Outra manhã se inicia, levanto e repito o ritual de todos os dias.
Carlos: Bom dia, senhor!
— Bom dia, Carlos. E o café?
Carlos: Forte e com pouco açúcar, assim como o senhor deseja.
— Por isso, eu te amo! Sabe disso né.
Carlos: Estou aqui para servi-lo, senhor!
Lhe dou um beijo no rosto e limpo com os meus dedos depois, com meu óculos e meu biscoito, vou para mais um dia de trabalho.
No meio do caminho, recebi uma mensagem da minha mãe me convidando para tomar café com ela.
{Já tomei o meu ☕ Obrigado}
Hoje é o dia do pagamento e eu não vejo a hora de pegar o meu salário para poder comprar umas camisas novas, Eduardo só usa roupa de marca, tenho receio de usar alguma camiseta emprestada e prejudicá-la de alguma forma.
Já na loja, escolhi algumas peças do meu gosto, as pego e vou para o caixa fazer o pagamento, no caminho vejo uma estante com alguns livros, um especial me chamou muito a atenção, por isso o coloco na minha cestinha.
Em casa, estou presenteando Carlos com uma das camisetas, como forma de agradecer a maneira que ele me trata nessa casa, peço para que ele tire a camiseta para experimentar a nova. E não é que Carlos é Gato.
Eduardo: Carlos, o que isso deveria significar? Estão disputando quem tem o peitoral mais definido aqui? Não. Nem precisa responder, apenas vista logo essa camiseta e me deixe sozinho com o meu marido.
Carlos: Sim senhor.
— O que você quer?
Eduardo: Te presentear com esse Rolex, vai combinar com essa roupa nova que estava exibindo antes de eu chegar, quer dizer. Interromper né.
— Obrigado?
Pego o presente e dou as costas para Eduardo que não tenta me impedir, subo para o meu quarto com um nó na mente, não consigo entender esse homem que uma hora está bem e na outra não.
Carlos: Te trouxe encrencas? Peço desculpas se esse foi o caso.
— Magina Carlos, Cachorro que late não morde.
Carlos: Você está fazendo bem para o Eduardo, acredite nisso.
— Será?
Na janela deixo que Carlos esvazie meu quarto com sua presença, penso no que ele falou e acho difícil ser isso ser verdade.
Eduardo parece ter a mim como um mimo bobo que uma hora ou outra não terá mais serventia para ele me pergunto se será bom ou ruim acontecer isso.
Estaria eu começando a gostar desse homem arrogante e mimado?
Amanhece
Eduardo me espera na cozinha para dessa vez tomar café da manhã comigo.
— Carlos!
Eduardo: Acho que ele saiu para fazer o mercado.
— E o meu café?
Eduardo: Ele fez antes de sair.
Tomo o meu café apressado e dessa vez me despeço de Eduardo que me oferece carona.
— Tudo bem! Vamos.
Anoitece
Eduardo está no meu quarto, abrindo o meu guarda-roupa ele pega uma camisa minha e com suas mãos a leva para o nariz, a sentido.
Pego ele no flagra e questiono o que ele faz no meu quarto.
Eduardo: Passou da hora da gente dividi-lo, não acha?
— Não, não acho. Pode sair? Preciso me trocar.
Eduardo se retira do meu quarto em passos lentos.
Carlos: Senhor? Posso entrar.
Eduardo: Pode!
Carlos se aproxima de Eduardo e tocando em seu ombro pede que ele tenha paciência com Leandro.
Carlos: Ele ainda é um menino, e precisa de tempo.
Eduardo: Um menino que precisa se tornar um homem e logo.
Escuto isso enquanto passo pelo o corredor e isso me faz perder a vontade de jantar ou até mesmo de ficar no meu quarto. Por isso vou para o jardim, assistir as estrelas no céu.
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Atualizado até capítulo 150
Comments
Santos 💗
😯😲 não passa nada despercebido né?🤣🤣🤣
🤤
2024-06-03
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