Leandro
Em casa, busco por Maria na cozinha, ela está rezando reparo que em suas palavras, ela coloca o nome de Eduardo, pedindo por sua melhora como homem. E como marido, admiro ouvir isso da boca dela. Estou acostumado a receber o contrário desse tipo de carinho e cuidado das pessoas que me conhecem. Me aproximo com cuidado dela, não quero atrapalhar.
Tocando seu ombro, eu agradeço por colocar Eduardo em sua reza, nós sabemos que ele não merece esse ato de carinho e amor, mas agradeço Maria mesmo assim.
Subo para o meu quarto, na frente do espelho eu peço a mim mesmo coragem e força, peço a Deus que não me deixe enfraquecer logo agora que preciso encarar Eduardo por igual.
Carlos: Senhor. O almoço está pronto.
Me viro, e olho nos olhos de Carlos.
— Obrigado, Carlos. Mas não vou almoçar agora.
Eduardo chega em casa, gritando o meu nome por todos os cantos, parecendo um descontrolado. Penso se vai ser outra rodada de agressão.
Carlos: Com licença senhor.
Eduardo passa empurrando Carlos e abre a minha porta com toda a violência possível, me viro encarando ele, com os olhos cheios de raiva, não digo uma palavra sequer, apenas encaro. Eduardo me pega nos braços e me manda me abaixar, percebo o que quer que eu faça e eu olho em seus olhos e começo a rir.
— Você só pode ter ficado louco, não é. Ou não um pouco não enche como um animal como você.
Eduardo: Você está muito certa quando diz que não sou um louco e sim um animal.
Eduardo me pega com tudo e me joga no chão, me levanta a cabeça pegando nos meus cabelos e levando até o nível de sua cintura ele me manda abrir o zíper de sua calça. Ele está muito autoritário.
Eu posso ver que ele está cheio de vontade de que eu me entregue por inteiro a ele, mas não foi assim que eu esperava que fosse a minha primeira vez e não vai ser assim que vai ser a minha primeira vez. Afasto ele pela a cintura e me levanto de vez.
— Maldito é o homem que força relações sexuais com outra pessoa, Maldito! Maldito! Maldito!
Me viro pra sair do minha quarto e é quando Eduardo cai de joelhos em lágrimas
Eduardo: Me perdoe. Eu não sei o que deu em mim. Só não sei como reagir com você, eu te quero Leandro.
Me viro para o homem de joelhos e com os olhos cheios de ódio eu digo para que ele pare de forçar.
Maria passa no meu quarto interrompendo aquele momento, ela vem com uma santa nas mãos me dizendo que seria muito bom que eu a guardasse no meu quarto, Eduardo neste momento se levanta e nós deixa a sós. Maria então recua, me deixando sozinho.
Naquela tarde, ainda recebo a visita de Carlos.
Carlos: Posso entrar, senhor.
Deixo que Carlos entre, sua presença em meu quarto logo me faz saber que Eduardo o mandou até a mim. Não entendo o porquê, não sei se ele acha que Carlos pode me fazer aceitar ele com mais facilidade. Mas quero saber o que ele quer me dizer e por isso lhe sei do sentar na minha cama.
Carlos vê a Santa e diz que Maria não devia ter dado a mim, já que não se sabe no que eu acredito.
— Ter fé, é o mais importante. Não importa no que você acredita.
Carlos: E você acredita no arrependimento do patrão?
— Ele te mandou aqui?
Carlos: Não posso mentir para você, ele me mandou aqui, mas por favor me escute, eu não estaria aqui se eu não acreditasse de verdade que o patrão está arrependido de suas más atitudes.
— Deve tá mesmo.
Carlos se levanta e se aproxima de mim
Carlos: Dê uma chance a ele, e não se arrependa.
— Duvido muito disso.
Carlos: Eduardo é um bom menino, acredite em mim.
— Gostaria, mas como eu vou acreditar que Eduardo é um bom menino se eu só vi o seu lado ruim?
Carlos abaixa sua cabeça.
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Atualizado até capítulo 150
Comments
Sofi ♥️
O bichinho bipolar 😑
2024-05-18
1
Edivania Gomes
é verdade estou chegando ag já estou gostando dessa autora pq ela não Leandro ser submisso e se apaixonar primeiro
2024-01-12
4
Chica Beraldo
Preciso ir p um hospício isso sim.. 🙄😒
2023-09-05
3