O restaurante, antes animado com o barulho de pratos, risadas e conversas, se encheu de um silêncio diferente. Era um silêncio pesado, cheio de emoção, um momento que parecia parar no tempo. O aroma de café recém-passado ☕ e panquecas quentinhas 🥞 envolvia o ambiente, mas Colin mal sentia qualquer cheiro.
Seu olhar estava fixo na cena diante dele: a jovem garçonete ajoelhada, abraçando Malu com uma ternura quase palpável.
— Que anjo! Você deve tê-la amado muito. 💕
Malu assentiu devagar, seu pequeno corpo se aninhando no abraço daquela estranha – que agora já não parecia tão estranha assim.
Colin, apesar de tudo, notou o quanto Melissa era bem proporcionada, antes de se repreender mentalmente. Agora não, Colin!
A garçonete segurou os ombros miúdos de Malu, encarando-a com doçura.
— Eu me lembro de algo que Irmã Agnes dizia sobre o amor de mãe. Você quer saber o que era?
Malu assentiu de novo, seus olhinhos brilhando de curiosidade.
Melissa sorriu de um jeito distante, como se estivesse se lembrando de algo precioso.
— O amor de mãe não se apaga, não se quebra, não se perde no tempo. 💖 Ele é como uma chama que nunca se apaga, mesmo quando a distância ou a própria vida tentam afastá-lo. 🔥💞
Ela fez uma pausa, respirando fundo, como se quisesse sentir as próprias palavras antes de dizê-las.
— Ele é o primeiro abrigo, o toque suave no rosto do bebê recém-nascido 👶, a voz doce que embala o sono inquieto 🌙💤, o calor do colo que cura qualquer dor 🤱. Ele é presença, mesmo na ausência.
Malu piscou lentamente, absorvendo cada sílaba como se fossem pedaços de um tesouro invisível.
— O amor de mãe não conhece limites. Ele se molda, se transforma, se expande. 💕🌷 Ensina a andar 👣, mas também ensina a cair e levantar. É um olhar que protege, um conselho que guia, um silêncio que acolhe.
Tina e Linda, que nunca ficavam quietas, estavam agora totalmente concentradas, como se Melissa estivesse contando o maior segredo do mundo.
A garçonete suspirou, sua voz baixinha, mas cheia de sentimento.
— Ele é força e ternura ao mesmo tempo. É o beijo na testa quando o filho está doente 🤒, é a mão que segura firme nos primeiros passos 👶, é a preocupação que nunca descansa, mesmo quando os filhos já são adultos.
Malu mordeu o lábio, segurando um soluço teimoso.
— O amor de mãe é eterno, porque continua vivendo dentro do coração de quem o recebeu. 🌟✨ Mesmo quando a mãe já não está por perto, ele ecoa nas memórias, no carinho aprendido, no jeito de cuidar.
Ela pegou as mãozinhas de Malu entre as suas e as colocou contra o pequeno peito da menina.
— Se você fechar os olhos e ficar bem quietinha, pode senti-lo ali, batendo forte, feliz e confortável. ❤️💫
Malu fechou os olhos imediatamente, seu rostinho sereno, como se buscasse sentir aquele amor dentro de si.
Colin, do outro lado da mesa, engoliu em seco. Algo apertava seu peito, e ele nem sabia exatamente o que era.
Malu abriu os olhos devagarinho, sua expressão cheia de ternura.
— Quem é Irmã Agnes?
— Ela era uma enfermeira no orfanato onde eu fui morar depois que minha mamãe foi para o céu. — Melissa sorriu de um jeito triste.
Malu franziu a testa.
— Por que você teve que ir para um orfanato?
— Porque meu papai foi para o céu um pouco antes da minha mamãe.
As meninas arregalaram os olhos, absorvendo aquela revelação com espanto genuíno.
Malu olhou para o pai com uma preocupação palpável.
— Meu pai foi para o hospital… mas ele voltou para casa.
Melissa sorriu para Colin.
— Bem, você tem sorte então, não?
Tina, sempre querendo estar no centro da conversa, bufou e cruzou os braços.
— Ele estava fazendo uma cirurgia!
Colin soltou um suspiro pesado.
— Eu estava na Alemanha quando minha mulher… sofreu o acidente.
Melissa arqueou as sobrancelhas.
— E você conseguiu voltar a tempo?
— Eu corri para casa o mais rápido que pude, mas as meninas já estavam com minha tia.
— Minha avó morreu também! — Tina soltou, do nada.
Melissa empalideceu.
— Oh, meu Deus! 😨
Ela olhou para Colin, como se quisesse se certificar de que tudo aquilo era real.
— Na verdade, foi a bisavó delas. Acidente de avião.
Os olhos de Melissa brilharam com lágrimas não derramadas.
— Meu Deus… eu sinto muito.
Colin fechou os olhos por um instante, sentindo um nó na garganta. Mas então...
📢 PLAF!
Tina deixou um pedaço de panqueca encharcado de mel cair na mesa.
Colin esticou o olhar.
— Cristina Ferrari! 😡
Tina piscou inocente.
— Você vai apanhar assim que chegarmos em casa! 😠
Melissa riu alto, uma risada doce e verdadeira.
— Você não sabe nada sobre crianças, não é? 😆
Foi quando um homem careca e corpulento apareceu ao lado deles.
— Melissa, você tem clientes esperando.
Melissa se encolheu ligeiramente.
— Oh, eu sinto muito, senhor Golden. Eu estava apenas tentando ajudar este senhor…
O gerente bufou impaciente.
— Eu lhe avisei quando a contratei: não flerte com os clientes!
Melissa ergueu a cabeça, indignada.
— Papai, você é o melhor do mundo! 😍
Colin se intrometeu, agora visivelmente irritado.
— Ela não estava flertando! Só estava tentando limpar a bagunça que minha filha fez.
O gerente apontou o dedo para Colin.
— Eu lhe agradeceria se ficasse fora disso.
Ele sorriu de forma condescendente.
— Não estava flertando, hein? Já sabe o estado civil dele?
O queixo de Melissa caiu.
— Ele só estava me contando sobre sua falecida esposa…
O gerente zombou.
— Não gosto de empregados que me respondem. Você tem cinco segundos para voltar ao seu posto ou está dispensada...
— Quatro.
Colin levantou-se.
— Isso é um absurdo!
— Três. Dois.
Melissa ergueu o queixo, fogo nos olhos.
— Não se preocupe.
Ela arrancou a rede de cabelo, e uma cascata dourada caiu sobre seus ombros.
🌟 Colin perdeu o fôlego. 🌟
Melissa jogou a rede no chão e disse com firmeza:
— Eu me demito! 😤💥
E Colin soube, naquele exato momento, que aquela mulher ainda causaria um enorme impacto em sua vida. 💫
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Atualizado até capítulo 49
Comments
Dulce Gama
É agora que ele vai contratar melissa 🎁🎁🎁🎁🌹🌹🌹🌹🌹👍👍👍👍👍
2025-03-19
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Erlete Rodrigues
não deixe ela ir embora
2025-03-20
0