Cansado da rotina, vou até a casa que costumava ser minha, reencontrar o minha avó que foi a único contra o meu casamento, afinal, ela não estava nem sabendo.
— Vovó?
Vovó: Leandro! Onde você estava meu filho?
— Meu pai não falou nada?
Vovô ainda não sabe sobre o meu casamento.
Vovó: Leandro, meu filho, porque se foi da casa desse jeito? Seu pai estava muito preocupado por você, o que lhe deu na cabeça para fazer uma coisa dessas?
— Vovó, onde está o meu pai?
Vovó: No ateliê essas horas, o trabalho dele aumentou. De umas semanas pra cá.
— Imagino, e você vovó? Como se sente? Anda tomando os seus remédios?
Vovó: Fazer o que meu filho, não tenho outra opção a não ser tomá-los.
— É importante para a senhora, Vó.
Vovó: Olha, acho que é seu avô chegando!
Não, é o meu pai.
Sandro: Filho? O que faz aqui? E o Eduardo?
Meu pai me arrasta para o seu escritório.
— Não me admiro, minha avó ainda não saber o que você e o meu avô me fizeram.
Sandro: Sabe que sua avó é de idade, e não deve encher a cabeça dela com essas coisas
— Eu não falei nada, mas nem preciso fazer isso para que ela note a minha infelicidade.
Luís (Avó): Senhores? O que fazem no escritório?
Sandro: Nada pai, Leandro que veio nos cumprimentar.
Luís: Leandro, meu neto, como está o casamento?
— Meu Deus! Como vocês são cínicos.
Luís: Cínicos porque? Só estamos preocupados com o seu bem estar, meu neto.
— Preocupados com o dinheiro que ainda recebem do pai do Eduardo.
Sandro: Quem te disse isso?
— Ninguém, apenas estou supondo, aquele dinheiro não pode ter sido o único e nós sabemos bem que Jason já tirou sua sociedade, então porque vocês ficariam calados?
Luís: Não ficamos, e logo você vai descobrir mais sobre esse assunto
Sandro: Mas pai…
Luís: Sandro, nem mais uma palavra.
Saio daquele escritório e vou me embora sem me despedir de minha avó, não quero ter que mentir para ela assim como eles já mentiram, penso que se pudesse haver um jeito de contar o que aconteceu para ela e assim poder tirar ela dessa casa e levá-la para morar comigo e com Eduardo na Mansão.
Enquanto não posso fazer nada para a minha avó, vou até o Instituto AACD para fazer uma doação para as crianças portadoras de deficiências. Isso me faz bem.
Deu o meu horário e eu retorno a mansão, já está anoitecendo e eu encontro Eduardo na sala com o seu pai, parece ser uma conversa de negócios.
Interrompe Carlos na cozinha e mais uma vez lhe presenteio com uma calça jeans, que ele por razão ama e me agradece com o seu sorriso gentil.
Carlos: Não precisa senhor!
— Pra combinar com a camiseta.
Subo e logo preciso descer de novo, hoje estamos jantando mais cedo, já que Jason precisa acordar de madrugada para fazer uma viagem, uma viagem que ninguém sabe a respeito, nem mesmo Eduardo, seu filho. Me pergunto se isso tem a ver com o meu avô e sua última palavra para mim.
Terminando o jantar, vou para a cozinha fazer companhia a Carlos e a Maria, sinto um leve tédio. Esse casamento está causando esse tédio.
Eduardo se levanta deixando seu prato na mesa e vai até o seu quarto, logo depois vejo ele descer todo arrumado parecendo que está atrasado para chegar em algum lugar, antes que ele perceba que estou olhando viro minha cabeça para o outro lado.
Eduardo: Carlos! Meu carro.
Carlos: Já está pronto senhor.
Eduardo: Obrigado, fui!
Eduardo sai para um lugar que eu desconheço fazer coisas que um homem casado não deve fazer, muito menos um homem qualquer que usa sua força para a violência, naquela noite, Eduardo forçou relações com um amigo e isso fez com que ele chegasse em casa depois desconfiado e culpado. Batendo na minha porta.
Eduardo: Tira a sua roupa?
— O que? Ficou louco!
Eduardo: Cala a boca e tira logo essa roupa. Agora!
— Não!
Mas o meu não foi o suficiente para Eduardo parar e pôr a mão na consciência, ele usou da sua força, de sua agressividade para beijar o meu pescoço, tocar o meu corpo e ainda me marcar com os seus dentes, a única coisa que ele não fez foi usar de seus órgãos e nem os meus, ele parou depois de quatro intermináveis minutos.
Ele sai pela a porta totalmente bêbado ou drogado, não sei, mas o que eu sei é que ele estava com o demônio nos olhos, me levanto calmamente e vou para o banheiro, lágrimas caem dos meus olhos, passando do meu rosto e saltando no ar, me jogo no banheiro depois de ligar o chuveiro, com roupa e tudo tomo o banho mais doloroso de toda a minha vida.
Desligo o chuveiro e fico ali mesmo com os fechados, não consigo pensar em nada além do homem em cima de mim me beijando, me mordendo, isso mexeu com o meu psicológico e me trouxe medo. A impunidade e a impotência, penso no que eu posso fazer a partir de agora, estou dentro da casa desse homem, casado com esse homem e devendo milhões a esse homem.
Junto as minhas forças e me levanto daquele chão. Com os olhos cheios de ódio, eu juro me vingar de Eduardo.
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Atualizado até capítulo 150
Comments
Mel Sousa
já li uma história parecida com. essa.
2023-11-17
4
Veronica Tiburski Coelho
espero que ele se apaixone pelo Carlos kkkkkk melhor que o Eduardo
2023-01-29
6
Eni Firmino Nascimento
Coitado
2023-01-29
1