Capítulo 4

A semana passou rapidamente, mas felizmente teve tempo suficiente para treinar o corpo, embora ainda precise fortalecê-lo.

Por outro lado, as cinco concubinas já sabem sobre o comportamento desagradável da esposa do príncipe.

-Claro, o que se poderia esperar de uma mulher de tão baixa categoria?

Disse Yuna com zombaria, que em sua vida anterior era sua prima. Mesmo assim, com essa arrogância, a terceira concubina riu de suas palavras.

- Vejam quem fala? A pequena que chegou a esta casa afirmando que seria a esposa apenas porque sua prima morreu.

Imediatamente todas as concubinas riram da zombaria, especialmente Aya, que pode se orgulhar de ter o amor e o favoritismo do príncipe mais do que a esposa.

- Não fale assim\, querida\, porque enquanto eu viver\, você só será uma simples amante.

Finalmente, agora podia sair de seu confinamento, e a primeira coisa que fez naturalmente foi verificar que tipo de mulheres teria que lidar.

Aya franzia a testa com essa falta de respeito, então ela se levantou para tentar dar um tapa na cara da concubina, e é claro que conseguiu, rindo disso.

-Você não é nada, nesta casa sou quem manda.

- Uma prostituta sempre será uma prostituta.

Agora ela não era mais a mesma garota que se deixava ser pisoteada, então agarrou a mão de Aya e com uma mão bastou para dar-lhe algumas bofetadas de ida e volta, usando toda a força que seu corpo permitia, enquanto as outras mulheres observavam com espanto, depois de contar vinte golpes, ela a jogou no chão.

- isso vai te ensinar a respeitar a princesa desta casa.

- você...eu vou contar para Sua Alteza\, ele vai te punir.

- vá em frente\, vá chorar quanto quiser\, você tem o príncipe do seu lado\, mas o que o imperador vai dizer quando souber o que eu vivi nesta casa.

As mulheres que se aproximaram para ajudar Aya a se levantar murmuram diante do que foi dito, é bem sabido que o imperador estima a princesa, já que foi ele quem a propôs como esposa do príncipe. Vendo que nenhuma pode refutar o que foi dito, ela sorri orgulhosamente, especialmente dedicando um sorriso zombeteiro para Yuna, que apenas observa tudo de longe.

- esta casa está cheia apenas de mulheres inúteis e sujas. O príncipe tem péssimos gostos.

Ri um pouco e segue em frente, é claro, acompanhada por Lili. Ela sabe que essa mulher não deixará passar essa situação, mas agora está pronta para enfrentar a todos.

Ao voltar para seu palácio, pediu ao cocheiro que preparasse uma carruagem, ela quer sair e ver como as coisas estão em sua antiga casa, é uma boa oportunidade para ver seu pai de sua vida anterior.

Por outro lado, todas as concubinas acompanharam Aya à residência do príncipe, defendendo Aya pelo que testemunharam, mesmo que a atitude da princesa tenha impressionado-as, elas sabem que lhes convém estar do lado da favorita do príncipe.

- alteza\, apenas estávamos tomando chá e aquela mulher veio me agredir\, veja como ela me deixou.

- alteza\, pedimos que faça justiça pela concubina Aya.

- alteza\, por favor.

- essa mulher. Que a concubina Aya seja atendida pelo meu médico pessoal\, eu irei ver aquela mulher vulgar.

Furioso, o príncipe saiu de seu palácio e fez com que dois de seus serventes o acompanhassem, caso a princesa tivesse trancado novamente seu palácio, enquanto as mulheres ficaram satisfeitas sabendo que a princesa seria punida novamente.

Quando o príncipe chegou ao palácio de sua princesa, o primeiro que viu foi ela montada em um cavalo e seguida por uma carruagem. Ele decidiu montar no cavalo e a carruagem seria apenas para levar sua leal servente.

- para onde você acha que vai? E montando de maneira tão vulgar? Você sabe o que fez e está tentando fugir.

- alteza\, não sei do que está falando\, acabei de sair do meu encarceramento e desejo dar um passeio pela cidade.

Em seu rosto desenhava-se um sorriso irônico, pois sabia a razão de sua visita, embora tenha sido mais rápida do que imaginava.

- tirem a princesa desse cavalo\, ela deve receber seu castigo por ter atentado contra a concubina Aya.

Os criados imediatamente se aproximaram ao cavalo para tentar puxá-la, mas ela fez relinchar o animal, causando que um deles fosse atingido.

- Desculpe Alteza\, mas estou com pressa. Vamos embora.

Indicou ao cocheiro e, diante dos gritos do príncipe, o carruagem partiu e ela a cavalo, seguindo-o. Nem mesmo os guardas da porta principal conseguiram detê-la e o príncipe ficou ali, furioso com o que aconteceu.

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