Capitulo 4

Mas sabia que se a alcançasse estaria perdida, pois seria despedaçada de um só golpe, como uma folha de papel, mas não tinha tempo de pensar e nem de olhar para onde estava indo, quando têm a impressão de ter despistado o elfo, olha para trás, pois não estava mais aguentando correr e acaba caindo em um buraco e torcendo o tornozelo na queda, tenta sair sem sucesso, o que faz com que o elfo a alcance e pule no buraco sem esforço algum.

O que a deixa desesperada, pois agora não tinha mais como fugir, estava encurralada como um animal indefeso, quando pensa que seria seu fim, o elfo para a uma certa distância, encarando-a, enquanto seus olhos começam a ficar vermelhos cor de sangue, e as pupilas diminuem até voltarem ao normal, deixando-o menos animalesco, como se de alguma forma ele tivesse consciência.

Luna só pensava em fugir, mas com a dor intensa em seu tornozelo, não conseguia mais, estava paralisada, de medo e dor, começa a chorar, tudo aquilo era aterrorizante, estava se sentindo impotente:

—  Por favor, Luna isso, não é hora de dar ataque de pânico. —  diz a si mesma, baixinho, ao sentir estar a ponto de desmaiar.

O elfo se aproxima devagar, e estava cada vez mais perto, a cada passo, Luna sentia que estava cada vez mais perto o seu fim, vê que não conseguira fugir, fecha os olhos e pensa:

“Agora estou morta, não tenho como fugir, nem como tentar lutar pela minha vida, e sem ninguém para pedir ajuda…”

Quando, sente uma pele fria acariciando seu rosto e enxugando suas lágrimas, abre os olhos e seu coração quase para o elfo estava cara-a-cara com ela, e a encarava fixamente nos olhos de forma curiosa, ela, por pouco contém um grito e fecha os olhos bem forte instintivamente, não conseguia olhar para aquele ser tenebroso tão próximo, quando escuta o elfo dizendo com uma voz rouca e, ao mesmo tempo assustadora:

—  Não tenha medo, eu não te farei mal… ao contrário, irei te proteger.

Luna abre os olhos devagar e fica sem entender, como um elfo negro podia ter consciência, era apenas um NPC criado para ser destruído pelos jogadores, e estava dizendo que iria protegê-la, ainda paralisada de medo, o elfo a pega nos braços, ela pensa em reagir e se debater para que ele a soltasse, pois o contato de sua pele com a dele estava lhe dando asco, mas o elfo diz, firmemente:

—  Vou levá-la para um lugar seguro, você não conseguirá ir muito longe assim. Então, por favor, não resista, e se segure firme em mim.

Ela não tenta resistir, mas não porque ele havia pedido, e sim porque estava paralisada de medo, mas consegue segurar-se nele receosamente.

“O que aquele ser grotesco faria? Por que ainda não a havia machucado? Era estranho… Qual seria a programação que Augusto colocou naquele ser?” —  pensava Luna.

Eram tantas perguntas, que acabaria ficando louca…

O elfo abre suas asas negras de penas doentias e frágeis, e sai facilmente do buraco, Luna estava em pânico, não acreditava que ele iria protegê-la, mas o grito por socorro insistia em não sair, também a quem pediria socorro, talvez piorasse sua situação se gritasse, pois poderia atrair a mais seres ruins para onde estavam, decide tentar confiar…

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