– Estava passando e imaginei que iria voltar as aulas. Lucas fala quando se aproxima dele.
– Na verdade não pensei em voltar ainda, mas tinha que passar aqui. Como você está? O beija sentindo toque em seus lábios e ele serio.
– Bem e você? Lucas afasta do carro.
– Melhor agora. Sorri, ele oferece meio sorriso.
– Está indo para casa?
Ela volta a ouvir seu tom serio. Mas espera que ele faça uma outra sugestão.
– Sim.
– Te deixo lá. Ela aceita. Um silêncio ficou entre eles no carro e Daia se sentiu desconfortável como se houvesse algum problema que não quisesse falar com ela, olhou algumas vezes para ele, que mantinha atenção no caminho, suas mãos fechadas no volante e alguns dedos só se movimentado.
Ela respira fundo. – O que à de errado?
Ele não olha pra ela respondendo. – Nada.
Ela sentindo que não é verdade.
Se ele estava chateado com ela por ter ido na catequese isso não era legal, afinal antes de pensar em Beto de outra forma eles eram amigos. Estar com Lucas significava muito, mas o fato de poder estar com ciúmes ou pior não confiar nela, a deixa magoada. E também não gostava de sentir ele distante.
– Ok. Ela fala se fechando e colocando atenção no caminho. Quando ele para, ela quer que diga algo e quando não faz da um beijo em seu rosto e diz tchau. Já abrindo porta.
– Espera, só isso? Ele a para, ela volta a encarar ele sem saber o que deve fazer ou falar. Só pede com olhar. – Esquece. Lucas volta olhar para frente. Ela senta.
– Porque está chateado?
– Não estou. Lucas diz.
– Ah por favor! Ela bufa. – Lógico que está.
– Então sabe que estou e sabe o porque.
– Não sei o motivo, não sou advinha. Ela joga de volta.
Ele balança cabeça. Isso a incomoda muito quando não fala com ela.
– Você está com ciúmes?
– Não! Ele dá um sorriso irônico.
– Mas é por causa do Beto? Ele volta a balança a cabeça. E Daia odeia isso.
– Ok, então quando você mesmo descobrir, me conta ou não! Daia abre a porta e sai. Sentindo o sangue ferve e chateada com a forma que ele agiu.
Ela tenta destrancar o portão e deixa a chave cair. Ido pegar ele alcança.
– Deixa que eu...
– Só me dá chave. Ela pede.
Mas ele coloca no lugar e destranca. Recebendo um olhar agudo. Ela pega chave e passa indo para dentro. Ela não vê o carro ou sinal Rod. Parando na área sentando no banco, deixado sua mochila cair. Lucas entra atrás fechando portão.
Ele para no pilar da área a observando.
– Tá talvez sinta ciúmes mas...você não colabora.
– E como sempre tenho a minha culpa. Ela respira fundo só lembrando como todo mundo a fazia se sentir culpada, mesmo quando ela nem sabia como tinha feito. Ela tira e empurra os sapatos de lado só sentindo chão fresco nos pés.
– Não estou culpando, é que você é tão espontânea as vezes que é difícil seguir e entender. Lucas fala.
– E o que quer faça me afaste das pessoas que são meus amigos ou pare de fazer as coisas que não gosta?
– Claro que não!
– Ótimo, porque se for isso não vai rolar. Ela fala o encarando, mas no fundo se ele dissesse sim ela iria ponderar por amar ele, mas não parecia certo fazer dessa forma.
– Não quero ser esse tipo namorado, nem afastar você de nada. Só que...Lucas para e caminha sentando do lado dela. – É difícil seguir seu ritmo, quando tem muitos a sua volta e você tem atenção em outras coisas quando quero só pra mim.
Suas palavras fazem a raiva evaporar. Ele é um fofo com ciúmes e mesmo tempo sincero de mais, e ela o amava assim, também queria ter ele pra ela, e sabe que isso é maçante. Ele tinha outras coisas para fazer e não podia ficar esperando por ele o tempo todo. Respira fundo.
– Fui agradecer ao Beto por ter indicado pra trabalhar na loja da mãe dele. Lucas escuta. – E chato não ter o que fazer quando meus amigos tem deveres, e você também tem outras obrigações, isso é muito frustrante querer estar o dia todo com você e não Poder.
– Então arrumou trabalho? Ele olha curioso.
– Sim, foi antes ainda do acampamento, mas com tudo, agora deu certo, e só no sábado. Pelo menos me mantém ocupada e a mente ocupada. Ela fala. Ele sorri.
– A não ser que queira que grude em você o tempo todo? Ela pergunta olhando para ele.
Ele faz uma cara pensativa.
– Ia gostar disso. Diz a empurrado com ombro – Tá bem, isso seria chato pra ambos. Confessa.
– E o que imaginei. Ela não o encara.
– Está mesmo seguindo os planos? Lucas se vira pra ela passando perna em volta do banco.
– Tentando, vou começar a treinar amanhã Handebol.
– Isso não é força o ombro? Pede e volta receber um olhar estreito. E ri.– Você não pega leve mesmo. Lucas a puxa próximo, a abraçando.
– Vou tentar, mas exercício serve pra fortalecer também. Daia sente o toque dos lábios no rosto, ele perto a faz relaxar, ela vira a cabeça e eles podem tocar seus labios um beijo leve, olhar fixo e sorriso.
– Olha, confio em você, mas não pede pelos outros e se tiver algo errado me fala, que prometo o mesmo pra você.
– Sim prometo isso. Ela diz. Ele a abraça toda pra ele.
– Essa foi nossa primeira DR. Daia diz. Ele ri.
– Pelo jeito.
– Sabe, você está em primeiro lugar pra mim, depois minha família ou talvez até antes deles, o que sinto por você Lucas não se compara nada que já senti. Ela diz olhando nos seus olhos.
Ele aproxima seu rosto do dela. – É o mesmo pra mim Daia. A beija.
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Atualizado até capítulo 116
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