Sonho erótico

David permitiu que ele entrasse e foi direto em suas palavras. Ele ainda estava constrangido e sem jeito de ficar a sós com Santiago, além de que tinha medo de que o que aconteceu antes, acontecesse de novo.

— Sobre o que quer conversar? — perguntou David, fechando a porta em seguida.

— Já que você disse que quer aprender a se controlar e controlar suas habilidades, uma das coisas que você precisa controlar é sua sede, mesmo que você se alimente com comida normal, precisa alimentar seu lado vampiro também, para não perder o controle. — David sabia ao que Santiago estava se referindo.

— Então, vou ter que começar a beber sangue?

— Sim, talvez não tanto quanto os vampiros normais, mas algumas vezes terá que beber. — Santiago foi firme ao dizer isso.

David suspirou e demonstrou não gostar muito daquela informação.

— Por que não tentamos? Vou buscar um pouco de sangue e você vê de qual vai gostar mais, até aprender a usar suas presas, é melhor beber assim. — David não fez uma cara muito boa, mas concordou com a experiência.

Algum tempo depois, Santiago voltou com uma bandeja com alguns copos com sangue para David beber. David olhou um pouco receoso para aquele sangue. Santiago apontou para a bandeja.

— Experimente e me diga qual gostou mais.

David se aproximou da bandeja, olhou novamente para Santiago e pegou um copo e bebeu um pouco do sangue.

— É, o gos… — Antes de terminar de falar, David saiu correndo para vomitar no banheiro e Santiago ficou ali parado sem entender.

Depois do terceiro copo e de ter vomitado todas as vezes, David decidiu parar porque não aguentava mais vomitar. Santiago pegou a bandeja e ia saindo quando se lembrou de algo e olhou para David.

— O que foi? Por que está me olhando assim? — perguntou David, sem entender aquele olhar.

Santiago colocou a bandeja novamente na mesinha e falou:

— Você não vomitou quando bebeu meu sangue — respondeu e antes que David pudesse dizer algo, Santiago pegou um dos copos, foi até a pia do banheiro, lavou o copo e voltou ao quarto.

— O que você está fazendo? — perguntou David sem entender a lógica de Santiago.

No entanto, Santiago não respondeu e simplesmente mordeu sua mão e começou a escorrer seu sangue no copo.

— Você está maluco? Por que você fez isso?

Santiago retraiu a mão, pegou o copo e estendeu-o a David.

— Vamos tirar a prova. — Santiago falou, insistindo que ele pegasse o copo.

David entendeu o que Santiago queria dizer, pegou o copo um pouco bravo pelo que o outro havia acabado de fazer, e tomou o sangue que Santiago derramou ali. Esperaram algum tempo, mas foi como Santiago esperava, David não vomitou.

— O que isso significa? — perguntou David, meio confuso.

— Ou você reage bem ao meu sangue, já que foi o primeiro que você tomou, ou você não bebe sangue humano, mas sim de vampiro. — respondeu, vendo que David ficou sem saber o que dizer — Por hoje, vamos parar por aqui. Já sabemos que você não bebe sangue humano, então já é um avanço. Amanhã podemos ver se você reage da mesma forma com o sangue de outros vampiros.

David concordou. Santiago se despediu e saiu do quarto. David se preparou para ir para a cama, ainda pensando se teria que beber somente o sangue de Santiago.

Depois de algum tempo, David adormeceu e voltou a ter o mesmo sonho, mas daquela vez teve algo a mais. Naquele sonho, David ouvia a pessoa dizer seu nome e que o amava. Quando ele se virou daquela vez, percebeu uma tatuagem de uma estrela no pulso direito da pessoa. A pessoa ainda tocou seu rosto, mas a imagem do rosto do homem ainda permanecia borrada.

David acordou e tocou seu rosto no mesmo lugar que ele havia tocado no sonho. “Quem é você?”, pensou David. Ele se levantou, tomou um pouco de água e voltou a dormir.

Ele voltou a sonhar, mas daquela vez era um sonho diferente. No sonho, David estava no banho e Felipe apareceu, abraçando sua cintura. David sorriu e perguntou:

— O que está fazendo aqui?

Felipe se aproximou, sussurrando em seu ouvido:

— Queria tomar banho com você — falou e começou a passar sabonete nas costas de David. Em seguida, Felipe sussurrou novamente: — Ou quem sabe outra coisa também.

David sorriu e Felipe continuou acariciando suas costas, suas mãos deslizando por seu peitoral e ocasionalmente apertando seus mamilos. A respiração de David começou a mudar, ele fechou os olhos e encostou sua cabeça no peito de Felipe, percebendo o quanto ele estava excitado atrás dele.

Felipe proferiu beijos no seu queixo e pescoço, enquanto movimentava suas mãos por seu abdômen. David soltou gemidos baixos, deixando Felipe ainda mais excitado. Felipe agarrou a ereção de David e começou as carícias com movimentos para cima e para baixo, de uma forma bem lenta, fazendo David aumentar sua respiração e seus gemidos.

Ele virou David de frente e começou a abaixar seus beijos até chegar ao pênis rígido de David, colocando-o na boca enquanto olhava nos olhos de David. Felipe o sugava e fazia movimentos com a língua que estavam levando David ao delírio.

— Haaa! Que delícia, Felipe.

David gemia e chamava pelo nome de Felipe, enquanto envolvia a mão em seu cabelo. Felipe o tirou de sua boca, olhou para cima com um olhar lascivo e disse:

— Eu te amo, estou te esperando.

David acordou com um sobressalto e olhou ao redor como se procurasse por Felipe, colocou a mão em seu short e percebeu o quanto estava duro e molhado, parecia que ia explodir de tanto tesão. Ele não aguentava mais, se levantou, foi ao banheiro e viu que era o mesmo banheiro do sonho.

Ele tirou sua roupa e entrou no box, se encostou no mesmo lugar do seu sonho, agarrou seu pau duro e se lembrou da boca de Felipe. David aumentou seus movimentos com urgência e rapidamente chegou ao clímax.

David respirou com dificuldade, ligou o chuveiro, tomou um banho rápido e voltou para a cama, se deitou, mas daquela vez demorou a pegar no sono, pensando em porque teve um sonho tão real com Felipe e se questionando se, no fundo, não queria experimentar essa sensação pessoalmente.

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