11. Capítulo

Amanhece e eu logo recebo Eduardo no meu quarto adivinho que ele vai fazer reclamações pela noite passada com o meu colega de trabalho.

Mas não, eu e Eduardo tomamos o café da manhã como se o ontem tivesse "Tudo bem".

Jason: Bom dia, rapazes!

— Bom dia!

Eduardo: Bom dia.

Eduardo me oferece carona e eu dispenso, pois hoje estou com vontade de ir de bicicleta.

Eduardo: Tudo bem, bom trabalho!

Eduardo me dá um sorriso curto e sereno.

— Obrigado. Com licença.

Jason: Toda!

No trabalho, não vejo meu colega de trabalho e isso deixa levemente preocupado, nossa conversa de ontem me fez entender que existe pessoas com problemas mais sérios que o meu, pelo menos eu sabia onde eu estava me metendo e mesmo assim eu me meti. Já ele tem um histórico familiar complicado, gostaria de oferecer o meu apoio e a minha amizade.

Depois de um tempo ele chega, parece está com uma dor de cabeça imensa, julgo que seja pela a bebida que tomamos na calçada ontem.

Penso em me aproximar, mas uma entrega chega.

No caminho, penso em Eduardo e seu inesperado silêncio, me pergunto se ele não estaria planejando se vingar de mim, e está em silêncio para me pegar desprevenido, pedalo e pedalo com essas dúvidas na minha cabeça, lembro que Carlos quer falar comigo sobre Eduardo e isso também me deixa com uma questão em mente "Porque esse esforço para mostrar que Eduardo vale a pena?"

As pessoas andam tão estranhas comigo ou eu ando muito desconfiado das pessoas?

Na casa, Jason diz para seu filho que meu avô está pedindo mais dinheiro, e que ele não está disposto em dar mais do que deu por um casamento que nem bem está indo. Isso fica incomodando Eduardo por dentro, mas não por que e eu pai se recusa a oferecer mais dinheiro pelo o seu casamento e sim por minha família querer mais pela a minha venda.

Eduardo se levanta do sofá com raiva, ele diz à seu pai que a minha família deveria se envergonhar por esta fazendo essa cena.

Jason então pede para o seu filho se acalmar e pensar na possibilidade de acabar com o casamento de uma vez por todas.

Jason: A gente acha outro rapaz.

Eduardo: Não, isso não.

Eduardo de aproxima de uma foto minha no retrato e a pega nas mãos, Eduardo avisa ao seu pai que só abre mão de mim no dia da sua morte.

Jason preocupado levanta e toca no ombro de seu filho para acalmá-lo e em voz baixa ele promete cuidar da minha família em particular.

Eduardo não responde nada, se retira para fora da casa e com o seu carro vai para bem longe do terreno. Isso já faz Jason saber…

Saber que Eduardo já me ama e não quer desfazer de algo que ele mesmo provocou em nossas vidas, eu fui a desculpa para que ele tomasse um rumo na vida e agora que isso está acontecendo, eles quer mais dinheiro ou até mesmo um marido novo. Eduardo não aceita isso. E Jason pensa no não que terá que dá ao meu avô.

Já estou pra sair, quando de dentro do restaurante vejo o carro de Eduardo parado no estacionamento, isso faz com que eu me sinto protegido, mas também vigiado. Me pergunto se sempre vai ser assim. E se for, por que ele não poderia mudar?

— Até amanhã, pessoal.

Pego a minha bicicleta e vou em direção do carro, Eduardo sai e abre o porta-malas, ele pega a bicicleta das minhas mãos e me abre porta do passageiro para que eu possa entrar, já sinto que isso está ficando melado demais e ele não é assim.

Eduardo: Que tal jantar fora hoje?

Jantar fora? Acho que isso só pode ser um sonho e daqueles que a gente quer tanto que aconteça que confunde com a realidade. O que eu respondo a esse homem que não se parece com homem que eu casei.