Capitulo 17

Ele retorna ao jogo, volta até a caverna, a abre e entra, ao chegar, Luna ainda estava chorando:

— Luna, por favor, pare de chorar, temos de retornar ao nosso treinamento... Você não poder se deixar abater desse jeito, andei pensando, se não tiver outro jeito de curá-la, que não envolva me transformar ou morrer, iremos ao olho do mundo, mas preciso que você dê duro, pois seu nível de luta é muito baixo, vou lhe ensinar luta corpo a corpo, mas vou lhe pedir, para não usar mais sua magia, e se formos ao olho do mundo e acontecer algo comigo, você não poderá me curar, pois não quero que se machuque por minha causa, ok?

— Mas Mirima, não posso te perder.... não suportaria que algo acontecesse com você.

— Você não irá me perder, mesmo que aconteça algo comigo, e você não me cure, lembra que você falou que sou o elfo mais poderoso desse mundo, então eu acredito em você. —  diz Mirima sorrindo — e você também têm de acreditar.

— Está bem. — diz Luna enxugando as lágrimas — eu vou acreditar, chegaremos juntos onde precisar, e passaremos por todos os perigos.

— Com relação ao que eu te disse... — ele suspira. — me desculpe, não pretendia te magoar, é que, também te amo, mas não me acho digno de você.

— Mas, acho que você está a minha altura, Mirima — diz ela se aproximando e acariciando o rosto de Mirima, olhando-o carinhosamente nos olhos.

Deixando a Mirima, ou melhor, a pessoa por trás do NPC, com o coração a mil, o jogo era tão perfeito, que podia sentir como se tivesse o tocando de verdade,  não queria parar de jogar aquele jogo, era a primeira vez que o tratava assim, estar perto dela, sentir-se amado por ela, mesmo que seja através de um avatar, e mesmo que o avatar não tivesse a aparência real dela, de saber ser Luna, por trás do avatar, era o que lhe importava, e vê-la ali dizendo ser importante, ele queria cada vez mais, poder abraçá-la, beijá-la e tê-la nos braços, mas precisava se conter, pois não poderia jogar durante muito tempo com ela, mesmo que quisesse que o tempo parasse naquele momento, não podia perder o foco, que era tirá-la de dentro do jogo em segurança.

— Bom, vamos treinar um pouco lá fora, venha comigo. — diz Mirima respirando fundo, e tentando evitar o toque dela.

Luna o segue para fora da caverna, estava começando a entardecer no jogo.

— Fique em posição defensiva.

Ela se posiciona, ele acerta, alguns detalhes na posição dela:

— Veja, você tem de subir mais o punho, senão sua defesa não estará totalmente fechada, vê eu poderia te acertar facilmente no rosto — diz Mirima, mostrando para ela.

— Entendi, mas como fica a parte da defesa de meu tronco?

— Para isso estarei fazendo uma armadura amanhã, com minha nova essência, pois você me purificou... a um custo muito alto. — diz Mirima pegando na mão dela, e vendo os dedos, que estavam escurecidos.

— Isso não importa Mirima, pelo menos agora você pode me ajudar melhor, e pode ir comigo a vila dos elfos.

— Sim, mas ao custo da sua dor… não é certo.

— Com certeza eles encontrarão um jeito de me curar...

— Luna, você me disse que sei tudo sobre esse mundo, o único que poderia lhe dar a resposta de como te curar sou eu, você sabe o custo disso, e mesmo assim acredita que existe outra forma?

Luna olha tristemente para o chão, realmente Mirima estava certo, se ele lhe havia dito que o único jeito seria a custo da vida dele, e que a outra alternativa que tinham era finalizar o jogo, não tinha mais esperança que existisse outra forma, mas quem sabe, Augusto poderia ter digitado outra forma de cura, e eles descubram via outro personagem do jogo, ou poderiam também perguntar aos carvalhos que tinham no caminho até a vila dos elfos...

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