Mistério

Chegamos na pensão, fico olhando na dimensão daquela casa, super antiga,nas madeiras tinta desbotada,Catleia bate na porta, sai uma senhora com cabelo curto o olhar sombrio,magra,alta,morena clara.

- Olá! Esses são seu amigos Catleia?

- Bom..os conheci hoje, mas são super legais.

- Claro, mas já te disse para ter cuidado com pessoas estranhas, que não sabemos as suas reais intenções.

- Tia Ana,para de falar bobagens, isso ofende eles.

- Está tudo bem Catleia, a sua tia não me ofendeu - olho fixamente para a Ana e ela desvia o olhar, percebo que sua tia vai ser um obstáculo" uma pedra no meu sapato ".

- Entrem,vou levar vocês até o quarto - Caminho enquanto a garota e seu amigo vem atrás de mim não gostei deles, sinto como se fossem algo ruim.

- Aqui é o quarto, sintam-se a vontade, o banheiro fica no meio do corredor e não demorem no banho a luz tá cara.

- Achei que havia banheiro nos quartos.

- Em alguns tem, vamos Catleia eles precisam descansar, acredito que foi uma longa viagem - Dou uma olhada de canto de olho para a garota.

- A propósito me chamo Catarina.. - Percebo o espanto da senhora - Esse é Luck.

- Não perguntei seus nomes, acredito que irão ficar aqui só essa noite.

- Tia, para de ser assim, o que está acontecendo?

- Nada Catleia.

- A senhora sempre foi gentil com as pessoas.

- Está certa, não sei o que deu em mim, vamos tomar um café.

- Agradeço, mas estamos cansados.

- Então, boa noite . - Dou as costas e vou pra cozinha preparar o café.

- Tia?

- Hã?

- A senhora nunca falo, sobre eu ser bruxa, não gosta nem que eu faça feitiço.

- Cala a boca Catleia - bato encima da mesa.

Chega desse assunto.

- Não tia, preciso saber o que tem por trás o porque de tanto segredo,a minha mãe era bruxa e o meu pai o que ele era? Me responde?

- Vou responder tudo, mas não agora é melhor você ir está tarde.

- Escutei tudo Luck, existe muitos segredos a ser desvendados e preciso descobrir cada um deles.

- Essa senhora parece desconfiar de nós Catarina ,a forma como nos tratou diz muita coisa e pode ficar perigoso.

- O que acha de nós sairmos para jantar sangue fresco, estou com fome.

- Você não me escuto?

- Luck não importa, nós vamos sair de qualquer situação, somos bons nisso,agora vamos nos divertir.

Pulamos a janela da pensão, ainda é noite e falta algumas horas para amanhecer e correndo no meio da floresta, nos deparamos com o Scott.

- O que fazem aqui?

- Você não tem medo de estar caminhando sozinho,nessa escuridão, vai que um lobisomem aparece - Me aproximo dele passando a minha mão em seu rosto que logo minhas unhas crescem .

- O que está acontecendo, por que está falando assim?

- Talvez um Vampiro o meu amigo Luck é um e eu sou uma híbrida - O Luck se aproxima pronto pra cravar suas presas, ao mesmo tempo cravamos nossas presas no pescoço de Scott e sugamos com tanto prazer e comecei a morder o corpo de Scott e com minhas garras o abri, ele cai no chão já sem vida.

- O Sangue estava maravilhoso, acho melhor nós ir Catarina, já jantamos. - Saímos correndo entre as árvores, até chegar na pensão, entramos estamos sujos de sangue a roupa o rosto.

- Eu vou primeiro para o banho.

- Não mesmo Catarina. - Ela corre e entra no banheiro.

Depois do que tomamos banho, deitamos em nossas camas e dormirmos.

No dia seguinte.....

- Catarina e Luck, venham tomar café.

- Droga e agora,não posso sair o sol deve estar entrando pelas janelas.

- Não se preocupe, vou trazer o café pra você Hahaha.

— O café não me interessa, apenas não quero morrer.

— Fica aí, irei resolver isso — Desço e vou até à cozinha.

— Você está aí e o seu amigo?

— Ele tem uma doença de pele e não pode sair do quarto, se expor ao sol.

— Sério?

Vou-me aproximando da senhora Ana, quero arrancar a sua cabeça, não estou a suportar suas indiretas e sarcasmo, como se soubesse de algo.

— Bom dia! Como passou a noite aqui na pensão?

— Oi! Catleia, eu e sua tia estávamos a conversar, gostei muito dela — Dou um sorriso de canto.

— E o seu amigo?

— Ele tem problema de pele e não pode se expor no sol.

— Irei subir e deixar o café para ele.

— Catleia não, deixa que a Catarina suba.

— Eu irei tia, a senhora pensa que pode ficar-me dando ordens — Dou-lhe as costas, pego a bandeja com o café e subo.

Estou a adorar essa situação, penso que alguém já se apaixonou, isso está melhor que eu esperava. Dou uma olhada para a Ana e vou atrás de Catleia. Chego na porta do quarto e fico a olhar eles conversarem, quando o telefone de Catleia toca, ela atende percebo que a notícia é sobre a morte de Scott, ela olha-me apavorada.

— O Scott está morto, foi assassinado a forma que o seu corpo foi encontrado, diz ser horrível. Desculpem-me preciso ir, quero saber mais detalhes e tenho que trabalhar também.

— Vou com você, como isso foi acontecer, quem é tão mau para fazer algo assim com o pobre Scott, já volto Luck — Dou um sorriso para Luck e saímos.

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