Não, não deve se alterar, se voltar e discutir novamente com a princesa, só fará com que ela fique ainda mais brava e sua missão é tê-la ao seu lado. Esses eram os pensamentos do príncipe naquele momento, devido ao desdém da princesa, ele precisava estar calmo para lidar com o mau-humor de Saya, que mudou muito desde que acordou depois de ser envenenada. Naquele instante, ele se lembrou das palavras do filho mais velho do general, dizendo para não deixá-la bravos ou não conseguiria nada. Então, voltou para o quarto e pediu a Aya que o deixasse sozinho, pois estava cansado e só queria dormir. No entanto, Aya estava furiosa com o que aconteceu.
"Alteza, deve fazer justiça por mim! O general me insultou ao não me deixar ir para o jantar. Você tem mais autoridade do que ele, não pode simplesmente deixar isso assim."
Devido ao seu mau-humor, a voz e a insistência da concubina eram irritantes. Então, para fazê-la calar, empurrou a mesa onde ela havia comido e os pratos caíram no chão.
"Eu disse para ir embora. O general tem boa conexão com o imperador, se você o deixar bravo, só nos causará problemas."
"A-alteza...eu sinto muito...vou me retirar." Deve ter acontecido algo durante o jantar, se o príncipe está tão irritado, provavelmente tem algo a ver com a princesa e, por causa dela, o príncipe acaba de desprezá-la.
Mais um dia chegou, e Saya compareceu ao campo de treinamento, cumprindo com o seu compromisso, dessa vez ela tinha que ensinar ao jovem Shin algumas lições, especificamente de luta corpo a corpo, já que em algum momento ele poderia perdê-la. Saya era boa em ler os movimentos de Shin desde o começo, e os lembrava claramente. A razão pela qual ela estava treinando ali era mais para fortalecer seu corpo e ganhar um pouco de musculatura. O general observava tudo da torre de vigia, a princesa lembrava muito sua filha, quem sabe ela seja uma enviada do céu para consolá-lo pela perda, pois mesmo depois de dois anos, eles ainda se lembravam de Kyoko todos os dias. Depois de uma hora, o treinamento acabou, Shin saiu para fazer seus deveres e a princesa ficou para fazer alguns exercícios. Quando Aya chegou, ela se aproximou rapidamente de Saya e a empurrou com força, fazendo-a cair de joelhos e apoiando as mãos no chão, pois o empurrão foi pelas costas.
Mas o que...
Antes que pudesse dizer algo, Saya se virou e Aya não hesitou em dar-lhe algumas bofetadas.
Isso é pelo desrespeito de ontem, por sua culpa, o general me humilhou.
O que está acontecendo com você, velha louca?
Saya levantou-se e segurou a concubina pelo colarinho, golpeando-a repetidamente em ambas as bochechas enquanto ela gritava e se contorcia sem conseguir se libertar. Não demorou muito para que o príncipe chegasse e visse a cena; ele empurrou Saya para libertar Aya, que se encolheu em seu peito chorando.
Alteza, essa mulher queria me matar! Eu não fiz nada, só queria me reconciliar com ela e ela se jogou em cima de mim.
Saya, como você pode ser tão cruel? Você realmente não tem educação, precisa ser disciplinada imediatamente. Vamos voltar para a minha mansão para você receber o seu castigo.
E quem disse que eu vou voltar com você? Além disso, ela foi quem começou, mas como sempre, você é um idiota que se deixa levar pelas palavras da sua amante.
Eu não permito que você a insulte!!
Alteza, faça justiça por mim.
Aya rapidamente esqueceu o motivo de estar lá. O príncipe a deixou de lado e levantou-se para enfrentar Saya, mas antes mesmo de conseguir levantar a mão, uma espada se interpôs entre eles. Era Kazuo e o general estava com ele. O general chamou dois guardas.
Segurem essa mulher e levem-na ao jardim principal. Quero que todos estejam presentes quando ela receber o seu castigo.
Aya sorriu; ouvir isso era um deleite, mas qual não foi a sua surpresa quando os guardas a seguraram pelos braços.
O que vocês pensam que estão fazendo? É a princesa que deve ser punida.
- Silêncio! Eu\, o general Izumi\, fui testemunha de como a concubina deu o primeiro golpe por atentar contra a senhora da casa\, merece um castigo.
- O que? Não\, não!! Alteza\, ajude-me.
- General\, isso é demais\, ninguém além de mim pode castigá-la\, além disso\, a princesa sempre foi quem incomodava a concubina Aya.
- Cale-se\, sua concubina vem causar tumulto em minha casa\, sou quem tem todo o direito de castigá-la. Levem-na.
Os guardas a arrastam enquanto ela luta para se libertar e grita pedindo ao príncipe que a salve.
- General! Você está subestimando minha autoridade como terceiro príncipe.
- Então vá com o imperador\, eu também informarei sobre os fatos\, e como essa mulher tentou contra a princesa.
Isso foi suficiente para deixá-lo calado e ele não pôde fazer mais do que olhar enquanto a levavam, Saya passou perto dele e, zombando, deu-lhe uma palmada no ombro enquanto exibia um sorriso satisfeito.
Já com todos no jardim, a concubina, ainda gritando, pensando que o príncipe ainda pode salvá-la. Os guardas fizeram com que ela se ajoelhasse e enquanto ainda a seguravam pelos braços, outro homem começou a golpeá-la nas costas com um chicote, seus gritos foram ouvidos por toda a casa enquanto todos observavam, especialmente Saya. Tudo acabou em questão de minutos, Aya estava sem forças e quase desmaiada, todos se retiraram deixando-a ali jogada, foi apenas sua serviçal quem a ajudou a se levantar, Saya se aproximou sorrindo.
Como é ser punida? Pelo menos você mereceu sua punição, ao contrário das que eram me dadas.
Aya nem tinha forças para gritar, então a empregada a levou rapidamente para o quarto de hóspedes, onde o príncipe a viu chegar e a carregou para dentro, ordenando à empregada que chamasse um médico.
Essa maldita, tudo é por culpa dela. Sua alteza tem que fazer justiça.
Farei, não permitirei que essa mulher saia impune.
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Atualizado até capítulo 72
Comments
Ezanira Rodrigues
Ele vai acabar preso ou morto por causa da sua amada concubina.
2025-01-23
0
Souza França
vai se danar babaca 🤬🤬🤬🤬
2024-04-13
0
Maria José
Ele tem que ser punido pelo imperador,o imperador tem que ficar sabendo o que a concubina fez
2023-10-15
3