Eduardo: Como foi o seu dia ?
— Bem comum na verdade.
Eduardo me mostra um folheto do restaurante onde vamos jantar e o fato dele ser um lugar simples me surpreende e me anima.
Chegando nesse restaurante, mais uma vez ele me surpreendeu pedindo por pratos mais fáceis de ser preparado e o melhor "estrogonofe de frango"
Mas o que é bom, acaba rápido. Ambos temos que trabalhar no dia seguinte. Acordo com o coração mais leve e com mais vontade de descer para o café.
E já na cozinha, encontro Eduardo preparando o Nós só café e isso soa tão fora do comum.
— E Carlos? Onde está?
Eduardo: Oi, bom dia! Dei uma folga pra ele
— Pra Maria também, pelo o que noto?
Eduardo: Sim! Eles mereciam um dia para descansar. Maria tem filho pequeno e Carlos precisava passar no médico hoje de manhã.
— Ai que bom que você os liberou então.
Eduardo: Curte panquecas? Nunca te vi comendo.
— Prefiro só o café puro de manhã.
Eduardo me serve café.
— Obrigado.
Olho para o relógio em meu pulso.
— Está na minha hora, obrigado de novo. Tchau!
Saio correndo com o meu biscoito na mão direita e não quero chegar atrasado.
No caminho vejo Carlos saindo de um consultório com o semblante triste. Me pergunto se ele recebeu alguma má notícia de seu médico.
No restaurante, Carlos me procura.
— Aconteceu alguma coisa?
Carlos: Não. Só queria conversar com você em um lugar fora da casa onde costumamos estar
— Olha, meu almoço é daqui a dez minutos, você vir comigo até um lugar tranquilo e a gente conversa enquanto eu almoço, o que acha?
Carlos: Acho ótimo.
— Combinado então.
E os dez minutos que faltava passou feito um raio no tempo e em nosso relógio. Tiro o meu boné de entregador e pego a minha carteira em minha mochila. E vou até o Carlos que está parado do lado de fora.
Eduardo está nos observando de longe, ele não entende porque Carlos me buscou no meu emprego e também não consegue entender que assunto que temos em comum. Eduardo chega a pensar que Carlos estaria interessado em mim, por isso nos damos tão bem.
Sem a gente perceber, Eduardo nos seguiu até o Local onde eu almoço todos os dias, parado no carro ele tenta criar coragem para aparecer e tirar satisfações com o seu empregado, mas no fundo o que lhe prende dentro do carro é o seu respeito pelo Carlos e a sua confiança em mim, ele não quer voltar a brigar comigo, não por ciúme ou por desconfianças, ele se segura firme naquele banco para não sair e estragar tudo.
No banco almoçando, escuto de Carlos que ele está com medo de está com uma doença muito séria, ele não quer dizer o nome da doença que ele desconfia está.
Mas eu insisto em querer saber o que ele acha que tem para assim lhe acalmar e poder pesquisar sobre ela e se ela pode matar de um dia para o outro, e por essa insistência, Carlos me conta a doenças acha que está e como acha que a contraiu, quando me disse o nome eu parei de comer preocupado, mas em seguida acalmou Carlos dizendo que essa doença tem tratamento.
Neste momento Eduardo recebe uma ligação de seu pai mandando ele o encontrar nas instalações da empresa urgentemente pois tem um assunto que os dois juntos precisam resolver. Eduardo olha para Carlos e eu conversando no banco de praça e promete a si mesmo esclarecer esse assunto comigo mais tarde.
Ofereço um abraço ao Carlos e ele aceita. Aperto bem ele com os meus braços e digo em seu ouvido que vai ficar tudo bem, digo que ele não é o primeiro a contrair essa doença e infelizmente não vai ser o último, digo que ela não é mais aquele bicho de sete cabeças e que agora a ciência evoluiu muito graças à Deus, e que ele não precisa temer pela a sua vida. Digo que estou com ele e que juntos vamos cuidar desse assunto.
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Atualizado até capítulo 150
Comments
Edivania Gomes
e qual é a doença estou curiosa
2024-01-12
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