Daia voltou pra casa e encarou o violão na parede empoeirado. Ela sentou na cama o pegando. Não tinha sentido falta de tocar, mas agora o vendo e como se ele a chamasse, ela dedilha um pouco e sente as notas e tenta afinar instrumento. E volta escutar som achando bom tocar. A leva pensar sobre todos meses passados como a vida levou alguém que ela amava tanto e trouxe alguém que consegue se parte de si. Lembra do frio que sentiu e como a voz da sua vó era tão clara e fez lutar pela vida. Agora tinha uma outra chance de viver e sentir o que ela um dia imaginou. Daia consegue ser feliz estando ao lado de alguém que a amava com desejo insaciável e vontade de estar junto.
A forma como o amor tocou em sua vida chegando devagar e tomando seus pensamentos, desejava agora poder dizer a sua avó que entende sobre como a fé transforma o amor em realidade. Ela sabia com seu coração.
– Isso...uau...você tocando muito. Rod fala da porta. Esta apaixonada?
Ela revira os olhos e levanta colocando violão no canto.
– Não estou apaixonada. Diz. Rod ri. – Estou amando. Rod para ri.
– Essas paixonites de adolescentes só serve para quebra o coração e a cara.
– Porque já teve seu coração quebrado? Quem foi ela? Daia pergunta curiosa.
– Disse que serve e não que tinha.
Daia se lembrava de alguém que despertou atenção de Rod, mas ela não era alguém que Daia gostava de pensar com Rod antes. Agora Daia conseguia olhar de forma diferente para vários ângulos. Aline também tinha queda por Rod e desde de então ela não teve um relacionamento que durasse, agora os dois estavam mesma sala. Mas Daia não se atreveu perguntar.
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Ansiosa era como Daia estava na sala espera pra fazer exames e consulta médica.
– Está demorando? Daia reclama.
– Faz uns quinze minutos Daia senta. Sua mãe pede. Ela faz mas fica desinquieta. Rod ficou fora. Ela olha as pessoas entrando e saindo pela porta vidro e ninguém a chama.
– Daiana! A recepcionista chama ela levantando é sua mãe seguindo. Entram porta e a um corredor grande e várias portas a enfermeira aparece com alguns papéis na mão Daiana lembra dela.
– Oi como esta? Pede olhando os papéis.
– Bem diz. Daia responde.
– Ansiosa. Sua mãe fala. A enfermeira sorri.
– Vamos Daiana, a senhora pode esperar aqui vamos fazer os exames dela. A enfermeira diz a Marina que volta senta, Daia segue com enfermeira para retirar sangue, amostra urina e fazer raio X. Isso demora quase uma hora Daia volta até o médico aparecer com mas papéis na mão na sala.
– Sentiu algo nesses dias? Dor, desconforto.
– Não, só na primeira semana.
– Certo. Tem mantido dieta leve imagino?
– Como se minha mãe fosse deixar fazer esforço.
O doutor sorri.– Que bom sua recuperação está bem, mas ainda tem que pegar leve até sessenta dias ok.
– Achei que fosse trinta dias?
– Sim, mas para que tenha uma recuperação total, não faça nada muito forçado.
– Que seria?
– Levantar sobre pesso, correr acima do seu limite, pular distância muito longas. Exercícios leves estão liberados. Ela assenti. – A clavícula também parece ter se recuperando mas é mesma prescrição Daiana. Além do físico a algo que sinta enjoo, dor cabeça, náuseas...?
Daia pensa e lembra que ficou ruim na fazenda ao se aproximar represa.
– Hum, tive falta de ar e tontura algumas vezes.
O médico a observa.
– Quando foi isso?
– A alguns dias quando fui a fazenda e me aproximei da represa senti meu coração acelerar um pouco. Ele volta aos papéis. Senta escreve algo.
– E das vezes que ocorreu foram sempre nos mesmos lugares.
Daí concorda. – Tem alguma coisa errada meus exames? Ela pede quando ele só olha os papéis.
– Forra algumas alterações na urina que pode ser normal depois da cirurgia, tudo está bem. E o fato que você passou por um trauma isso pode ser a causa da ansiedade e pânico sobre água.
Daia imaginou que fosse algo tipo.
– Isso grave, como posso tratar?
– Grave se interferir na sua rotina, e vou indicar que passe com a psicóloga na sua cidade que por sinal tem uma ótima que já trabalho aqui. Vai acompanhar você é a gente ver como reage.
Daí concorda.
A receita sua será medicamento que deve ser tomado a cada três meses pra suprimir. Ou caso sinta algo, como cansaço ou indisposição retorne para avaliação, como já disse antes pode ter vida tranquila se seguir uma vida saudável. A algo que gostaria saber?
Daia ouve tudo e sua mente tem algo sim.
– Hum sim senhor!
– O que seria?
Daiana passa consulta com doutora Karina para outra avaliação médica e coleta exames.
– Achei que poderia comprar algum remédio, mas achei melhor saber antes.
– Garota esperta, o uso de comprimidos pode evitar uma gravidez e não uma doença sexualmente transmissível então muito importante caso você não tenha parceiro único ou mesmo que seja seu namorado e Bom prevenir sempre. Tudo bem?
– Sim. Daia concorda.
Enfermeira pode pegar tubos para coleta exame. Doutora preenche a receita.
– E normal sentir ansiedade sobre fazer...
– Sexo? A Doutora completa. Sim na sua idade que dezessete isso? Daia concorda.
– Sua primeira vez foi bem? Pede analisando.
– Sim.
– Seu parceiro, foi gentil ele é?
– Meu namorado, foi sim.
– Que bom Daiana, muitas garotas na sua idade inicia vida sexual e não são tão preocupadas com esses detalhes importantes? Sexo é bom feito com responsabilidade. Prevenir sempre é manter exame anual e não terar problemas.
– Ok obrigada.
– Sim mas ainda á resultados dos exame. Doutora informa.
– Sobre eles, meus pais ainda...
– Não se preocupe são só exame de rotinas, me passa seu e-mail envio assim que saírem, demora em média uma semana. Tudo bem?
– Perfeito. Concorda
– Aqui sua receita. Daia guarda receita bolso da calça antes sair e rir almoçar.
– Sempre gostei de Santa Carmem. Sua mãe diz terminando tomar seu refrigerante.
– Achei que senhora não gostava de cidades movimentadas. Daia observa.
– Não gosto de cidades pequenas com pouco movimento onde as pessoas sabem muito da vida uma das outras.
– A gente bem podia mudar de volta, já ia me acostumar facilmente. Rod fala sorrindo para algumas moças outra mesa.
Daia balança cabeça. – Você se adaptaria em qualquer lugar com rabo de saia por perto.
– Você não gosta mas daqui? Sua mãe pergunta.
Daia olha volta não tinha nada contra a cidade, mas não tinha o que ela gostava por perto.
– Nada contra mãe. Diz quando alguns rapazes passam e olham para ela que disfarça. – Mas prefiro minha cidade. Sua mãe ri quando um dos rapazes olha para trás.
– Não é o lugar, é quem, né? Rod diz.
Daia lança olhar ele. Evita responder.
– Você tem que pensar nas possibilidades Daia ainda é muito nova para se apegar. Sua mãe fala.
– É o que penso, por que gosto não significa que vá deixar meus planos de lado mãe.
– É o que espero, sei bem que os pais do Lucas já tem planos para a faculdade no próximo ano. Daia se remexe com conversa.
– Sim, acho isso ótimo. Diz e toma suco. – Acho que deveriam pensar sobre os planos de Rod também. Daia diz e sai um pouco ácido as palavras.
Sua mãe olha dela á Rod. – A gente já tem conversado acredite.
Rod agora encara daia com olhar mortal.
– Ainda estou pensando sobre as possibilidades. Rod diz. – Então o que o perfeitinho vai fazer? Imagino que seu papai faz questão investir em engenharia? Pergunta irônico.
– Não tenho certeza, mas acredito que seja na mesma área. Daia diz .
– Disse. Olha para Marina. E daia sente que eles tem mesmo sentimento por Lucas.
– Tudo bem podem falar, qual problema com ele?
Sua mãe e seu irmão trocam um olhar. Isso a deixa irritada.
– Então?
– Não tenho problema algum com ele. Rod diz.
– Mas... Daia pede e olha sua mãe.
– Só acho que ainda sedo pra se comprometer Daiana, com rapaz que já tem planos, sem dizer que ele filho do chefe seu pai, não que isso seja ruim gosto fato de você estar com alguém de bom partido, mas não deixa ser um relacionamento que pode trazer problemas familiar. Sua mãe fala.
Daia escuta abismada o mesmo ponto que Rod tinha dito.
– Acha que posso causar problemas pro papai isso?
– Não disse isso, mas peso que pense sobre como possa afetar futuramente. Marina só confirma que Daia havia pensado.
– Olha sei que pai dele é gerente da fazenda. E nossa mãe isso é tão...
– Olha o que vai dizer Daiana. Sua mãe adverte. Daia não conclui não encontrando palavras certas mas achando aquilo ridículo.
– Eles são pessoas boas, achei que pensava isso! Daia diz
– E acho sim, além de bons amigos e espero que seja responsáveis quanta essa boa amizade. Sua mãe pede.
Daia ainda está surpresa e chateada com sua família após a conversa. Mesmo depois de voltar para casa ela tem sua mente sobre o assunto.
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Atualizado até capítulo 116
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