Capítulo 8

...Beatrice Lombardi ...

...Dias antes...

-Eu sei que já é tarde, mas eu poderia ir com a minha irmã sozinha Elliot. - Eu falo me aproximando do carro.

-Ordens são ordens princesa.  - Ele fala com o sorriso cafajeste que só ele tem.

Elliot Hoffman, o cafajeste da família Barletta. Não sei se fico brava por ele ser um pedaço de mal caminho que dá em cima de qualquer coisa que use saia, ou por ele ser o pedaço de mal caminho que mexe com os meus sentidos, fruto de desejos e alguns sonhos quentes. Não que eu goste dele, eu não gosto, mas ele tem o dom de me deixar com vergonha, com raiva, tímida e excitada ao mesmo tempo.

A minha irmãzinha está em seus braços, corrigindo, braço. Porque ele ainda está com a tala, mas ela dormiu e ele trouxe ela até o carro.

-Eu dirijo. - Eu falo e ele simplesmente me ignora entrando do lado do motorista, depois de colocar minha irmãzinha no banco de trás. O que me deixa enfurecida, ele faz isso de propósito eu tenho certeza. 

-São apenas algumas quadras, eu posso guiar. - Ele fala e sorri para mim. 

Dio Mio que sorriso lindo. Quero dizer horrível. Que sorriso horrível. 

-Você quem sabe. - Eu falo levantando os braços em forma de rendição. Entrando no carro e me sentando no banco do carona.

Minha casa é  bem perto, então graças a Deus chegamos rápido. Ele pega minha irmã no colo novamente para colocá-la na cama. Eu já ia protestar mas apenas mostro o caminho do quarto, o quarto do meu pai fica de frente para o da Gi, e a porta está aberta, ele deveria estar dormindo para treinar o pequeno Zac amanhã, mas provavelmente ele deve estar em algum prostíbulo da Famiglia. Faz alguns meses que ele adquiriu esse hábito, que não me agrada, mas conversar com ele está totalmente fora de questão, além de cabeça dura, ele não me escuta. Sou tirada dos meus pensamentos pelo Elliot. 

-Está  sonhando comigo gatinha. - Ele fala acariciando meu rosto.

-Bem que você queria, que eu estivesse na sua listinha né Elliot, mas não sou para seu bico. - Eu falo e dou um tapa na mão dele. - Bom já estou em casa agora você pode ir. - Eu falo indo em direção  às escadas, com a intenção que ele me acompanhe até a saída, mas ele segura meu braço, onde ele toca no meu corpo fica quente.

-Qual foi Bea, eu te fiz algo e não sei? - Ele pergunta. 

-Você nasceu Hoffman, isso que você fez, além de nascer você não pode ver um rabo de saia. - Eu falo irritada. - Agora vamos, não é  certo uma moça de respeito, manter um homem solteiro em casa, sem os pais estarem presentes. - Eu falo.

Eu olho nos olhos e sinto o desejo no escuro do olhar, ele facilmente acaba com a sanidade de qualquer mulher. Eu tento soltar meu braço, mas ele me puxa e me coloca contra a parede, me prende contra o seu corpo.

-Você é perfeita, Bella Mia. - Ele fala e nossa respiração se mistura, ter ele tão próximo nossos lábios estão quase colados.

Eu travo uma guerra interna entre beijá-lo ou não, eu fecho meus olhos e sinto o toque dos lábios dele contra o meu, e em um momento de sanidade, eu abro meus olhos e ele me encara profundamente, como se conseguisse ler minha mente e meus medos.

-Elliot não. - Mas já é tarde, os lábios deles estão contra os meus em um beijo duro e forte e sua língua pedindo passagem, que eu concedo sem nenhuma resistência. 

E lá se foi meu primeiro beijo, e para piorar vai para o grande galinha Elliot Hoffman, ele para o beijo pela falta de ar, e eu estou atônita.

-Até que seu gosto é  bom. - Ele fala e se afasta. - Tenho que ir Bella Mia, não é certo uma moça de família manter um homem solteiro em sua casa sem a presença dos pais. - Ele fala se afastando, e usando minhas palavras contra mim.

-Você é um grande idiota Hoffman. - Eu grito e ele já está descendo as escadas. 

E com um sorriso lindo e cafajeste ele fecha a porta da frente e vai embora. E eu fico encostada na parede com um sorriso bobo e passando os dedos nos lábios me lembrando da sensação. Meu primeiro beijo, e foi perfeito.

...Eliot Hoffman ...

...Dias atuais...

Aqui estou eu, com meu terno três peças impecavelmente alinhado, encostado no meu carro, esperando a Beatrice, a Rainha pediu para eu buscar ela e levar até o Borghese, já estou esperando a quinze minutos, a mer'da de quinze minutos e ela ainda não está pronta, ainda bem que eu vim mais cedo,  tecnicamente ela não está atrasada, mas eu estou esperando a quinze minutos. Esperar me irrita, mas quando ela sai na porta, com os cabelos negros soltos sobre o ombro e em um vestido preto colado no corpo, destacando cada curva do corpo dessa Deusa, quero dizer dessa demonia. Ela está perfeitamente linda, cazzo. Ela vem andando até mim, andando não desfilando, Dio se eu não fosse um pu'to, eu me perderia nessa Deusa. 

-Desculpa a demora, mas eu tinha que deixar o lanche da minha irmã pronto. - Ela fala.

-Tudo bem. - Sim, eu estou babando e sem palavras, para tamanha perfeição. 

Eu abro a porta do carro para que ela entre. E vou até o lado do motorista, grazie a Dio já tirei a tala, aquilo só atrapalha. Ela se senta, e não fala nada, confesso que depois do beijo, eu passei a evitá-la, eu não consigo me controlar com ela, mas eu sei que ela merece um príncipe e não um homem quebrado que vai deixá-la um dia como eu. Mas olha essa mulher, ela está simplesmente perfeita, eu já disse isso eu sei, mas ainda estou babando.

-Você está muito linda, Bella Mia. - Eu falo com um sorriso de lado.

-Grazie. - Ela revira os olhos. 

-Ainda rancorosa? Foi só um beijo Bea. - Eu falo provocando. 

-Cala a boca Elliot. - Curta e grossa.

-Já está apaixonada Bea? - Eu falo e coloco a mão na coxa dela sobre o vestido. Provocá-la é  ótimo.

-Sério Elliot? O beijo nem foi tudo isso. - Ela fala corada.

-Não é o que parece. - Eu falo e passo os dedos pelos pelinhos dos seus braços que estão arrepiados. 

-Você está tão convencido Elliot, acho que é apaixonado aqui é você. Porque para mim foi só um beijo. Que não teria acontecido se você tivesse me escutado. - Deixar ela nervosa é divertido.

Eu volto minha mão para a coxa dela, e vou dirigindo quieto, eu olho e ela tem o rosto corado, ela está tímida, mas não fala nada. Então eu subo minha mão um pouco e dou um leve aperto. Ela segura minha mão. 

-Tire suas patas de mim. - Ela fala e ofega. 

-Ok princesinha. Mas eu sei que você gostou. - Eu falo rindo.

-Apenas dirija Elliot,  antes que eu me arrependa de ter vindo com você. - Ela fala e eu dou risada.

Quando chegamos eu saio e vou abrir a porta para ela, ela sai e ajeita o vestido. Enquanto um grupo de garotos encostados em um carro próximo ao nosso estão babando na minha princesinha, cazzo. Eu peguei na cintura dela e a encaminho até a entrada do Museu.

-Ciúmes Elliot? - Ela fala com um breve sorriso.

-Segurança. - Eu falo sério. 

-Você sabe que eu derrubaria todos eles antes mesmo deles chegarem perto de mim, não sabe? - Ela fala sarcástica.

-Fica quieta Deusa do Mal. - Eu falo, parando atrás dela na porta e puxando ela pela cintura para próximo do meu corpo sentindo a bunda dela perfeita e empinada para próximo do meu corpo, aqueles put'os não tiram os olhos dela. Quando chegamos na porta, logo eu vejo o Albert e a Elleanor se aproximando. Grazie ou eu iria atirar naqueles babacas babões. 

-Sério vocês fazem um lindo casal. - Elleanor fala se aproximando e rindo. 

-Não o deixe iludido, Elle, segundo ele isso é  só proteção. - A Deusa do Mal fala e ri também, debochada. 

-Vamos o chefe já está nos esperando. - Eu falo, e pego a mão dela para caminharmos juntos.

Ela entrelaça nossos dedos, acho que por instintos. E vamos caminhando, eu vejo ela observando tudo por onde passamos, nos aproximamos do chefe e a Rainha nos observa, a Bea quando percebe ela separa nossas mãos e cruza os braços abaixo dos se'ios o que os destaca me dando uma bela visão, eu consigo imaginar ela sem esse vestido, com os seios durinhos e eu chupando eles. Dio, eu sinto meu membro pulsar, e fico atrás dela para ninguém perceber minha ereção. Eu estou parecendo um adolescente é sério isso.

Depois de saber que eles já encontraram o Tatsuo, a Rainha pede para que eu mostre o museu para Bea. Que nunca tinha vindo aqui antes, isso explica o olhar curioso  quando chegamos.

-Então a Deusa do Mal, nunca veio ao Borghese?

-Isso não é  da sua conta. - Ela fala observando a escultura.

-Delicada como coice de égua. - Eu falo e ela me olha.

-Sério Elliot? - Ela fala me encarando. 

Nos encaramos por alguns segundos, que parecem minutos, horas. Que se foda. Eu puxo ela para mim, e a beijo, um beijo nada delicado, eu coloco minhas mãos na cintura dela pressionando nossos corpos. Mas ela separa nossos corpos toda corada, olhando em volta.

-Nunca mais toque em mim Elliot, seu idiota, cafajeste, mimado. - E sai andando em passos rápidos pelo caminho que viemos.

E eu vou atrás dela com um sorriso idiota no rosto. Cazzo eu estou muito fodi'do, ela está acabando com o meu autocontrole. 

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Oi pessoal, tudo bem?

Eu mudei o personagem do Elliot, ele precisava dessa cara de malvado, e não conseguia imaginar o personagem antigo assim. Mas é um livro, e a imaginação é de vocês, eu apenas mostro como eu penso nos meus personagens, ok?

Eu queria agradecer muito a vocês, pelos comentários e curtidas. É o melhor momento do meu dia e também minha forma de interagir com vocês. Eu fico morrendo de vontade de contar as coisas quando vejo os comentários. Mas fico quietinha. Kkkk

Bom eu tinha programado para enviar os capítulos diariamente direto pela plataforma, mas não está funcionando bem, pois eu vi que tem dias que não está enviando automaticamente. 

Então eu vou voltar a enviar manualmente,  eu vou postar as 12:30 (No horário do meu almoço) ou à noite (horário que eu chegar em casa) e vou tentar postar diariamente,  com exceção dos domingo e segunda que é  quando eu escrevo os capítulos da semana. Eu gosto de escrever por semana, assim eu vejo a intenção de vocês, e posso fazer o que vocês pedirem. 

Beijos e deixem sua opinião ou o que quiserem mais detalhes. 

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