Candelabros no corredor central. Ela se agarrou a Jace, feliz por que havia pouca
luz no elevador então ela não podia ver seu próprio rosto queimando no espelho.
“Talvez eu possa ficar”, ela sussurrou. “Só mais um pouco.”
Ele não disse nada. Ela podia sentir a tensão nele, e ela mesma se enrijecer
— era mais do que apenas a tensão do desejo. Ele estava tremendo, seu corpo
inteiro tremendo enquanto ele enterrava seu rosto na dobra de seu pescoço.
“Jace”, ela disse.
Ele então a soltou, subitamente, e deu um passo para trás. Suas bochechas
estavam coradas, seus olhos febrilmente brilhantes. “Não”, ele disse. “Eu não
quero dar a sua mãe nenhum motivo para não gostar de mim.” Havia um tom
em sua voz. “Ela já pensa que eu sou a segunda vinda de meu pai—“
Ele se interrompeu, antes que Clary pudesse dizer: Valentine não era seu
pai. Ele era geralmente muito cuidadoso ao se referir a Valentine Morgenstern
pelo nome, nunca como meu pai — quando ele mencionava Valentine.
Geralmente eles se afastavam do tópico, e Clary nunca tinha admitido a Jace que
sua mãe se preocupava que ele fosse secretamente como Valentine, sabendo que
até mesmo a sugestão o machucaria bastante. Na maioria das vezes ela fazia tudo
que podia para manter os dois separados.
Ele se afastou antes que ela pudesse dizer alguma coisa, e puxou aberta a
grade do elevador. “Eu te amo, Clary”, ele disse, sem olhar para ela. Ele estava
olhando para dentro da igreja, para as fileiras de velas iluminadas, seus reflexos
dourados refletidos em seus olhos. “Mais do que eu jamais—“ Ele se
interrompeu. ”Deus. Mas do que eu provavelmente deveria. Você sabe disso, não
é?”
Ela saiu do elevador e se virou para encará-lo. Havia uma centena de coisas
que ela queria dizer, mas ele já estava olhando para longe dela, empurrando o
botão que traria o elevador de volta ao piso do Instituto. Ela começou a
protestar, mas o elevador já estava se movendo, as portas fechando atrás,
enquanto ele chacoalhava seu caminho de volta acima. Elas fecharam com um
clique e ela olhou para elas por um momento; o Anjo estava pintado na
superfície dele, asas estendidas, olhos elevados. O Anjo estava pintado sobre
tudo.
Sua voz ecoou dissonantemente no salão vazio quando ela falou.“Eu também te amo”, ela disse.“SABE O QUE É IMPRESSIONANTE?” ERIC DISSE, BAIXANDO
suas baquetas. “Ter um vampiro na nossa banda. Isso é a coisa que realmente vai
nos levar para o topo.”
Kirk, abaixando o microfone, rolou seus olhos. Eric sempre estava falando
sobre colocar a banda no topo, e até então nada tinha acontecido. O melhor que
eles tinham feito foi uma apresentação na Knitting Factory, e apenas quatro
pessoas tinham ido. E uma delas tinha sido a mãe de Simon. “Eu não vejo como
isso pode nos levar para o topo se não somos permitidos dizer a alguém que ele é
um vampiro.”
“Que pena”, Simon disse. Ele estava sentado em uma das caixas de som,
próximo a Clary, que estava absorvida enviando um texto para alguém,
provavelmente Jace. “Ninguém iria acreditar de qualquer forma, por que veja —
aqui estou eu. Daylight.” Ele levantou seus braços para indicar o sol se
derramando através dos buracos no teto da garagem de Eric, que era o atual local
de ensaio deles.
“Isso dá algum impacto em nossa credibilidade.” Matt disse, puxando seu
brilhante cabelo ruivo para fora de seus olhos e olhando de esguelha para Simon.
“Talvez nós pudéssemos usar presas falsas.”
“Ele não precisa de presas falsas”, Clary disse irritada, baixando seu celular.
“Ele tem presas de verdade. Vocês as viram.”
Era verdade. Simon tinha posto para fora suas presas, quando revelou as
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Atualizado até capítulo 31
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