Aviso:
É chato ter que explicar, mas vamos lá!
Esse livro é de um gênero literário que chamamos de "Enemies to lovers" (Inimigos para amantes). É um tipo de história onde o casal se odeia, ou apenas um deles, mas no fim as coisas não são bem assim.
Por esse motivo, haverá atrito entre os dois no início.
É chato também dar um pouco de spoiler da história, mas vocês estão acostumados com narrativas padronizadas nesse app e talvez essa seja um pouco diferente.
E sim, a protagonista é doidinha e Isso é o que dá o humor a história. Não é uma história séria, apesar que teremos assuntos sérios abordados. É uma história para nos divertirmos, pois de problemas e coisas sérias, já basta a vida real.
Desde já agradeço o apoio e não se esqueçam de curtir os capítulos, dar um voto ou presente e comentar.
Estarei respondendo as dúvidas e críticas construtivas, quaisquer outras, dispenso.
Beijos e divirtam-se!
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Fernando - Fê
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Nathalia armou para mim, ela me usou como distração para poder fugir com o namorado.
Um velho apareceu do nada e me deu um tapa no rosto.
– Onde está a Nathalia?! O que você fez com ela? – disse o velho.
Eu estava tão assustada e humilhada que não respondi e comecei a chorar.
– Para de fazer drama, garota! Onde está Nathalia! – disse o velho puxando a manga do meu vestido e rasgando.
– A Nath… a Nath foi embora do país, senhor. Eu não tenho culpa, não me bate! – disse protegendo o meu rosto para não levar outro tapa.
– Fernando! Chame a polícia para essa mulher! – gritou o velho olhando para o noivo.
– Eu não vou fazer isso! – disse o noivo, encarando o velho e cruzando os braços.
– Fernando! Você vai enfrentar o seu avô? Me obedeça ou eu não me responsabilizo pelo que posso fazer com essa farsante!
– Você não queria um casamento, vovô? Pois é isso que terá! – disse o noivo me puxando pelo braço.
– Fernando! Não me enfrente! – gritou o velho.
O noivo o ignorou totalmente e foi me puxando até o juiz de paz. Chegando lá, ele pegou a certidão e leu. Percebi que aquele plano não iria dar certo desde o início, ele leria antes de assinar o contrato de casamento.
– Seu nome é Carolina Soares? – perguntou com uma expressão irritada.
Balancei a cabeça em positivo.
– Assine! – disse me empurrando a caneta.
Eu a empurrei de volta. Estava muito assustada e só queria ir embora dali.
– Você não queria tomar o lugar da noiva? Agora você vai ser a verdadeira noiva! Assine ou eu chamo a polícia.
Peguei a caneta, me tremendo e assinei o papel. Ele também assinou e saiu me puxando pelo braço para a saída.
A igreja estava um rebuliço só. Tinha gente fofocando, gritando, me xingando… até chegaram a me jogar coisas. Eu pensei que no meu casamento me jogariam arroz na saída, mas acabei recebendo uma sapatilha que foi lançada na minha cara.
…
Fui no carro calada o tempo todo. Também o que eu poderia falar? Eu estava com muito medo. Pensando bem agora, não sei o que tinha na cabeça. Eu realmente achei que tomaria o lugar de alguém em um casamento e depois sairia tudo bem? Acho que realmente ando vendo novelas demais.
Chegamos em um condomínio de mansões e o carro entrou em um jardim enorme. À frente, eu já conseguia ver a mansão. Era uma casa tão linda quanto as que se viam nas novelas. Tinha dois andares, um jardim enorme, era toda em arquitetura moderna, branca com detalhes em preto e muito vidro.
O carro parou na frente da porta e o noivo saiu, eu continuei no carro, pois ainda não sabia o que fazer. Pensei que ele me mandaria para minha casa ou me largaria na rua, mas ele me trouxe até a sua casa.
Ele bateu no vidro da minha janela, impaciente.
Destranquei a porta e fui saindo.
– Estava achando que eu iria abrir a porta para você? – disse zombando.
– Moço, me desculpe… olha, só me diz onde é o ponto de ônibus que vou voltar para minha casa.
– Você vai morar aqui agora! E nem pense em fugir, se sair daqui eu te denuncio por se passar por outra pessoa.
Comecei a chorar, eu não queria ir para a prisão. Quem iria me amar se eu tivesse uma ficha suja? Estava vivendo um pesadelo ao invés de um sonho.
– Por favor me deixa ir! Eu preciso avisar aos meus pais pelo menos. Eles vão ficar preocupados.
– Dê o endereço ao motorista, que ele fará isso. Peça a ele para trazer suas coisas também. – disse entrando na casa e sumindo.
Dei ao motorista o endereço e entrei na casa que era tão linda dentro quanto era de fora. Tinha móveis chiques e decorações caras.
Fiquei parada na sala, sem saber o que fazer. Eu estava suja e rasgada, não sentaria no sofá limpo. Talvez ele ficasse bravo comigo se eu fizesse isso. Ele não me disse onde seria o meu quarto e eu precisava de um banho. Me jogaram coisas sujas quando eu saí da igreja, sem contar que cai no chão algumas vezes enquanto aquele homem me puxava.
Acho que fiquei uma hora ali de pé, sem saber o que fazer. Ele apareceu, descendo as escadas. Seus cabelos estavam molhados e ele estava vestido com short e uma camiseta, bem casual.
Só agora eu reparei no meu marido e ele era muito bonito. Bem diferente de como imaginei antes de o ver. Tinha os cabelos pretos, aos quais algumas mechas caiam em sua testa, os olhos castanhos claros e um nariz europeu e retilíneo. Acho que tinha pelo menos 1,90m de altura e seu corpo era todo esculpido, os ombros largos e um peitoral que saltava para fora da camiseta.
– O que está fazendo aqui? Não tem hábitos de higiene? Você fede! – disse em um tom irritado, o que fez me sentir envergonhada.
– Eu… você não me disse onde eu vou ficar. – disse cabisbaixa.
– Em um quarto de empregada, é claro! Falei que ia morar aqui, mas isso não significa que estou te convidando para minha cama.
Nossa, eu nem disse que queria ir para a cama dele. Ele poderia ser bonito por fora mas por dentro era uma pessoa horrorosa.
Ele saiu andando pela casa, me deixando sozinha. "Que homem horrível, ele nem me disse onde era o quarto da empregada. Deve ter feito isso só para me deixar parada aqui por mais uma hora." Pensei.
Mal pensei isso e o motorista apareceu com minhas coisas. Então perguntei a ele onde era o quarto e ele me ajudou a encontrar.
Fui para o meu quarto e finalmente pude tomar um banho e descansar. Nossa! Hoje foi um dia horrível e eu estava muito cansada. Acabei adormecendo e tendo pesadelos com a novela "A Usurpadora", sonhei que a Paola Bracho aparecia no meu quarto e apontava uma arma para mim gritando: "Larga o meu Nandinhoo!" E isso não faz o menor sentido porque nem é a mesma novela.
Acordei pela manhã e o meu Nandinho, o Fernando, não estava em casa. Respirei aliviada. Fiquei conversando com as empregadas tentando descobrir alguma coisa sobre ele, mas elas me disseram que ele só diz o necessário e é sempre daquele jeito, fechado. Mas me contaram uma fofoca, disseram que ele estava sendo obrigado a casar pelo avô e parece que para enfrentá-lo, se casou comigo.
Percebi que eu realmente era a "Paulina" dessa história. Todos resolveram me usar. Nath, que agora virou a "Paola", fez exatamente como a personagem. Me usou para fugir com o namorado. E o Fernando… Bem, ele nunca vai ser o "Carlos Daniel". O "Carlos Daniel" é um príncipe! Ele está mais para um "Paolo" que me usou para arranjar briga com o avô.
Estava muito calor e as empregadas me perguntaram se eu não queria ficar na piscina. Me disseram que elas me levariam uma limonada. Elas eram muito fofas comigo, até dei um abraço nelas agradecendo. Nesse último dia fui tão maltratada e humilhada, que sentir qualquer demonstração de carinho estava me fazendo quase chorar.
Fui para a piscina e era enorme, a água era azulzinha. Tinha algumas espreguiçadeiras e um jardim enorme atrás. Parece que a casa era toda cercada pelo jardim. Olhei em volta e me veio a cabeça que esse lugar parece um castelo de contos de fadas.
Me sentei na beirada e fiquei balançando meus pés na água que estava muito fresquinha. Não aguentei e entrei na piscina, de roupa e tudo. Fiquei me divertindo jogando água para o ar e girando. Eu nunca entrei em uma piscina na vida e era muito divertido.
Continuei brincando sozinha, quando ouvi um pigarro. Me virei abruptamente e vi um homem me olhando. Não era o Fernando.
Parei de brincar e fiquei olhando para ele, sem reação. Ele vestia um terno chique, tinha os cabelos loiros e um olhar divertido. Veio até a beirada da piscina e me estendeu a mão, peguei-a e ele me ajudou a sair.
– Você não acha que deveria usar um biquíni? – perguntou.
– Eu não tenho um biquíni. Eu sei que é estranho entrar na piscina de roupa, mas não tinha ninguém aqui, então achei que não faria mal se eu entrasse.
– Pensando bem, não faria nenhum mal mesmo! – disse me olhando de cima a baixo. – Qualquer dia desses eu passo aqui e te levo para comprar um biquíni.
– Mesmo?! – sorri de felicidade.
– O que está fazendo na piscina, Ro… – disse Fernando aparecendo e depois interrompendo o que iria dizer ao me ver – O que você está fazendo aqui? – dessa vez eu tenho quase certeza que a pergunta foi para mim.
– Fernando, não fique bravo com a menina! – disse o tal homem, ficando na minha frente e me protegendo – Ela deve ser nova aqui e é só uma garota. Deveria deixar garotas bonitas brincarem sempre na piscina. Principalmente nos dias em que eu vier aqui.
.........
Pessoal, eu escrevi essa história com tanto carinho!
Por favor, me ajudem curtindo e comentando o capítulo!
Se tiver como deixar um voto ou um presente, ficarei muito grata!
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Atualizado até capítulo 49
Comments
Fatima Gonçalves
CARAMBA OS AMIGOS DELES TAMBÉM NÃO PRESTAM
2025-03-19
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Lindalva M. Lima
começando a lê hoje 22 /02 /2025
2025-02-23
0
Mili ♥️
😂😂😂😂😂😂😂❤️😂
2025-02-12
0