Suspensa. Eles não são imortais, mas eles envelhecem muito lentamente.”
“Que pena”, Simon disse, os olhando. “Eles não parecem manter suas
aparências.”
Isabelle se empertigou. “E eles estão vindo para cá. Eu aposto que
descobriremos o que eles querem.”
Os humanos subjugados se moviam como se eles estivessem sob rodas.
Eles pareciam não estar dando passos tanto quanto deslizando a frente sem som.
Levou a eles apenas segundos para atravessarem o restaurante; no instante que
eles aproximaram da mesa de Simon, Isabelle tinha sacado o afiado punhal
parecido com estilete para fora da ponta de sua bota. Ele repousava na mesa,
brilhando nas luzes fluorescentes do restaurante. Ele era sombrio, prata pesada,
com cruzes marcando em ambos os lados de seu cabo. A maioria das armas
repelentes vampiras parecia ostentar cruzes, por suposição, Simon pensou que a
maioria dos vampiros eram cristãos. Quem imaginaria que seguir uma religião
minoritária poderia ser tão vantajoso?
“Estão perto o suficiente.” Isabelle disse, enquanto os dois subjugados
paravam ao lado da mesa, os dedos dela a milímetros do punhal. “Vocês dois,
digam o que querem.”
“Caçadora de Sombras.” A criatura da esquerda falou em um sussurro
sibilado. “Nós não sabíamos de você nesta situação.”
Isabelle levantou uma delicada sobrancelha. “E qual situação seria essa?”
O segundo subjugado apontou um longo dedo cinza para Simon. A ponta
da unha era amarelada e afiada. “Nós temos negócios com o Daylighter.”
“Não, vocês não tem”, Simon disse. “Eu não tenho ideia de quem são
vocês. Nunca os vi antes.”
“Eu sou o Sr. Walker”, disse a primeira criatura. “Ao meu lado está o Sr.
Archer. Nós servimos ao mais poderoso vampiro na cidade de Nova York. O
chefe do grande clã de Manhattan.”
“Raphael Santiago”, Isabelle disse. “Nesse caso vocês sabem que Simon não
é parte de nenhum clã. Ele é um agente livre.”
Sr. Walker sorriu um sorriso leve. “Meu mestre esta esperando que esta
situação pudesse ser alterada.”
Simon encontrou os olhos de Isabelle do outro lado da mesa. Ela encolheuombros. “Raphael não disse a você que ele queria que você ficasse longe do
clã?”
“Talvez ele tenha mudado de ideia”, Simon sugeriu. “Você sabe como ele é.
Genioso, caprichoso.”
“Eu não saberia. Eu não tenho o visto desde aquela vez que você ameaçou
matá-lo com um candelabro. Embora ele tenha levado isso numa boa. Nem
vacilou.”
“Fantástico”, Simon disse. Os dois subjugados estavam olhando para ele.
Seus olhos eram de uma cor cinza pálida esbranquiçada, como neve suja. “Se
Raphael me quer no clã, é porque ele quer algo de mim. Vocês podiam muito
bem me dizer o que é.”
“Nós não estamos a par dos planos de nosso mestre”, Sr. Archer disse em
um tom altivo.
“Então, sem chance”, Simon disse. “Eu não irei.”
“Se você não quiser vir conosco, nós estamos autorizados a usar de força
para levá-lo.”
O punhal pareceu saltar para a mão de Isabelle; ou pelo menos, ela mal
pareceu se mover, e ainda assim ela o estava segurando. Ela o girou levemente.
“Eu não faria isso se fosse você.”
Sr. Archer mostrou seus dentes para ela. “Desde quando as crianças do
Anjo tornaram-se os guarda-costas para inferiores Seres do Submundo? Eu
acharia que você está além desse tipo de negócios, Isabelle Lightwood.”
“Eu não sou a guarda-costas dele”, Isabelle disse. “Eu sou a namorada dele.
O que me dá o direito de chutar seu traseiro se você o incomodar. É como
funciona.”
Namorada? Simon ficou perplexo o suficiente para olhar para ela surpreso,
mas ela estava olhando para os dois subjugados, seus olhos escuros cintilando.
Por um lado ele não achava que Isabelle sequer referiu a si mesma como
namorada dele antes. Por outro lado isso era característico de quão estranha sua
vida tinha se tornado, de que essa era a coisa que o tinha mais surpreendido hoje
à noite, além do fato de que ele tinha acabado de ter sido convocado para um
encontro pelo mais poderoso vampiro em Nova York.
“Meu mestre”, disse Sr. Walker, no que ele provavelmente pensou que
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Atualizado até capítulo 31
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