Em frente ao espelho.
Leandro
"Preciso me controlar"
"Não posso ceder agora"
"Carlos não está certo"
"Eduardo, é o do mal"
"Segure as pontas"
"Segure as pontas"
Eduardo sai em seu carro Mercedes, de uma forma tão rápida que quase leva os portões juntos com ele. Me pergunto se ele estará indo atrás do mesmo amigo e da mesma bebida que bebeu quando tentou fazer aquele ato grotesco comigo, não sei se sinto medo ou receio, não sei se tranco a porta ou deixo que ele entre. Estou em uma confusão mental nesse exato momento. Mas o que me acalma é lembrar do que a minha avó fazia após discutir com o meu avô, e ela sentava para respirar.
Depois disso, eu me levanto e abro a porta, pego o caminho até a cozinha, não encontro Carlos, por isso vou até o seu quarto nos fundos da casa, bato na porta e ele abre rapidamente parecendo está esperando pela a minha visita. Ele me convida para entrar e sentar.
— Estou aqui para que você me convença de que Eduardo é um bom homem.
Carlos: Onde eu posso começar? Eduardo perdeu a sua mãe muito cedo, sim, ela os abandonou; mas foi como uma morte para Eduardo.
— Foi quando isso?
Carlos se levanta com uma expressão de preocupação. Ele parece relutante em contar sobre esse dia em que a mãe de Eduardo foi embora.
— Você quer que eu dê uma chance a Eduardo, então eu preciso de motivos para fazer isso.
Carlos: A senhora Simas não aguentava mais as humilhações e as agressões que sofria de Jason.
— Ele batia nela?
Carlos: Sim, e a traía também.
— Eduardo está imitando os passos do pai então?
Carlos: Sim, só que Jason era pior. Jason a humilhação chegando a transar com todas as amigas que a mãe de Eduardo tinha, usou de seu poder e conhecimento para acabar com a reputação da senhora Simas.
— E isso porque?
Carlos: Por que lhe dava prazer em fazer isso.
— Que horror.
Carlos: Tudo mudou quando Eduardo nasceu, e foi quando a sua mãe achou a oportunidade de fugir das mãos de Jason.
Me levanto e me aproximo de Carlos, toco em seu braço e digo que isso só me mostrou um lado de Eduardo e não me convenceu ainda de que ele presta.
Carlos se vira e me diz que ainda não disse a parte que marcou Eduardo de uma vez por todas; mas escutamos o motor do carro de Eduardo chegando.
— Vou, mas prometo voltar, quero saber o que aconteceu.
Carlos: E eu prometo te esperar e te contar sobre isso.
Me despeço de Carlos e saio do seu quarto.
Amanhece
Eduardo toma o seu café da manhã, e eu faço companhia, mas ambos em silêncio. Eduardo não quer falar nada que me deixe zangado com ele.
Eduardo: Vai trabalhar hoje?
— Sim, trabalho todos os dias se não notou.
Eduardo: E eles te pagam bem? Pois se não for assim você pode sair e vim trabalhar na empresa comigo o que você acha disso? Seria muito bom ter essa convivência no trabalho.
— Discordo, acho que está bom assim como tá.
Eduardo se cala e pega mais do café.
Me levanto e lhe desejo bom dia saindo da cozinha. Pego minha mochila e meu biscoito e vou para fora, já do lado de fora me pego sorrindo lembrando do que Eduardo me disse.
Eduardo se levanta da cadeira, e sobe até o meu quarto aproveitando que não estou, ele pega a minha cama deitando, parecendo estar me sentindo naquele espaço logo depois de levanta e vai atrás das minhas roupas no meu guarda-roupa. Pegando de novo uma camisa minha e com as suas mãos levando para o seu rosto e a sentindo. Eduardo fico exageradamente excitado.
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Atualizado até capítulo 150
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