Enganos e mentiras

Estamos a ir ao local aonde assassinamos Scott, foi para uma boa causa, estávamos com fome, tem muitos policiais e o Xerife, nos direcionamos-lhe, quando chegamos perto olho o seu nome no uniforme (Xerife Michael), não é velho nem novo aparenta ter uns 40 Anos, não é bonito.

— Bom dia!? Xerife!

— Bom dia! Catleia, essa moça ai, nunca a vi por aquí?

— É nova na Cidade, chegou a pouco tempo.

— Você viu o Scott antes do acontecido?

— Sim, mas conversamos e ele implicou com o Luck…

— Quem é Luck?

— É meu amigo (Não acredito que a polícia vai ficar no nosso pé, que boca grande a Catleia tem, preciso sair dessa).

— Vou precisar do depoimento de todos vocês, passem na esquadra de polícia.

— O meu amigo não pode, tem doença de pele.

— Me passa o endereço, que vou até à casa de vocês.

— Vou olhar uma casa agora, para morarmos.

— Não importa, assim que se mudar me avise.

Balanço a minha cabeça e ele entrega-me o cartão, quero arrancar o coração do Xerife do peito e comer, arrancar a cabeça de Catleia, por contar da briga de Luck com Scott.

— Tenho que ir para o Bar, tchau Catarina e boa sorte no alugar a casa.

Dou de costas e vou olhar a casa que preciso urgentemente alugar, para ficar longe da cidade, chego na casa que a Catleia deu-me o endereço, tem um senhor no jardim, a mansão grande sombria só de olhar, a cor é escura. Estou maravilhada com tudo, adoro algo assim.

— Olá senhor, aqui é a casa do senhor Carlos?

— A senhorita é quem vai alugar, venho a pé? Não é um pouco longe?

— Gosto de caminhar, posso entrar olhar?

— Claro, vem vou-lhe mostrar.

— Aqui no entrar é a sala, a cozinha fica aqui, a sala de jantar, vou-lhe mostrar os quartos, vocês podem usar qualquer quarto menos o do final do corredor, não entrem, é extremamente proibido entrar no porão. Entendeu moça?

— Sim, no cair da noite nós vamos vir de mudança.

— Só mais uma coisa moça?

— O meu nome é Catarina, então chame-me pelo...

— Claro, irei continuar a cuidar da casa, e tem uma moça que faz a limpeza duas vezes na semana, você tem alguma objeção?

— Por mim, está tudo certo, preciso ir até mais.

Chego na pensão e começo a subir as escadas e a senhora Ana fala comigo.

— Alugou a casa, finalmente vai embora da minha pensão?

— Exatamente, finalmente vou-me ver livre da senhora, até agora não entendi o motivo de tanta desconfiança e ódio de mim.

— Você garota e esse seu amigo não são boas pessoas, só no olhar consigo perceber.

— Hahaha, sério? — Continuo a subir e vou para o quarto.

— Não está cansado de ficar na cama, hoje ao mais tardar vamos sair daqui.

— Finalmente, não gostei da senhora Ana.

— E nem ela de nós, só um pouco mais de paciência, precisamos da Catleia e teremos que aturar essa senhora. Tenho um plano e tenho certeza que vai dar certo.

— Não venha com loucura!

— Shhhiiiii, escuta primeiro e depois você me diz o que acha, faça com que a Catleia se apaixone por você, vai ser fácil, ela já tem uma queda só assim ela vai-te ajudar, afinal ela não quer que o seu amado morra queimado pelos raios do sol.

— Você está doida, e se ela não se apaixonar…

— Vai sim, tenho certeza, esse é o seu trabalho de agora...

— Está bem, vou fazer o possível.

— O Xerife quer ver você, fazer um interrogatório, devido à briga com o Scott.

— Viu olha a encrenca que arrumamos a matar aquele idiota, eu avisei Catarina.

— Eu sei, mas precisamos nos alimentar e vamos treinar para nos tornar controlados ao beber sangue, amanhã não estaremos mais aqui e será mais fácil. Luck viu a moça que também mora na pensão, a tal de Jennifer.

— Sim, o que tem ela?

— Nos tornaremos amigos dela, vamos treinar nela será nossa bolsa de sangue, bom vou ir até o bar, quero beber algo bem forte, não se preocupe trarei algo para você.

Chego no bar e direciono-me a uma mesa e ali sento, chamo uns dos funcionários.

— E aí gato, qual é o seu nome?

— Jonathan, o que a moça deseja?

— Depois da bebida, desejo você!

— Aí depende, trabalho até tarde!

— Que pena,tenho que me mudar, mas você é uma delicia!

— Então… vai fazer o seu pedido?

— Claro! Me traz o Whisky mais forte que tiver e com gelo.

Fico a olhar ele indo até o balcão pegar a bebida, realmente daria uma boa transa.- A nossa faz tanto tempo que estou sem o Kalel foi o único, tenho que mudar o meu status.

— Falando sozinha?

— Pensando alto!- Respondo a Catleia.

— Boa tarde!?

Ouço uma voz masculina atrás de mim, quando me viro é o Xerife (fala sério, agora esse insuportável não me deixa em paz).

— É o senhor Xerife!

— Você não é menor, para estar a beber whisky?

— Aqui está a minha identidade!

— Hmmm, nem parece ter vinte e cinco anos, olhando você aparenta ter uns dezessete.

— É que faço uma dieta e muito botox.

— Vou indo, deixarei vocês meninas conversar.

— Tchau!? Xerife, cuidado nunca se sabe o que pode encontrar no caminho — O que mais quero é arrancar o seu coração.

— Vou levar o whisky e a Vodga. — Quando estou a ir deparo-me com o Xerife, chego perto dele e fixo os meus olhos nos dele. — A partir de hoje você vai para de incomodar eu e o Luck, vai parar de investigar sobre a morte do Scott, simplesmente irá arquivar o caso, volta para a sua casa.

— Oi!? Jennifer, vamos nos mudar hoje não quer ajudar?

— Desculpe, mas conheço você?

— Não, mas podemos nos tornar grandes amigas.

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