Os dias foram passando depois do acontecido no acampamento e Daia foi para fazenda com os pais e Lucas tinha ido algumas vezes e se visto, sempre sobre supervisão de alguém. Ela só desejava que as férias terminasse logo e pudesse voltar a rotina da escola onde ela poderia ter tempo pra eles.
Quando finalmente voltou pra casa ela estava ansiosa para todas as possibilidades mesmo que ainda faltava alguns dias para alta.
— Você parece bem, como dizem o ar do campo faz bem. Eli diz olhando pra ela sentada em sua cama.
— Foi bom, um pouco calmo. Daia diz.
— E a sua mãe vai ficar em casa agora?
— Acho que não. Sabe como ela não gosta ficar na cidade.
— E sei, mas você disse que ela ainda está de olho vocês.
— Sempre achei que meu pai ou até Rod fossem ser mas difícil quanto ao Lucas. Daia observa.
Eli ri.
– Também achava isso, vai ver ela só está sendo protetora.
— Pode ser. Daia concorda.
— Então vai a escola amanhã?
— Vou sim, alguns dias e vou ter alta de qualquer forma.
— E o ombro?
— Está bem. Daia sente-se mas forte e não a dor a menos que faça algo esforçado como atirar. — Eles agendaram retorno para próxima quinta ou seja mas hospital. Daia faz cara dor.
— Pelo seu bem melhor que vá. E vai estar cem por cento. Eli diz oferece sorriso.
— O que espero. Daia pensa e isso a estava agonizando. — Então como você está? Me conta novidades alguma? Pede sentando na outra extremidade cama.
— Hum, estou bem, tirando fato de que as festas juninas foram muito sem graça e sem você. Nem fui em todas.
— Seus pais não deixaram?
— Deixaram, não estava afim.
Daia acha estranho Eli sempre gostava das festas.
— E por que não quis ir?
Ela respira fundo. Daia sente recuando a dizer e espera a encarando.
— O Diego, a gente nem se viu, e quando gente se encontrava ele estava sei lá...distante.
— E isso está te incomodando?
— Está sim, nunca sei em que grau estamos, esperava que depois do que aconteceu, a gente fosse ficar próximos e até fossemos namorar, mas...
— Vocês conversaram sobre isso?
Eli nega com cabeça. — Depois que disse que precisava de tempo, ele nunca mas tocou no assunto.
— Mas vocês estavam bem?
— Sim estávamos, estamos e quando saímos as coisas só rolam e... Eli cora. Daia sente que tem mais algo.
—nE...
– As coisas esquentam as vezes, e esquentam muito só que não consigo. Ela balança cabeça. Daia imagina que ela esteja falando sobre sexo, ela sempre imaginou que Eli fosse ser a primeira das duas que fosse perder virgindade ela sempre muito agitada e com fogo. Mas agora vendo a amiga insegura Daia imagina como ela mesma não sentiu assim com Lucas.
— Você gosta dele? Tipo o ama?
Eli, a olha. — Não sei exatamente. Gosto dele sim mas não me sinto segura.
— Você não tem que fazer nada se não sente pronta Eli.
— Sei, mas as vezes acho que isso que o está afastado.
— Acha que ele quer isso com você?
— Acho, mas não sei se significa algo pra ele, e isso está me corroendo.
— É pra você que tem que significa, tem que ser escolha sua Eli, não pode também se prender alguém ou só fazer pra satisfazer outro. Eli a encara.
— É o que penso, mas e quando a gente gosta?
— Você fala, conversa com ele, sobre como se sente, e o que quer.
— Parece fácil falar, você é o Lucas já conversaram sobre isso? Daia sente rosto queimar. —Sobre relacionamento de vocês Daia como foi quando descobriram que gostava um do outro?
Daia sente alívio sobre pergunta.
— A gente discutiu antes, e foi bem estúpido quando nem sabíamos que estávamos mesmo gostando um do outro.
— Ainda não consigo entender como não vi isso. Eli resmunga. Daia não culpava ela mesmo estava imersa na negativa.
— Só não queria me enganar que fosse algo mais forte, quando a gente ficou a primeira vez. Daia explica.
— Então isso, as vezes quero namorar com o Diego e fico imaginando se o que a gente tem agora possa estragar se a gente oficialmente.
— Mas como vocês estão agora também não parece ser suficiente né?
— Não mesmo. Eli concorda. Daia lembra como Tim foi bom amigo quando disse pra ela engolir medo e tirar curativo.
— Então como vai ser? Vai deixar da mesma forma e se desgastar nas possibilidades ou vai tomar iniciativa e falar com ele? Eli volta a encarar.
— Você pode fazer isso Eli, se quer que seja sério, diga a ele ou pergunte, seja uma mulher madura. Se tudo não sair como esperava a gente pode tomar sorvete e reclamar da vida.
Eli ri. — Acho que vou fazer isso mesmo, é uma merda sabe a gente sempre falava de como não íamos ser igual as outras gurias choramingando e olha aqui nós.
Daia podia só concorda no fundo ela sentia um tanto frustrada por sua mãe está mantendo sobre vigilância e por Lucas a conter.
— Pelo menos você não tem que reclamar, está em um namoro mil maravilhas. Eli observa. Daia então bufa. — O que não estão?
— Estamos bem sim. Só que não tivemos muito tempo sós.
Eli sorri. – As coisas entre vocês já esquentaram, você sabe?
Daia entendeu. Como dizer amiga que era por isso que sentia frustrada por não ter um tempo pra eles, sem dizer que isso já tinha acontecido.
– Antes de ir ao acampamento.
– Oh, e como foi? O que ele fez? Eli fica próxima. Daia recorda desde a primeira vez. Ela olha a porta entre aberta e sente que deva fechar antes de falar ou revelar algo. Já que seus pais estava em casa. Ela fecha e Eli observa.
– Já aconteceu. Daia diz num tom baixo antes voltar a sentar na cama.
– Sim, você disse que esquentou e como foi?
Daia morde lábios. Eli a encarando e seus olhos arregalados com que Daia revelou.
– Vocês transaram? Eli fala surpresa.
– Sim a gente já.
– O minha nossa! Você não fala nada Daia! Como foi? Onde foi? Daia! Eli fica explosão de curiosidade. Daia a segura lugar pedindo para falar baixo.
– Foi depois que minha avó... Daia não fala ainda dói dizer que partiu. Eli faz carranca.
– Vocês nem estavam namorando ainda?
– Não, a gente se viu na escola de manhã quando fui fazer o trabalho de história, lembra?
– Na escola! Eli coloca mão na boca.
–Não! Claro que não, foi na casa dele no outro dia quando saí da escola e não consegui voltar a aula de violão, ele disse que podia falar com ele se precisasse só fui vê ele e aconteceu.
– Caramba Daia! E foi bom?
– Foi sim, foi perfeito Eli.
Eli fica em silêncio pensando. – Sentiu medo ou vergonha?
– Um pouco, tinha outras vezes que nos vimos e ficou muito quente, me senti a vontade e segura de estar com ele.
– Por isso que está tão brava com falta liberdade amiga?
– Estou meia frustrada, teve a briga no acampamento e depois hospital e agora meus pais.
Eli solta uma gargalhada.
– Não tem graça Eli, isso é muito maçante, estou evitando vê ele, porque minha cabeça fica pensando bobagem.
Eli continua rindo
– Então ele é bom! Pra mexer assim com você. Daia cora novamente.
– Isso tira saro da minha cara, mas a hora que você sentir vai entender como é difícil se controlar. Daia ri com amiga.
– Vim aqui achando que você não podia me dar concelhos sobre o assunto, e vou sair me sentindo ultrapassada.
– Não sei de nada, estou descobrindo.
– E está gostando pelo visto, ele já tinha feito?
– Teve um relacionamento antes. Mas ele é incrível. Daia deita encarando teto. Ri com a amiga.
Eli deita ao seu lado.
– Estou feliz por vocês, ele gosta muito de você, quando a gente pensou que tínhamos te perdido ele ficou arrasado, antes mesmo quando você o mandou inferno no acampamento. Ele ficou muito pilhado e queria ir embora do acampamento pra falar com você.
Daia apoia braço olhando amiga.
– Devia ter ido na festa aquela noite e falado com ele, ou melhor estado com todos vocês ao invés de me enfiar em problemas. Escutar que ele me ama no hospital foi algo muito forte.
– Não se culpe por tudo Daia, e se não fosse você quem sabe que podia acontecer com todos ali e só não faz de novo, isso de afastar da gente. Você nunca foi assim, ser medrosa e correr é a minha assinatura, ok?
Daia ri. — Se insiste. Daia deita encostando na amiga.
– Agora qual nosso plano pra você ver seu namorado, estou pensando em ri no Diego, que tal gente ir assistir filme na casa deles?
– E como isso me ajuda se ainda estou sobre prescrição médica?
– Isso significa o que exatamente?
– Que não posso fazer esforço ou pegar pesado, sem movimentos bruscos até ganhar alta. Eli volta ri.
– Então depois que ganhar alta. Eli agora se apoia no braço.
– Vocês tomaram cuidado né?
– Sim claro, todas vezes. Daia diz
– Todas as vezes?
Daia revira os olhos e pensa sobre como ela gostaria de ter um relacionamento seguro com Lucas e a fez cogitar sobre tomar medidas que evitasse um problema precoce.
– Acho que se cuidar é bom, minha mãe sempre tenta ter essa conversa comigo é tão constrangedor, mas acho que é legal que faça.
– Vou pensar sobre cuidado e não estou indo falar com minha mãe, já viu como ela esta com Lucas imagina se souber que a gente...
– Acho que você não precisa e só comprar remédios. Eli fala, Daia concorda.
– Espero que o Diego me faça sentir frustração como o irmão dele faz com você, será que é de família ser bom? Eli ri.
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Atualizado até capítulo 116
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