Foi um erro?

Para este capítulo dedico a música 7 rings da Ariana Grande. I see it, I like it, I want it, I got it! Define Sophie Lavie.

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...Sophie Lavie olhava aquela jovem em sua frente, com aquele sorriso tímido e jeito meigo e sentia algo que não conseguia explicar. Um sentimento diferente. Mas que ela queria descobrir.

– Eu acho que já vou dormir, você vai ficar bem? Tente descansar um pouco. – Falava Laura.

Sophie fecha o notebook e se levanta indo até a jovem.

– Eu já estou bem melhor graças a você.

Elas estavam bem próximas, Sophie a olhava curiosa e toca delicadamente seu rosto, acariciando e desprendendo uma mecha de cabelo de trás da orelha. Laura sentia seu coração disparar, já era surreal estar na casa da própria Sophie Lavie, e agora com ela tão perto assim, seu coração parecia que iria explodir a qualquer momento.

Mas antes que Laura pudesse processar completamente o que estava acontecendo, Sophie avançou em sua direção e beijou seus lábios, o tipo de beijo lento e indeciso. A garota fica imóvel, apenas deixa ser beijada. O toque suave dos lábios de Sophie contra os seus enviou ondas elétricas de sensações por todo o seu corpo.

E então, um impulso irresistível a levou a corresponder ao beijo de Sophie, lentamente retribuindo.

Representação da cena↡

Os dedos de Sophie deslizaram pelo contorno do rosto de Laura, explorando cada curva com delicadeza e ternura. Em um movimento suave, sua mão encontrou o caminho até o pescoço, onde pousou um beijo lento, isso sem causar desconforto ou hesitação a Laura.

A pele de Laura arrepiou-se sob os toques e beijo suave de Sophie, e uma corrente elétrica percorreu sua espinha. Cada carícia, cada gesto, falava mais do que qualquer palavra poderia expressar. Sophie se afasta o suficiente para conferir as expressões da jovem que lentamente abria os olhos, e seus olhares já diziam tudo. Inseguranças, talvez um pouco de receio, mas acima de tudo muito desejo. E foi devido a esse último fator que Sophie fecha seus olhos a beijando novamente, agora a sua mão adentrava a blusa de Laura fazendo caricias.

A garota sentiu a vergonha tomar conta de seu ser, e sentia a sua face ruborizando-se rapidamente enquanto ela baixava o rosto, interrompendo os beijos que fazia Sophie sentir coisas inexplicáveis. Laura recua. Se lembrava brevemente de seus traumas anteriores, mas nunca antes alguém havia a tocado de maneira tão íntima e romântica.

Sophie levantou gentilmente o rosto daquela figura tímida em sua frente. Seus olhares se encontraram em um instante carregado de expectativas. Foi nesse momento que Sophie depositou um beijo suave no rosto de Laura, descendo pelo pescoço, e abraçando a cintura bem forte por cima das roupas.

Sophie sentia algo tão bom que não conseguia parar agora, algo naquela garota a atraia muito, ao ponto de já demonstrar breves gemidos enquanto beijava e chupava o pescoço dela com vontade.

Momentos depois ela se afasta e confere novamente a expressão de Laura, ela parecia um pouco assustada, porem também eufórica de adrenalina. E é tomada pelo excesso de confiança de que não seria recusada que Sophie segura em sua mão e a conduz até o seu quarto, o quarto principal.

O quarto principal era exageradamente enorme, mas a decoração era bem básica, como se quem dormisse lá não quisesse pensar muito sobre cores e objetos decorativos. Beijos e mais beijos são trocados, o coração de Laura batia descompassado em seu peito, sua respiração acelerada.

Sophie, sabendo da influência que exercia sobre aquela tímida garota, retira a blusa dela em movimentos lentos, suas mãos habilidosas a acariciavam enquanto desprendia o sutiã, abrindo passagem para os lábios que beijavam o pescoço, deslizar lentamente para os seios.

Ao sentir os lábios molhados de Sophie, as pontinhas dos seios de Laura se enrijecem ainda mais, despertando uma sensação de entrega que ela nunca havia experimentado antes. Sophie deita ela na cama ficando por cima, Laura suspirava hesitante, como se tivesse se controlando muito para não gemer, e vendo a sua expressão de prazer Sophie tomou isso como um sinal e adentrou a mão na calça de moletom que Laura usava, tornando aqueles tímidos suspiros em gemidos baixos.

Uma sensação de prazer divino tomava conta do corpo de Sophie, ela acariciava a intimidade de Laura com uma mão, enquanto seus lábios se deliciavam chupando aqueles lindos seios. Explorando com sua língua cada centímetro daquela região sensível. As mãos de Laura, trêmulas e incertas, encontraram o caminho para os cabelos de Sophie, entrelaçando-se neles com uma delicadeza palpável. Os gemidos entrecortados e altos se fizeram presentes, estampando um sorriso no rosto de Sophie.

Sophie não quis ser tão ousada a ponto de introduzir algum de seus dedos na garota, ela só queria prova-la. E foi pensando nisso que seus beijos foram descendo cada vez mais. Era nítido certo incomodo em Laura, afinal ela lutava com suas emoções confusas, e nunca teve nenhuma experiência romântica com ninguém. Mas achava aquilo tão surreal que não conseguia dizer ou fazer nada.

Ela subitamente inclina a cabeça para o alto em um gemido longo, tampava a própria boca comprimindo os seus olhos intensamente, enquanto sua outra mão permanecia pousada na cabeça de Sophie Lavie. Como não conseguia controlar seus gemidos tirou sua mão da boca e cravou nos lençóis da cama.

Sophie vendo sua reação sorri novamente e leva sua mão de encontro a mão de Laura que cravava seu lençol, ela entrelaça seus dedos e diminui o ritmo de sua língua. Chupando lentamente com os olhos fechados e uma expressão de quem experimenta algo muito delicioso. Sua excitação era tanta que ela não se conteve e com a outra mão livre se masturbava em rápidos movimentos e fortes gemidos. Talvez tenha sido naquele momento que ela percebe que adoraria ter uma segunda vez com Laura Rodrigues. Apesar da garota não estar fazendo nada, além de se deixar levar pelas vontades de Sophie.

A garota vai ao orgasmo um tanto rápido demais, Sophie estava adorando o que estava fazendo, a lambia entre beijos e chupões, logo sente a mão de Laura tampando sua região íntima a impedindo de continuar, pois estava muito sensível agora, só então Sophie abre os olhos e sorri do gesto de Laura para ela parar.

Sophie não resiste e beija sua mão algumas vezes, seguindo o caminho de seu braço e permanece em cima dela atacando sua boca, dando vários beijos. Entretanto, Laura parecia não a corresponder na mesma intensidade.

Sophie deita ao seu lado ainda com sua respiração um pouco ofegante, observa a jovem que também a olhava insegura e só então começa a pensar que talvez tenha passado dos limites, talvez isso tenha sido um erro.

Pensando em coisas assim Sophie Lavie levanta e joga seu cabelo para trás pensativa.

— Escute, eu não quero ser rude, você precisa sair agora.

– O quê? – Laura sussurra ainda mais insegura e confusa.

— É melhor assim, eu acordo cedo hoje. Vá para o quarto de visitas, e pode ficar com as roupas ou pegar qualquer outra coisa que quiser vestir.

É tudo o que Sophie diz saindo do quarto e dando um tempo para Laura se vestir e sair de lá. Ela desce as escadas com a mente a mil por hora, o que ela tinha feito? Seria o efeito do álcool? Ela realmente não deveria ter feito isso com alguém que ela nem conhece, e uma admiradora sua.

Enquanto isso Laura Rodrigues tentava assimilar o que havia acabado de acontecer. Ela não esperava nada, mas aquele olhar e aquele jeito frio de falar, a fez se sentir usada, algo que ela havia evitado com sucesso, até agora.

Ela não quer ficar nem no mesmo local que eu mais?

Laura mordia seu lábio inferior pensando no que ela teria feito de errado. Ou melhor, porque alguém como Sophie Lavie teria esse tipo de interesse nela. Ela simplesmente não conseguia entender, e nem sabia o que fazer.

Então a garota sente culpa por ter se submetido a isso, ela que sempre agiu tão bem em não deixar que seus antigos chefes a usassem acabou sendo usada por uma pessoa que ela admirava. Ela não sentia raiva de Sophie, mas da situação e dela própria porque tudo isso era muito confuso e novo para ela. A única coisa que ela faz é se odiar por despertar esse tipo de sentimentos nas pessoas.

Depois de um tempo ela desce as escadas carregando sua mochila. Sophie Lavie estava pegando o seu notebook na mesa da cozinha.

－ Eu preciso ir. Você poderia abrir a porta, por favor?

－ Não vai ficar?

－ Não, é melhor assim. － Laura parecia calma, mas estava se controlando muito para não chorar.

Sophie aperta um botão que desativa o alarme e outro para destrancar a porta.

－ Espere! Onde você mora, me deixe chamar um Uber para v...

－ Não precisa, adeus Sophie.

Laura saiu as pressas sem dizer mais nada, mal olhou na cara de Sophie que foi para o seu quarto percebendo que as roupas que havia deixado para a garota ainda estavam ali, apesar de ser pijamas, Sophie havia deixado claro que ela poderia pegar qualquer outra peça, já que queria ir embora, afinal, as roupas de Sophie eram infinitamente melhores do que as roupas que Laura usava.