Kalel e Marcos

— Você conseguiu localizar a Catarina?

— Sim, estive na cidade aonde está morando.

— Fale de uma vez!

— Senta Kalel, as coisas que Catarina fez nesse tempo...

— O que a doida aprontou dessa vez?

— Bom, eles estão em Nova Orleans,foram atrás da Bruxa e mataram um cara — Conto tudo para Kalel o que descobri.

— Aquela vadia, loca — Dou um soco na parede.- Nós vamos pra Nova Orleans segurar aquela doida, vamos ajeitar as nossas coisas e fazer uma surpresa para a minha adorável híbrida.

Enquanto isso em Nova Orleans....

— E, nessa altura Jennifer quer ser nossa amiga, sou Catarina e esse é Luck, estamos a ir embora da pensão.

— Por mim tudo bem, sou antissocial, não tenho amigos aqui.

— Sério? Tão linda e meiga, sozinha?

— Sim, algum problema com isso?

— Claro que não, vem nos ajudar!

— Finalmente vão embora, sei que foi vocês que mataram Scott.

— Posso falar com a Senhora um pouco a sós?

— Vamos à cozinha…

— Escuta aqui Ana — Coloco ela contra a parede — Se continuar assim, aproxima a ser morta será a senhora ou a sua sobrinha, quero ter o prazer de arrancar o seu coração,tenho vários planos em mente pra acabar com sua vida.

— Eu sabia que vocês são uns demônios.

— Se sabe, então imagina que sei sobre vocês duas…

— Como descobriu? Não pode ser?

— Se revela o meu segredo, vou contar tudo sobre vocês e irão morrer queimada em fogueira, boca fechada Bruxa. — Saio sorrindo e dou uma piscada. — Até mais velha Bruxa, vamos nos ver muito ainda.

— Catarina, vamos, o que tanto conversava com ela...

— Use a sua imaginação e você Jennifer posa lá connosco, na nova casa.

— Não, obrigada por se tornarem os meus amigos.

Estamos enfrente a nossa nova morada, finalmente posso ser eu mesma, a Jennifer com um sorriso inocente, admirando a casa com o seu olhar, a coitada nem imagina o nosso plano para com ela, sinto o cheiro de sangue fresco.

— E o que esperam para entrar, abre a porta Luck, essa é a nossa casa, linda e muito grande o que acharam?

— A nossa, se eu pudesse morar com vocês…

— É só ficar e não tem problema algum.

— Não posso, os meus pais pagam a pensão para eu ficar e terminar os meus estudos aqui.

— Você sempre morou aqui?

— Vim para cá tinha uns dez anos, mas sempre fui considerada a estranha da minha escola, por isso não tenho amigos.

— Que pena você parece super legal.

— Nos vemos amanhã, tenho que ir.

Despedimo-nos da Jennifer e fomos escolher um quarto que cada um irá ficar.

— Sabe Catarina, estava com muita vontade de sugar todo o sangue daquela garota.

— Não podemos, a partir de hoje temos que nos controlar e olha o que tenho aqui, isso vai nos ajudar.

— Preciso, a cede é grande, qual é a sua garrafa?

— Whisky é lógico, vamos por uma música e dançar.

Alguns dias já se passaram e fizemos da Jennifer a nossa fonte de alimento, sempre que bebemos o seu sangue, faço ela esquecer e dou o meu para se curar mais rápido das nossas mordidas, sempre vem a noite e nós tomamos só o suficiente para permanecer forte, se exagerar a matamos e mais uma morte nessa cidade é o que não queremos o seu sangue é doce maravilhoso quanto mais bebemos, mais queremos, a Catleia demonstra interesse no Luck, quando vem aqui só fica envolta dele o olhar dela diz tudo e o pior é que Luck também está se apaixonando e com isso eu não contava.

— De novo escrevendo nesse diário, você não enjoa?

— O que faz aí na porta do meu quarto?

— Vai responder a minha pergunta ou não?

— Esse diário é tudo para mim, aqui escrevo o que penso, satisfeito.

— Vim aqui para convidar-te a ir ao Bar, bebermos e usar o nosso carro novo o que acha?

— Claro, deixa só eu trocar de roupa.

— Espero-te lá em baixo.

Visto um vestido preto e calço botas longas e coloco um casaco e cabelos solto.

— Estou pronta, vamos, quem pode ser a essa hora. — Vou até à porta e abro, fico surpresa com o que constato na minha frente. — Não acredito, como me acharam?

— Surpresa, conheci a nossa bruxa, não me vai convidar para entrar, que falta de educação. — Entro na casa e sento na poltrona perto da porta — Por que me olha assim?

— Dá, o fora daqui, vai embora vocês dois, sumam da minha frente.

— Não fica nervosa, somos namorados não esquece. — Levanto da cadeira e puxo ela para meus braços e a beijo. — Desgraçada você mordeu-me. — Ela dá-me um empurrão e joga-me contra a parede que caio no chão.

— Lá vai começar Marcos, vamos sentar e assistir à briga dos dois.

— Quem você pensa que ganha?

— Vai dar empate!

Assim que ele levanta, dou um soco nele, ele revida, caio no chão, mas não me dou por vencida.

— A minha híbrida, vim para cá, por que você só fez bobagens e se continuar, vou matar a bruxa e já era Luck andar de dia por aí.

— Sei que não vai, assim como o Luck, você também quer andar de dia por aí, certo Vampiro idiota, só uma coisa, não entre no meu quarto.

— Catarina, todo esse tempo não fui só eu que te segui, tenha em mente existe mais Lobisomens querendo matar-te e um híbrido que não sabemos quem é, você é forte, mas não vai conseguir matar todos os lobisomens do seu caminho, com certeza tem alguns, nessa cidade.

— Marcos, se preocupe com você e esse teu amigo e deixem-me em paz, entre mim e Kalel só vão terminar o ódio quando um de nós morrer, e o que me surpreende é você se tornar amigo dele,Kalel matou os meus pais e transformou-me nisso, nunca vou perdoar.

— Apenas me escuta, ainda sou seu amigo…

— Não é, agora vou sair divertir-me e não me sigam.

Chegando no bar com o nosso carro novo, desço e abraço o Luck, entramos e vamos direto sentar no balcão e beber muito e surge um rapaz lindo, cabelo loiro, alto, olhos azuis, corpo malhado, está vindo na minha direção.

— Oi!? Quero beber o mesmo que ela Catleia.

— É novo aqui? — Chego mais perto dele.

— Sou um viajante e sempre passo por aqui.

— O que acha de irmos lá fora, não perguntei o seu nome.

— Chamo-me, Kevin e você?

— Catarina.

— Então, vamos lá atrás do bar para nos conhecer melhor.

No momento que se aproximamos atrás do bar ele ataca-me, tenta arrancar o meu coração.

— O que faz? — Ele ergue-me pelo pescoço.

— Tenho ordens para matar-te.

Consigo-me livrar e dou um golpe jogando ele longe.

— Quem quer me ver morta? — aproximo-me e bato novamente.

— Você nem imagina — Começo a transformar-me em lobisomem — Vou acabar com você Catarina.

Observo a mão de alguém atravessar o peito do Kevin e ele cai e em seguida vejo Kalel com o coração na mão, com um sorriso sarcasmo.

— Você precisa de mim Catarina...

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Comments

Ana Regina Fernandes Raposo

Ana Regina Fernandes Raposo

E MUITO LEGAL AUTORA, MAIS

2023-03-10

0

Rute Luiza

Rute Luiza

esse pessoal passa fome estão se matando toda hora.

2022-11-06

0

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