Capítulo 5

Demorei um pouco para chegar à residência do seu passado, mas foi tão nostálgico estar lá. Já se passaram quatro anos desde sua morte e, claro, como Yuna ainda está viva, era óbvio que nunca descobriram o verdadeiro culpado. Indiquei ao cocheiro que esperasse longe da residência junto com Lili, e ela foi a única que se aproximou. Dois guardas guardavam a entrada e, ao vê-la, evitaram que passasse sem perguntar, já que não havia nenhum visitante programado para hoje.

-Sou a princesa Hayashi Saya, venho ver o General Izumi.

- Perdoe a alteza\, mas não podemos deixá-la entrar sem um compromisso prévio.

- Se o general estiver\, vão e avisem que eu quero vê-lo\, é urgente.

Os guardas se olharam, como era um pedido de uma princesa, não podiam simplesmente expulsá-la. Um deles pediu que esperasse, que iriam imediatamente dizer ao general. Ela esperava que ele ao menos recebesse, ansiosa para ver a face de seu anterior pai, esperando que aceitasse ser seu mestre, já que ainda precisava de mais treinamento corporal.

Passaram alguns minutos e o guarda voltou acompanhado de um mordomo, que indicou à jovem que descesse, que o general a receberia. Isso a alegrou, desceu do cavalo e entregou as rédeas a um dos guardas para ser guiada pelo mordomo até a sala. Em seu caminho, não pôde deixar de observar cada detalhe da residência. Mal houve mudanças desde que viu pela última vez.

A princesa ficou sentada na sala enquanto lhe serviam chá, mas os criados não podiam deixar de se perguntar por que ela estava naquela casa e ainda mais para ver o general. Não demorou muito para que ele chegasse e, ao vê-lo, ela mal podia conter o desejo de abraçá-lo e chamá-lo de pai, mas tinha que se conter, porque se fizesse isso só se prestaria a fofocas maliciosas.

- O que traz a princesa a esta casa?

- General\, desculpe minha visita repentina.

Ela se inclina em sinal de saudação e o general responde antes de se sentar.

- Eu vim pedir que me aceite como sua aprendiza.

O general e os criados presentes ficaram perplexos diante de tal pedido. Uma princesa pedir para ser treinada em artes marciais era algo muito estranho naquele mundo.

- Sei que é incomum\, mas em casa do príncipe eu passei por momentos difíceis e ainda mais por não ter o mínimo respeito por parte do meu marido. Recentemente\, quase morri envenenada e percebi que\, se quiser sobreviver\, tenho que ser forte.

- Alteza\, deve ser difícil para você...

Seu rosto ficou melancólico ao pensar que que sua filha pudesse passar por tamanhas dificuldades, já que é bem sabido que o terceiro príncipe apenas favorece suas concubinas.

- Aconteceu algo?

- Não se preocupe\, alteza\, eu apenas lembrei de algo triste. Mas\, diante do seu pedido\, não posso aceitá-lo. Se o príncipe se opuser a ele\, estarei em grandes apuros.

Eu havia esquecido desse pequeno detalhe. Ele detesta essa absurda ideia de que uma mulher casada precisa da permissão do seu marido para fazer qualquer coisa.

Eu não preciso da permissão desse homem, mas se eu conseguir a autorização do imperador, seria suficiente?

Do imperador? Claro, se for um pedido de Sua Majestade, eu não poderia recusar.

Muito bem, estarei de volta em pouco tempo, esteja preparada.

Ela se levanta e faz uma reverência novamente, pedindo ao mordomo que a conduza para arrumar seu cabelo.

Será difícil voltar para casa agora, já que deixei um príncipe irritado. Então, será melhor ir direto para o palácio do imperador, mesmo que não possa vê-lo por enquanto, pelo menos terei um lugar para ficar.

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Comments

Ezanira Rodrigues

Ezanira Rodrigues

Ele vai permitir.

2025-01-23

0

Maria José

Maria José

Tomara que o imperador autorize ela à treinar

2023-10-15

3

Alex estella

Alex estella

suas histórias são tão boas

2023-06-23

0

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