Capítulo 3

Luna caminha sem rumo por cerca de meia hora, ainda não acreditando que aquilo estava acontecendo com ela, nisso acaba parando próximo a uma gruta, onde se depara com dois seres com corpos femininos, mas no lugar dos braços tinham asas, e no lugar das pernas eram pés de aves de rapina, estavam destroçando e comendo um leopardo, e neste momento repara que já estava escuro, e que os últimos raios de sol haviam se despedido, há algum tempo, a única iluminação que tinha agora era da lua de um brilho pálido e as belíssimas estrelas, no céu límpido e escuro:

— Jura Augusto, harpias, por que não imaginei isso? —  suspira ao mesmo tempo, assustada e indignada, pois aqueles seres não eram criações dela.

As harpias têm uma super audição, imaginou que Augusto do jeito que é saudosista, não faria nada diferente do natural, só tinha que dar um jeito de sair dali o mais silenciosamente possível, mas era tarde demais, pois sem querer havia pisado em um galho no chão que se parte fazendo barulho, chamando assim a atenção das harpias, que voam rapidamente em sua direção…

As harpias ferozes voam dando rasantes sobre Luna, que nada pode fazer além de se desviar de suas garras tão afiadas como lâminas. Porém, diferente do que pensava, as harpias não a atacavam apenas para se alimentar, era do extinto natural delas brincar e caçar a presa sempre, e quanto mais difícil melhor seria, para alimentar seu ego predatório, caçavam por esporte.

Para Luna não havia muita escolha, se ficasse às harpias a torturariam e a despedaçariam com suas garras, e se corresse, voariam em sua perseguição e uma hora a venceriam pelo cansaço a alçando, matando-a por esporte, como não tinha muita escolha, resolveu, tentar correr o máximo que podia em busca de um abrigo, perseguida pelas harpias que estavam brincando sadicamente com ela, estavam se divertindo fazendo-a correr, em pânico… quando Luna é surpreendida, por um ser saindo dentre as árvores, sua pele era de um roxo pálido como a de um cadáver, tinha unhas enormes, olhos negros… Ela paralisa, com aquela aparição, enquanto seu sangue congelava nas veias, ele caminha tranquilamente em direção das harpias que estavam descendo em mais um rasante, sem que elas tivessem tempo de desviar, ele as decapita de um só golpe, a uma certa distância de Luna que observava tudo horrorizada, espirrando sangue para todos os lados, sem pestanejar, sujando a Luna e seu vestido.

Enquanto Luna olhava a cena perplexa, reconhece o ser, era um elfo negro, mas quando sente os olhos dele sobre ela, Luna estremece e fica assustada, pois sabia do extinto assassino deles. Augusto havia falado, que só um bom jogador com um nível alto de experiência poderia enfrentar esse ser perigoso sozinho.

Quando Luna dá por si, corre o mais rápido que suas pernas trêmulas permitiam, estava apavorada de medo, com o coração palpitando muito rápido, corria por sua vida, tropeçando e caindo diversas vezes no caminho, e se enroscando e se arranhando em alguns galhos que encontra no caminho, enquanto é perseguida, é impossível enfrentá-lo desarmada, quem os encontrasse na situação que estava, só tinha duas escolhas correr e tentar despistar o elfo ou se esconder antes de ser avistado, mas para ela era tarde a única escolha que tinha agora, era correr o mais rápido que suas frágeis pernas permitissem, e rezar para ele desistir dela, mas o elfo a perseguia insistentemente tão rápido que quase podia tocá-la.

Já estava cansada, e não aguentava mais, mas não podia desistir, precisava a todo custo despistá-lo, mas aquele elfo corria tão rápido, mais rápido do que ela imaginava.

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