Novidades para a banda. Primeiro eles tinham pensado que ele tinha tido um
ferimento na cabeça, ou um colapso mental. Depois que ele tinha mostrado as
presas para eles, eles mudaram de ideia. Eric tinha até mesmo admitido que ele
não estava particularmente surpreso. “Eu sempre soube que havia vampiros,
cara”, ele tinha dito. “Porque, você sabe como há pessoas que você conhece,
como sempre parecem as mesmas, mesmo quando elas estão, tipo, uma centena
de anos de idade? Como David Bowie? Isso é por que elas são vampiros.“
Ele tinha deixado de lado de lhes dizer que Clary e Isabelle eram
Caçadoras de Sombras. Esse não era um segredo dele para se contar. Nem eles
sabiam que Maia era uma lobisomem. Eles sabiam apenas que Maia e Isabelle
eram as duas garotas gatas que tinham, inexplicavelmente, concordado em
namorar Simon. Eles tomaram isso no que Kirk chamava de seu magnetismo
sexy de vampiro. Simon realmente não se importava do que eles chamavam isso,
desde que eles nunca escorregassem e dissessem a Maia e a Isabelle de uma sobre
a outra. Até agora ele tinha conseguido, com sucesso, convidá-las em
apresentações alternadas, então elas nunca apareceram nas mesmas e ao mesmo
tempo.
“Talvez você pudesse mostrar as presas no palco?” Eric sugeriu. “Só, tipo,
uma vez, cara. Um vislumbre para a multidão.”
“Se ele fizesse isso, o líder dos vampiros da cidade de Nova York mataria
todos vocês”, Clary disse. “Vocês sabem disso, certo?” Ela sacudiu sua cabeça na
direção de Simon. “Eu não acredito que você disse a eles que é um vampiro”, ela
adicionou, abaixando sua voz para que apenas Simon pudesse ouvir. “Eles são
idiotas, no caso de você não ter notado.”
“Eles são meus amigos”, Simon murmurou.
“Eles são seus amigos, e eles são idiotas.”
“Eu quero que as pessoas que eu gosto saibam a verdade sobre mim.”
“Oh?” Clary disse, não muito gentil. ”Então quando você vai contar para
sua mãe?”
Antes que Simon pudesse responder, houve uma pancada alta na porta da
garagem, e um momento depois ela deslizou, deixando que mais luz do outono
se derramasse lá dentro. Simon olhou de esguelha, piscando. Era um reflexo,
realmente, deixado de quando ele tinha sido humano. Não levava mais do que
Um segundo para seus olhos se ajustarem a escuridão ou a luz.
Havia um garoto em pé na entrada da garagem, as costas iluminadas pelo
sol brilhante. Ele segurava um pedaço de papel em sua mão. Ele o olhou incerto,
e então se voltou para a banda. “Ei”, ele disse. “Aqui é onde eu posso encontrar a
banda Dangerous Stain8
?”
“Nós agora somos o Dichotomous Lemur9
,” Eric disse, vindo a frente.
“Quem quer saber?”
“Eu sou Kyle”, disse o garoto, mergulhando sob a porta da garagem. Se
endireitando, ele jogou para trás o cabelo castanho que caia sobre seus olhos e
estendeu seu pedaço de papel para Eric. ”Eu vi que vocês estão procurando um
cantor.”
“Whoa”, Matt disse. “Nós colocamos esses folhetos, tipo, um ano atrás, eu
me esqueci totalmente deles.”
“Sim”, Eric disse. “Nós estávamos fazendo algumas coisas diferentes
naquela época. Agora, na maior parte, desligamos os vocais. Você tem
experiência?”
Kyle — que era muito alto, Simon viu, embora de forma alguma
desengonçado — deu de ombros. “Não de verdade. Mas digo que posso cantar.”
Ele tinha uma dicção lenta, leve e pausada, mas a oeste do que ao sul.
Os membros da banda olharam incertos um para o outro. Erik coçou atrás
de sua orelha. “Você pode nos dar um segundo, cara?”
“Claro”, Kyle mergulhou para fora da garagem, deslizando a porta fechada
atrás dele. Simon podia ouvi-lo assobiando levemente do lado de fora. Soava
como “She’ll Be Comin’ Round the Mountain.10” Também não estava bem
afinado.
“Eu não sei”, Eric disse. “Eu não tenho certeza de que podemos usar
alguém novo agora. Porque, quero dizer, nós não podemos dizer a ele sobre essa
coisa de vampiro, podemos?”
“Não”, Simon disse. “Vocês não podem.”
“Bem, pronto.” Matt deu de ombros. “É uma pena. Nós precisamos de um
cantor. Kirk é uma droga. Sem ofensas, Kirk.”
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Atualizado até capítulo 31
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