Águas Que Nos Move 2
Primeira vez que Dais pegou em uma arma foi para segurar quando sua mãe pediu enquanto pegava o filhote de onça. Depois daquele dia ela meio que pediu para a mãe e o pai ensinar com medo de passar por outra situação que sua mãe não pudesse as defender sozinha. Tinha aprendido com o pai a perder o medo e respeitar o significado de uma arma. Agora seu pai só insistiu que devia voltar praticar quando saiu do hospital, seus pais ficaram muito em cima dela perguntando sobre todo ocorrido e pessoas que teve contato. Ela sabia que ainda tinham preocupação enorme com ela esta segura.
As pessoas com quem Daia teve contato não era só meros traficantes, era uma máfia que tinha feito trabalhos grandes na região, e algumas pessoas não foram presas como a mulher que teve contato com Rafael na noite que Daia quase perdeu vida. Daia imaginou que isso deixava seus pais nervosos, que alguém fosse aparecer e fazer algo. Os policias garantiu que Daia não ia ser colocada nos relatórios que foi uma triste falta de sorte ela estar no lugar errado. Ainda assim seus pais ainda tinha a preocupação estampadas nos rostos. E sempre que tinham chance perguntavam detalhes. Daia ouve Rod repeti várias vezes acertando as latas de óleo com a Pump.
Daia recarrega e atira acertando.
— Ótimo, vai de novo. Seu pai incentiva. – Como era a moça na balsa ela era mas velha o nova que sua mãe? Daia tenta se concentrar ela não tinha dado muito detalhes a polícia no depoimento só mínimo que lembrou. E a pedido do pai não disse tudo.
— Nova não mais que uns trinta. Diz. E volta acerta outro alvo. —Alta e loira, além de bem vestida pro lugar. Daia fala. —Acha que vão conseguir a prender?
— E o que espero. Heitor responde. Daia também não comenta sobre a mulher ser próxima de Rafael. —Essas pessoas são perigosas e não gostam de ter os planos frustrados.
— O senhor acha que podem me fazer mal, por isso a gente está aqui? Daia coloca atenção sobre o pai.
— Estamos aqui porque, e sempre bom ter conhecimento, é se precisar um dia o que espero que não, seja um jeito de se defender. Heitor fala claramente. — Anda! Ele manda Daia continuar. Daia continua e fazendo carranca cada vez que Rod atira.
— Ainda não é justo. Reclama.
— Ok então vai lá! Rod segura a carabina para ela. Que olha pegando.
— Se a mãe de vocês brigar comigo, vou garantir que passem o resto do verão limpando o curral. Seu pai diz. Mas os dois dão de ombros.
Daia se coloca posição e sente um solavanco. Mas segurando. Ela força não sentir dor e dar outro tiro ambos acertando. E para.
— Está bem já sei porque estou com a frobeia. Aponta para cbc. Eles riem.
— Aqui tenta esse. Seu pai entrega o magnum 44. Isso faz Daia paralisar. Seu pai nunca o tirava de perto dele. Até Rod demorou anos até ter direito pegar. Isso faz Daia repensar sobre estar segura e não ter contado todos detalhes do que houve. Daia segura. —Vai lá com as duas mãos. Heitor fala.
Daia tenta. Ela sente como o objeto tem uma força incrível chega a ser assustador, como tudo que sentiu aquela noite quando o homem a prendeu com a arma voltada para ela.
— Tinha um homem alto e branco cabelos pretos, ele combinou de fazer entrega com o Rafael. —Acho que ele não era brasileiro, o sotaque enrolado, não sei bem ainda estava meia zonza quando fugi e voltei. Daia deixa escapar.
— Fugir como assim, conseguiu sair? Daia morde os lábios. — Daiana porque voltou? Seu pai estava sério. Rod se aproxima.
— Estava confusa não sabia onde ir ainda noite. Daia balança cabeça vendo como foi estúpido fazer a volta e o mesmo tempo poderia ser ainda pior fugir.
— Bem sua cara fazer algo assim. Rod quem diz volta atirar. Qual dificuldade de parar e pensa? Rod pedi.
— Eu pensei, tinha mais homens em volta e aquele homem em particular combinou com o da ponte. Daia sente o nó na garganta lembrando do homem a puxando para água. Eles combinaram matar o Rafael e a mim. Isso faz Rod errar tiro.
— E você voltou! Você perdeu juízo.
— Não, como disse achei que podia ser vantagem, já que não tinha ideia de onde ir e tinha homens na mata.
— Você corre, se protege, acha um lugar seguro e pede ajuda. E não volta. Rod quem diz ainda a encarando seu pai calado e ouvindo.
— O que você fez foi arriscado, mas pelo jeito pensou certo. Heitor diz e Rod o encara incrédulo. – Se eles te pegam na floresta podiam achar que era informante ou pior...Heitor não termina falar. — O importante que esta aqui e bem. Fala e aponta pras latas. Daia volta atenção no que faz. E conta mais detalhes sobre o que lembra da noite, ainda não conseguia pensar sobre sem sentir ruim.
— Você contou essas coisas a polícia? Seu pai pede
— Não, eles devem saber já que o Rafael estava lá, mas no geral o que me perguntaram foi sobre a ponte. Daia fala e vendo seu pai muito pensativo.
— Pai acha que isso pode trazer problemas pra nós? Com o trabalho que fez na magnólia, juro que não disse nada sobre isso. Só tentei ajudar com as rotas com medo que eles pudessem ir ao acampamento. Daia confessa.
— Não Daiana, isso não tem haver com gente. Sei que não diria, e sem sua ajuda aqueles policiais não teriam nada, espero que eles aprendam a fazer o trabalho deles direito e não coloque a vida de ninguém em risco novamente.
Daia mesmo concordando ainda se recente com tudo que houve. Ela tenta mira mas para.
— Olha sinto muito se me coloquei em perigo e fiz vocês passar por tudo. Não queria. Ela fala ao abaixar arma olhando para Rod e seu pai.
— Não foi culpa sua. Seu pai fala sério a olhando.
— É quem podia imaginar que a federal podiam fazer uma cagada toda com uma operação. Agora vai lá colocar as latas já que perdeu, não acertou nem metade. Daia faz cara feia ao irmão, mas desfaz indo arrumar as latas.
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Atualizado até capítulo 116
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