Amanhece e eu estou com os olhos pregados, não consegui pegar no sono deitado nessa cama. Suponho que pode ser que seja minha primeira vez dormindo nesses lençóis, me levanto e vou para um banho quente e relaxante, não demorando muito, me arrumo e caminho até a cozinha grande. Estou com fome!
— Bom dia, Carlos!
Carlos: Bom dia senhor! Dormiu bem?
— Por aí, e Eduardo?
Carlos: No escritório com o senhor Jason.
— Tem café?
Aproveito o tamanho do caneco e encho ele de café o que eu adoro, e o que já me desperta e me anima.
Depois do único cole que dou, pego um clube social dentro do armário e vou para um banho de sol no Jardim. Coisa que eu costumo fazer todos os dias, com um jornal na minha mão esquerda, escuto da boca da Maria, a empregada que estão contratando entregadores no restaurante chique que tem próximo da mansão, paro e penso que essa era uma grande oportunidade para não ser depreende de Eduardo ou pior, do seu pai Jason.
E de cara, consigo o que almejo, a vaga de entregador é
meu, eles até me deram uma moto velha que estava parada nos fundos do restaurante.
No meu primeiro dia de trabalho, faço várias entregas e acredite se quiser, conseguir uma boa gorjeta de uma senhora que me disse ter animado o dia dela com minha beleza de menino jovem, eu nem quis aceitar os 100 dólares, mas ela insistiu e eu não quis ser desagradável.
Já são sete horas e é quando o restaurante encerra às entregas, e eu suspiro com um ar de satisfação, conto o meu dinheiro que consegui e guardo no meu bolso direito. Olho para o meu caminho de volta e vou caminhando.
Nessa noite, eu janto acompanhado apenas de Jason. Eduardo não está na casa e me importo pouco com isso
Durmo nessa noite, graças a Deus!
Despertador me acorda, de repente a noite se transformou em dia e já está na hora de levantar.
Novamente tomo um café forte e novamente nem não vejo Eduardo, nem pintado, me pergunto se a minha presença incomoda aquele filhinho de papai, mas se esse for o caso, até prefiro, assim não terei que fingir tolerar a sua presença arrogante ou até mesmo beija e aqueles lábios avermelhados ou pior abraçar aqueles braços firmes e fortes, me livro dessas besteiras que os casais fazem sem parar.
Carlos: Tudo bem senhor? Está precisando de algo?
— Oh, não! Desculpa por atrapalhar a passagem Carlos.
4 semanas depois…
E nada muda nessa casa, onde só escuto a voz dos empregados que eu tanto gosto. Carlos e Maria!
Eduardo: Bom dia, Leandro!
— E não é que ele fala?
Eduardo: Continua com as suas ironias?
— Não… Bom dia!
Eduardo quer me levar até o meu emprego, me pergunto onde ele conseguiu a informação de que estou trabalhando e por que se importa com a minha segurança logo agora, ou não, ele apenas que me oferecer um pouco de sua atenção pateticamente disputada?
Eduardo parece realmente querer saber o que eu faço e deixo de fazer no restaurante, parece está enciumado com o tanto que sou querido pelos os clientes, julgo que ele já está gostando de mim ou só é um homem obsessivo. Já que apenas estamos 5 semanas juntos.
Já está acabando o dia, quando recebo uma mensagem do Eduardo questionando que hora estarei voltando pra casa, isso já está me incomodando, não gosto de ser controlado por ninguém.
Em casa
— Boa noite!
Eduardo: Boa noite. Trabalhando até essa hora?
— Não estava em uma festa, né.
Eduardo: Chega dessas ironias Leandro!
Sua forma firme de me responder me surpreende.
Parece até que ele está mesmo bravo, o que não acredito que seja, ele só quer me controlar.
— O que você tem?
Eduardo: Hoje iremos jantar juntos, então sugiro que vá trocar essas vestes por algo mais apropriado.
Pode parecer bizarro, mas gostei desse lado autoritário do filhinho de papai.
— Sim senhor!
Subo por um banho rápido e por um look apropriado.
Escolho um todo preto, vai que ele também tenha loucura com cores. Então preciso ficar esperto.
— Aqui estou eu!
Eduardo me olha de longe, medindo cada detalhe do meu corpo, se aproxima lentamente segurando um copo de uísque na mão, agora mais perto de mim, ele usa de gentileza para me oferecer um drink, pego o seu de suas mãos e dou um gole, e devolvo agradecendo Eduardo elogia a minha escolha de roupa e diz que o meu uniforme não combina comigo.
Eduardo: Agora, porque trabalhar? Você já não tem tudo que necessita?
— Pensando assim, sim!
Eduardo: Então? Trabalha para me provocar? É isso?
— Não é o caso, Trabalho para mim mesmo, para que eu tenha o meu dinheiro, e não dependa do meu marido.
Eduardo: Que grande besteira, quer ser um homem independente agora? Depois de ter sido vendido por sua própria mãe? Que ironia.
— Pense o que quiser, esse sou eu e essa é a minha vontade, sou seu marido, não seu criado. Acostume-se com isso, pois eu não costumo ceder à vontade alheia.
Eduardo: Deveria, sou seu marido e você me deve obediência. Caramba!
— Não me faça rir da sua cara, não estamos em 1940 e se você ainda não percebeu, somos o contrário do padrão.
Eduardo: Não me interessa Leandro, você vai me obedecer por bem ou por mal.
Me aproximo de seu rosto e o encaro.
— Então eu prefiro o mal!
Eduardo: Então se prepare para os dias ruins chegarem.
— Que chegue, não vou a lugar nenhum.
Carlos teme pelo o meu bem estar, pois sabe que Eduardo por mais que seja um bom chefe, é um homem muito frio e vingativo, acostumado com as pessoas a curvarem a sua vontade. Mas eu não vou. Se eu ceder agora, terei que fazer isso várias vezes.
Eduardo: Não vai mesmo!
No meu quarto penso nas coisas que Eduardo poderia fazer contra mim, não o tiro do tipo de cara que mata ou que maltrata fisicamente, mas mesmo assim preciso ficar atento ao meu novo e recente inimigo.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 150
Comments
Sofi ♥️
🤭🤭😂😂
2024-05-18
0
Sofi ♥️
Ksksksk Você falando assim dele tá parecendo que andou reparando no seu marido né?Fala com tanto gosto kkkkk
2024-05-18
1
Roseane Pereira
/Curse//Curse//Curse//Curse//Curse//Curse//Curse//Curse/
2024-02-04
1