Antes que eu me recuperasse do meu susto, Fernando me puxou pelo braço e foi me levando para dentro de casa. Me virei para o primo dele e dei um tchau ao qual ele retribuiu.
– Ei garota! – gritou o primo do Fernando – Qual é o seu nome?!
– Carol! – gritei enquanto era puxada por Fernando.
– O meu é Gabriel, Carol! – ele gritou de volta e nessa hora Fernando me empurrou para dentro da casa e bateu a porta.
Assim que entramos Fernando me empurrou contra a parede, ele ficou de frente para mim e apoiou o braço do meu lado. Ele me encarava com um olhar assassino e eu acho que nunca ficamos tão próximos assim. Meu coração acelerou de repente.
– Carolina, o que você pensa que estava fazendo cheirando o pescoço de outro homem no jardim? – disse em um tom nada amigável.
– Fê… eu… ele estava me mostrando que o cigarro dele não tem cheiro…
– E você caiu nesse truque? Olha aqui, não quero que saia de perto de mim nem por um instante, enquanto estivermos aqui. Entendeu?
Fomos para a sala de jantar e sentamos todos a mesa. Fernando sentou do meu lado e Gabriel apareceu e ia se sentar do outro, quando Fernando o impediu:
– Essa cadeira não está vaga! Sente-se em outro lugar! – disse irritado e Gabriel sorriu, dando de ombros.
Rodrigo se sentou bem a minha frente e o avô sentou-se ao seu lado. E assim eu fiquei em uma situação que não sabia como reagir, pois os dois me encaravam. A diferença era que um me encarava com um olhar de quem queria me dar três tiros na cara e o outro… nem quero imaginar o que aquela mente suja estava pensando.
Rodrigo continuou me encarando e não disfarçava. Fernando passou o braço pela minha cintura e depois chegou a boca perto do meu pescoço. Mordeu levemente o lóbulo da minha orelha e depois passou o nariz abaixo da minha orelha. Meu Deus! Eu me arrepiei toda! O que ele estava fazendo?
Percebendo o meu arrepio, ele passou a mão no meu braço e disse:
– Calma amor, logo vamos para casa e vou te deixar mais do que somente arrepiada. – é claro que ele disse isso olhando para Rodrigo.
– Que mulher vulgar! É uma desavergonhada, mesmo! – gritou o velho.
"Meu Deus! Eu não fiz nada e esse velho acha que tudo é culpa minha!" Pensei fazendo uma expressão perplexa.
Os pratos foram servidos e colocaram várias comidas chiques que eu nunca comi na vida. Na mesa tinham várias opções de talheres que eu não sabia como usar. Olhei para o Fê, pedindo ajuda e ele me ignorou. Rodrigo, percebendo o meu desespero, me olhou com aquele sorriso cheio de segundas intenções e disse:
– Se quiser eu posso te ensinar, só que vou pedir algo em troca.
" Que nojo!"
– Não, obrigada! Eu me viro sozinha.
Peguei qualquer talher e comecei a comer. Preferia passar vergonha a me sujeitar a aquele pervertido.
Enquanto eu comia o velho me xingava o tempo todo. Me chamava de farsante, de sem classe, de indigente… chegou até a usar termos como puta e vadia. Eu sei que é errado, mas na minha mente eu estava enchendo aquele velho de porrada. Juro que minha vontade era de enfiar aquela bengala dele naquele lugar.
Finalmente fomos embora e eu pude ficar longe daquela família esquisita. Eles me chamaram de deselegante, mas eu não acho nada elegante ficar xingando as pessoas na hora do jantar e ficar dando em cima da mulher do primo na cara dura.
Após estacionar o Porsche, saímos do carro, Fernando me parou e disse:
– Você não levou a sério aquelas coisas que eu disse? Se quiser ficar arrepiada aumenta a potência do ar condicionado.
– Eu fiquei arrepiada porque passou um vento frio, não fique se achando.
– Não tinha nenhuma janela aberta na hora.
– Aaaa Fernando! Para de me irritar! O que você quer com isso?
– Eu quero que você suma da minha frente. Não aguento mais ter que ficar olhando para esses seus peitos caídos.
Peguei a minha bolsa e taquei nele. Depois saí andando batendo o pé. "Nossa! Será que ele não cansa de ser um idiota?"
Acho que a única coisa boa daquela noite, foi ter conhecido o Gabriel. Como um garoto tão gente boa poderia ter um irmão tão pervertido como o Rodrigo?
…
Era domingo e eu resolvi passar na piscina, como sempre. Peguei meu celular e tirei algumas fotos para postar no Instagram. Atualmente eu tenho ganhado muitos seguidores, acho que logo posso até me tornar uma blogueira.
Sentei na espreguiçadeira e comecei a verificar meu privado. Tinha uma mensagem do Gabriel:
@gabitten: Até que não foi difícil te encontrar.
@gabitten: Me segue de volta para mantermos contato. ;)
Eu o segui de volta e o respondi. Não vi nada de mal nisso.
@carolsoares02: Prontinho! ;)
Depois continuei lendo os comentários em minhas fotos, quando do nada o meu celular é arrancado de minha mão.
– O que é isso?! – diz Fernando, se exaltando.
– Meu insta. Qual é o problema?
– O problema é você! Meu Deus, garota! Você deveria ter vergonha de postar essas fotos feias. – disse enquanto passava as fotos.
– Só você acha isso! – disse tomando o meu celular da mão dele – Eu recebo muitos elogios nas minhas fotos e tenho ganhado muitos seguidores.
– Trinta mil? Isso é pouco, não deveria nem se gabar!
– Você nem tem Instagram, como sabe que é pouco? – disse cruzando os braços.
– Quem te disse que eu não tenho? – disse pegando meu celular de volta, depois digitou alguma coisa e me mostrou a tela.
Arregalei meus olhos. Ele tinha Instagram e tinha mais de um milhão de seguidores.
– Ficou impressionada? E olha que eu quase não posto nada.
Fiquei sem palavras e ele me devolveu o celular. Olhei em seu perfil e tinham algumas fotos dele na praia, exibindo aquele tanquinho, e algumas de viagens ao exterior. Mas realmente não tinham muitas postagens. " Como ele conseguiu tudo isso só com um tanquinho?"
Nossa a Nath me enganou mesmo, ela tinha me dito que ele não tinha redes sociais. Ela só disse isso para que eu não o procurasse e acabasse descobrindo as suas mentiras.
…
O tempo foi passando e o Fernando não melhorou. Ele continuava sempre nervosinho e me insultando quando podia. De repente comecei a achar que tinha algum problema com ele. De repente me veio na cabeça que ele era assim porque não tinha uma namorada.
O Fernando estava sempre trabalhando e quando não estava ele estava em casa. Nunca saia à noite e só recebia visitas dos amigos. Nunca o vi mencionar uma mulher. É isso! Ele está precisando f*der para ficar mais calmo.
Comecei a pensar em um plano. Pensei que talvez poderia fazer um Tinder falso para ele. "Ah, ele nunca cairia nisso! " Eu até poderia conseguir marcar um encontro com alguém, mas como eu conseguiria convencê-lo a ir? Isso seria impossível! Acho que vou ter que me sacrificar. "Bem... Não seria tão sacrificante assim. Se ele não fosse um completo babaca eu já teria dado para ele há muito tempo."
Eu não sou tão inocente assim. Apesar dos meus pais terem tentado evitar que alguém se interessasse por mim, isso já aconteceu… mas isso eu conto depois.
Esperei chegar um dia que eu sabia que ele não iria chamar ninguém em casa. Coloquei uma camisola transparente e lilás, uma calcinha bem pequena combinando, arrumei o cabelo e coloquei um pouco de maquiagem. Me olhei no espelho e me achei bem sexy, mas o Fernando não me acha bonita, então talvez me ache apresentável.
Vesti um roupão, para fazer um mistério e fui até onde ele estava.
Ele estava na sala assistindo TV. Eu cheguei, peguei o controle e desliguei a TV, ele já me olhou com aquele olhar hostil, mas antes que dissesse alguma coisa eu tirei o roupão. Ele arregalou os olhos e ficou paralisado. Dei um sorriso e coloquei uma mecha de meu cabelo atrás da orelha fazendo a minha pose menina pura e safada.
Continuei a sensualizar e me virei de lado, flexionei um dos meus joelhos, coloquei a mão nesse joelho e fui subindo lentamente, passando pelas minhas coxas, chegando a minha bunda e lá eu passei a mão em movimentos circulares. Prendendo a atenção do meu público. Fernando continuou paralisado e isso não era ruim, pois esse homem quando abre a boca só sai insultos.
Após o meu pequeno show, fui até ele e subi em seu colo, ficando de frente para ele. Nesse hora ele franziu a sobrancelha e começou a falar:
– O que você pensa que est… – antes que terminasse de falar o interrompi colocando o indicador em seus lábios.
– Shiu! Só deixa rolar, Fê. Vai ser bom para você.
Peguei em sua mão e coloquei no meu seio e comecei a fazê-lo massagear o meu seio e… Até que isso estava bom.
Comecei a me mexer me esfregando em seu pa* e isso começou a fazer efeito. Ele começou a ficar duro e eu comecei a senti-lo crescendo embaixo de mim.
Continuei fazendo isso e ele, apesar de duro, estava com aquela mesma expressão irritada. Eu esperava que ele ficasse com t*são e me atacasse, mas ele não fez isso. "Será que o Fê é virgem?" "Se for eu vou ter que fazer tudo aqui. Droga!"
Resolvi continuar só me esfregando nele, abracei o seu pescoço e apoiei meu rosto em seu ombro. Ficar olhando aquela cara de irritado, não era nada excitante. Continuei e estava muito bom, eu confesso. Dizem que geralmente os babacas tem o p*u pequeno, mas esse não era o caso do Fê.
De repente me toquei que ele não estava reagindo porque me achava feia, então lhe disse:
– Fê, você não é o primeiro cara do mundo que f*de com uma menina feia. Não precisa ficar tímido. Você é virgem, não é? Eu não vou contar para ninguém.
Nesse momento ele me empurrou com força, me fazendo cair de bunda no chão. Bufou e subiu as escadas, indo embora e me deixando com t*são.
Meu Deus! Eu juro que estava prestes a g*zar só me esfregando nele. Me deitei no chão e fechei os olhos tentando me recuperar, mas eu estava quente. Levei minha mão até minha b*ceta e resolvi terminar o que começamos. Fechei meus olhos e fiquei me imaginando me esfregando nele. Aaaa! Estava tão bom. Logo cheguei no clímax. Depois, me levantei e fui para o quarto, com o orgulho ferido.
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Pessoal, eu escrevi essa história com tanto carinho!
Por favor, me ajudem curtindo e comentando o capítulo!
Se tiver como deixar um voto ou um presente, ficarei muito grata!
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Atualizado até capítulo 49
Comments
Elza Teodoro
o que esse cara tem
2024-05-05
0
Izabel Correia
kkkkk
2024-03-12
1
Lia Esposito❤️
caído é esse seu pinto pequeno🤭🤣🤣🤣
2024-03-06
0