Capitulo 13

Quando ela pegou as espadas gêmeas e caiu ao chão, ele se arrependeu de deixá-la tentar tomar um atalho, e de ter usado trapaça para criar aquelas armas, e foi imediatamente tentar retirar as espadas das mãos dela, mas é repelido pelas espadas, pois era tarde demais agora a essência delas haviam entrado em Luna e a dela, nas espadas, e se alimentariam da força vital dela até que esta morresse.

— Luna.... Luna acorda... por favor não me deixe. — diz Mirima desesperado, apoiando Luna em seus braços.

Luna abre os olhos devagar, e pergunta com uma voz fraca, sem perceber que de alguma forma aquele NPC estava chorando, coisa que não estava na programação dele:

— O que aconteceu, que dor horrível foi essa, que senti a pouco?

Mirima a abraça e tirando a máscara que ele usava, beija o rosto de Luna diversas vezes sem conseguir se conter, esquecendo complemente de sua condição, ela o empurra com força, e o olha com asco, estremecendo por sentir sua pele fria e úmida:

Mirima ao perceber o que havia feito tenta agir de forma natural, colocando novamente a máscara, apesar de magoado pela reação dela, mas diz se inclinando:

— Este servo pede mil desculpas...

— Me explica por favor o que ocorreu, que dor lascinante foi essa?

— Calma, vou lhe explicar o que aconteceu, a essência maligna das minhas espadas, se ligaram a sua essência.

— O que vai acontecer agora? — pergunta Luna assustada.

— Agora você vai ter de aprender a lutar com as espadas, sem usar magia, só em caso de extrema urgência.

Ele não consegue dizer-lhe, que agora as espadas estavam se alimentando da força vital dela, pois não queria desesperá-la, mais do que já estava.

— Como posso usar estas armas, então?

— Elas são espadas gêmeas, e extremamente afiadas, você terá de aprender a usá-las, de forma física somente, e não poderá pensar em usar magia, teremos de ir até a vila dos elfos, sem usar magia, lá têm muitas armadilhas para evitar forasteiros... Toda vez que, usá-las de forma mágica, sua força vital será sugada e você ficará, mais fraca e com mais dificuldade de se recuperar.

— Você não consegue entrar, usando magia de teletransporte, Mirima?

— Quem dera... lembre-se que sou um elfo negro, não pertenço mais à vila, e nunca tive necessidade de entrar lá.  — mente Mirima.

Claro, se Enzo quisesse poderia desarmar facilmente as armadilhas que estavam programadas, mas ele pensa que ela poderia desconfiar que ele estava ali no jogo com ela e se afastar de Mirima, e não podia correr este risco.

Nesse momento Luna tira-lhe a máscara, e acaricia aquela pele fria, e uma lágrima escorre dos olhos de Mirima:

— Não olhe para mim, sou muito... — diz Mirima, tentando cobrir o rosto com as mãos

— Shhhh, a aparência externa não é o que importa, você não é mal, me perdoe por ter te magoado, sei que fui uma má pessoa ao lhe fazer esconder sua aparência... a partir de agora não precisa mais se esconder atrás da máscara, pelo menos não de mim.

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