelas à loja e deparou com vários apartamentos e pessoas indo e vindo e para sua surpresa sua nova moradia seria a cobertura com um lindo jardim com rosas-vermelhas.
Andou pelos móveis rústicos de madeira e, no fundo, de uma gaveta, encontrou uma carta do padrinho que lhe pedia perdão e rogava para ela levar uma vida calma longe do passado.
Desesperada, sentou no pesado sofá de madeira e o seu coração sentiu o desespero da ausência de Ângelo.
Alec sentiu uma inquietação a ponto de sentir falta de ar. O seu peito doía, sentia Themis o chamar e a sua ausência queimou no seu coração.
Sufocava quando o telefone celular tocou de maneira insistente.
_ O que quer?
Perguntou ele para Fred.
_ Ela está morta!
Exclamou o outro do lado da linha.
Alec sentiu uma estranha calma, pois sabia que a sua esposa não está morta.
_ Quando aconteceu?
Fred narrou-lhe acidente-o com a lancha.
Solicitou ao irmão todos os dados de quem havia visitado Themis naquele dia.
Os dados foram fornecidos e ele rastreou os nomes encontrando um guarda da força especial. Ali Alec invadiu o sistema da base militar que servia de prisão a ela. Constatou manobra feita para forjar a sua morte. Riu, pois, o seu coração dizia que ela estava viva.
_ Fred, ela está viva!
Disse ele para o irmão rindo de forma histérica.
_ Alec não é possível!
_ Vou achá-la nem que tenha que revirar os quatro cantos da terra.
_ o meu irmão é um louco!
Disse Fred observando os dados que Alec comprovava as suas hipóteses. Constatando os mesmos serem corrompidos em seguida.
_ Posso ser louco, mais não perderei a minha esposa e filho.
Disse ele desligando o computador.
Fred chegava em casa quando o pai ligou-lhe.
_ Sabrina tentou se matar!
_ O que fez?
O silêncio tomou conta da linha telefônica e o som da ligação encerrada.
Desesperado, foi para a fortaleza que chamava de casa. Colhendo as informações que lhe levou para distrito policial na qual Vickram estava preso.
Assim que viu, o rapaz suplicou notícia da irmã.
Vickam constatou que Fred era o único ser dotado de sentimentos naquele clã de malucos.
O jovem agradeceu a dizer que o tiraria de lá em breve.
Assim que chegou no hospital improvisado, o seu peito quase parou de bater ao ver Rapustim que o reconheceu o abraçando.
_ Onde está Sabrina?
Perguntou ele ao homem.
_ Está no quarto. Venha observar a sua irmã.
_ Fred seguiu o homem e viu a irmã sentada numa cama simples a folhear um álbum de fotografias.
_ a minha irmã!
Gritou Fred, correndo-lhe a abraçando com carinho. Segurando o rosto dela com as mãos, beijou a sua testa segurando as suas mãos.
_ Porque cometeu tamanha loucura?
Disse ele abraçando novamente a jovem.
_ Foi uma loucura. Perdoe-me. Mais disso recebi a melhor notícia do mundo.
_ O que a minha linda?
Disse Fred limpando os olhos.
_ Ângelo está vivo.
O coração de Fred foi abalado pela notícia. A jovem entregou-lhe um álbum de fotos que era repleto de imagens de um homem idêntico a Alec vestido de branco, sorrindo a utilizar um par de óculos.
Fred olhou para Rasputim e compreendeu que o homem havia conseguido salvar um dos gêmeos da crueldade do campo de treino do pai.
Abraçou o velho amigo chorando de alegria, pois o alívio atingiu a sua alma por saber que Ângelo estava vivo.
Com mãos trêmulas ligou para Alec.
_ Ele está vivo!
Gritou.
_Quem?
Perguntou preocupado.
_ Ângelo.
Alec deixou cair o telefone no chão e acabou caindo sentado chorando de alegria, saudade e desespero. O seu irmão e ele haviam enfrentado a dor e a tortura juntos.
Segurou a cabeça e gritou a dor que queimava o seu peito.
_ Irmão?
Alec pegou o telefone com as mãos tremulas.
_ Estou aqui.
Falou com voz fraca.
_ Sabrina está no hospital improvisado.
Alec conhecia o lugar.
_ Estou a caminho.
Rapustim olhou para Fred com tristeza.
_ Não posso estar aqui quando ele chegar ou serei um homem morto.
_Perdoe não pensei.
_ Não tem culpa pelos meus erros do passado.
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Atualizado até capítulo 30
Comments
Joelma Oliveira
o pai deles tá muito ferrado! quero ver esse velho sofrendo muito hein!!
2022-11-22
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Joelma Oliveira
sai então, se esconda. pq logo ele chega
2022-11-22
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