Um dia como outro qualquer

Era uma manhã como outra qualquer, Yuna Park se levantou e foi malhar como todas as manhãs, quando voltou ela tomou um banho e um café da manhã reforçado e dirigiu até a sua empresa, a MP Construtora. Assim que chegou seu amigo e vice-diretor, Davi Lobato, foi até o seu escritório.

Davi: bom dia para melhor CEO desse país.

Yuna: bom dia… quando você vem assim é porque tem problemas vindo logo depois… vai manda.

Davi: me conhece mesmo, né… nosso projeto na África do Sul está parado porque o engenheiro de segurança do trabalho disse que não está seguro para os trabalhadores… precisamos ir até lá ver isso.

Yuna: sério isso? A essa altura do campeonato? Vou pedir para que Liza reserve o primeiro voo para lá.

Davi: é por isso que você é a melhor CEO desse país.

Yuna: você vai junto, não pense que se safou.

Davi: por favor não (disse ele indignado) sexta eu iria sair com Mary, você sabe que ela não tem muitas folgas.

Yuna: Davi preciso de você lá comigo.

Davi: tá bom, tá bom, mas então vamos na semana que vem, amanhã a noite temos o baile de moda beneficente em Paris, vamos chegar cansados e eu preciso mesmo ficar com a minha esposa na sexta feira.

Yuna: tá bom. (Ela disse sabendo que ele ainda resmungaria no futuro)

Davi: você é a melhor chefe.

Depois disso Yuna começou a trabalhar sem parar. Ela passou horas resolvendo problemas e finalizando projetos. Quando por volta das 16h seu celular começou a tocar, era Mary Queens, sua amiga e médica cirurgiã geral.

Mary: oi amiga!

Yuna: oi Mary, como estão as coisas por aí?

Mary: eu que te pergunto, Davi falou que você não saiu do escritório desde que chegou. Você ao menos comeu?

Yuna: claro que comi e bebi bastante água também antes que pergunte.

Mary: e a que horas comeu? Foi no banheiro pelo menos.

Yuna riu

Yuna: tenho banheiro no meu escritório eu uso o daqui.

Mary: a que horas você comeu? Ainda não me respondeu.

Yuna: de manhã depois de malhar.

Mary: não acredito nisso Yuna. Você precisa cuidar melhor da sua saúde.

Depois disso Mary desligou e pouco depois Davi entrou no escritório de Yuna.

Davi: vamos! Mary me mandou te levar pra jantar, ela vai estar nos esperando no restaurante. (Ele pegou o casaco de Yuna a bolsa e foi puxando ela da cadeira)

Yuna: ei calma, tô acabando (ele foi arrastando ela)

Davi: depois você termina, temos tempo e esse projeto é pra daqui 8 meses Yuna, dá tempo de você comer com a gente.

Yuna: vocês dois são um pé no saco viu. Por que eu fui apresentar vocês dois mesmo?

Davi: porque eu pegava no seu pé na época da faculdade e Mary sempre fez isso, você achou que seria uma boa ideia nos apresentar para sairmos do seu pé. Mas não funcionou (ele disse rindo)

Yuna: você não entende sarcasmo não é?

Depois disso eles entraram cada um em seu carro e encontraram Mary no restaurante.

O restaurante, um bistrô charmoso com luzes baixas e música ambiente agradável, estava lotado de casais e grupos de amigos. Mary, Davi e Yuna se sentaram em uma mesa reservada em um canto mais tranquilo, onde podiam conversar sem serem interrompidos.

Mary, como sempre, não perdeu tempo em provocar a amiga.

Mary: Então, Yuna, como está sua vida amorosa? (perguntou com um sorriso malicioso nos lábios.)

Yuna (revirou os olhos): Você não perde uma, né? Sabe que eu não gosto de falar sobre isso.

Mary: Mas é que você precisa se abrir mais para o amor, amiga! Você é uma mulher tão inteligente, bonita, bem-sucedida... Não pode ficar sozinha para sempre! (insistiu Mary.)

Davi, que até então estava calado, resolveu entrar na conversa. "A Mary tem razão, Yuna. Você precisa se permitir viver novas experiências, conhecer pessoas diferentes..."

Yuna (suspirou): Eu sei, gente. Mas é que eu não tenho tempo para essas coisas. Meu trabalho me exige muito, e eu não quero me envolver com alguém que não entenda isso.

Mary: Mas e o tal baile de gala em Paris? (Mary perguntou, mudando de assunto.) Vai ser sua chance de conhecer um homem interessante, quem sabe...

Yuna (franziu a testa): Não sei se vou nesse baile. Não gosto muito desses eventos, prefiro ficar em casa trabalhando.

Davi: Ah, Yuna, para de ser chata! Vai ser divertido, você vai ver! Além do mais, você precisa se distrair um pouco, relaxar...

Yuna (sorriu, percebendo a preocupação dos amigos): Tá bom, gente, eu vou pensar no caso. Mas não prometo nada.

Mary: vai ser a oportunidade de você conhecer alguém, só pensa nisso tá?

Yuna: você sabe que nesses eventos só tem pessoas da elite né? Celebridades, médicos famosos, engenheiros famosos, e por aí vai… todos estão lá tecnicamente a trabalho. Não sei se quero alguém assim na minha vida.

Mary: falou como se você não fosse famosa né (ela riu) você sabe que tudo que postar você nem posta muita coisa, vira um reboliço na internet.

Yuna: é diferente.

Davi: diferente como?

Yuna: eu não vivo disso…

Davi: e eles também não, tirando os modelos é claro, os outros, a maioria são empresários, engenheiros de diversas áreas, médicos, o pessoal da tecnologia. Então assim como você eles não vivem disso.

Yuna: tá bom… como disse, não prometo nada.

A conversa continuou por mais um tempo, com os três amigos relembrando histórias engraçadas do passado e fazendo planos para o futuro. Yuna se sentia feliz por ter amigos tão leais e que se importavam com ela.

A noite do baile de gala chegou. Yuna, relutante, vestiu um elegante vestido longo preto e se preparou para o evento. Mary e Davi, animados, a acompanharam até o local da festa, um luxuoso hotel em Paris.

Ao chegar lá, Yuna se sentiu um pouco deslocada. O salão estava cheio de pessoas elegantes e famosas, todas vestidas com roupas caras e brilhantes. Ela se sentiu como se estivesse em outro mundo.

Enquanto Mary e Davi se divertiam e conversavam com outros convidados, Yuna preferiu ficar mais reservada, observando tudo de longe. Foi então que um homem se aproximou dela. Ele se apresentou como Yuri Wong, um engenheiro eletricista que havia conhecido Yuna em um evento de negócios anteriormente.

Yuri começou a conversar com Yuna, elogiando sua beleza e sua inteligência. Yuna, educada, escutava o que ele dizia, mas não demonstrava muito interesse. Ela não estava à vontade com a situação e preferia se manter distante.

De repente, Yuna sentiu um olhar sobre ela. Ela se virou e viu Park Bogum, o famoso ator sul-coreano, que a observava de longe com um sorriso no rosto. Yuna ficou surpresa ao vê-lo ali, e seu coração começou a bater mais forte.

Bogum não se aproximou de Yuna naquele momento. Ele apenas a observou de longe, como se estivesse estudando seus movimentos e sua reação. Yuna, por sua vez, tentava disfarçar o nervosismo, mas não conseguia tirar os olhos dele.

Yuna sentia os olhos de Bogum sobre ela como um calor suave que a envolvia. Ele não se aproximou, não disse uma palavra, mas sua presença era inegável. Era como se ele estivesse ali, presente em pensamento, mesmo estando distante fisicamente.

Yuna tentava se concentrar na conversa com Yuri, que ainda estava ao seu lado, mas seus pensamentos voavam para longe, para o ator que a observava de longe. Ela se perguntava o que ele estaria pensando, o que ele queria com ela.

Bogum, por sua vez, não tirava os olhos de Yuna. Ele a observava com curiosidade e admiração, como se estivesse tentando decifrar um enigma. Havia algo nela que o intrigava, uma aura de mistério e força que o atraía.

Durante todo o baile, Bogum e Yuna se evitaram, mas a conexão entre eles era palpável. Era como se um fio invisível os ligasse, mantendo-os próximos mesmo sem que eles se tocassem ou se falassem.

Quando a festa terminou, Yuna se sentiu aliviada por ir embora. Ela precisava de um tempo para processar o que havia acontecido, para entender o que ela estava sentindo em relação a Bogum.

Bogum, por sua vez, foi embora com a sensação de que havia algo mais entre ele e Yuna, algo que precisava ser explorado. Ele não sabia o que era, mas sentia que precisava descobrir.

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