12 se permitindo

Hadassa

Quando voltei à sala sem Samir, o meu pai se levantou em um rompante, mas minha mãe o impediu de vir para cima de mim.

Nadira — tem câmera, se acalma.

Ele olha pelas paredes e vê as várias câmeras que tem pela casa. Volta a se sentar na cadeira.

Amir — Onde ele foi que deixou os sogros aqui?

Hadassa — Eu não sei!

Amir — mas é uma inútil mesmo, deixa que vou descobrir eu mesmo.

Fala, se levantando na cadeira e saindo em direção à porta, mas antes de sair, ele olha para a minha mãe e fala.

Amir — não saí daqui, adira e aproveita e faça essa idiota entender o seu lugar.

Fala saindo e me deixando com a minha mãe que agora abre um sorriso falso tenho certeza que é pelas câmeras.

Nadira — Você sempre dando problema, não é mesmo Hadassa? Eu deveria ter lhe tirado quando tive oportunidade.

Hadassa — nossa, então a defensora dos nossos costumes queria comentar tal pecado? Mas me diga, mamãe, se eu não tivesse nascido, como obrigaria o pai a se casar com você?

Nadira — Hadassa, acho que se esqueceu com quem está falando, não é mesmo?

Hadassa — Bem que eu queria lhe esquecer, mas vocês não me deixam em paz.

Nadira — Você só tinha que conquistar o Sheik. E fazer ele se apaixonar por você, mas você fez todos lhe odiarem. Estragou tudo que eu e o seu pai planejamos.

Hadassa — eu me casei como queria, mas o único homem que amei e que quero que me ame é o meu Sad.

Ela solta a sua risada maquiavélica e olha para os meus olhos.

Nadira — mas agora ele é o que mais te odeia, sua tola. Você até deve estar casada e com filhos enquanto você está aí se apegado a um amor que nem existe mais.

Lágrimas descem pelos meus olhos, em lembrar do Sad. Será que ele realmente encontro alguém, e me esqueceu?

Só em imaginar ele com outro, meu coração fica angustiado, eu ainda o amor com todas as forças do meu ser.

Minha mãe está rindo ao saber que falar do Sad me machuca e esse é sempre o seu objetivo, me ver sofrendo.

Não demora muito o meu pai retornar com o sorriso no rosto, certeza de que descobriu para onde o Samir foi.

Amir — Finalmente uma notícia boa, a velha mãe dele está à beira da morte.

Nadira — ótimo, o destino está ao nosso favor. Pegue esse maldito telefone, aja como uma boa esposa e ligue para o seu marido.

Hadassa — eu sou a última pessoa que ele vai querer perto da sua mãe.

Nadira — não seja burra, ele vai estar fragilizado. É o momento certo para você se mostrar uma boa esposa.

Amir — ande logo, aproveita que o destino está ao nosso favor.

Eu bufo, em sinal de frustração, pego o meu celular e disco o número do Samir, mas ele não atende, mas o meu pai não desistiu de me obrigar a ligar para o Samir.

Depois de várias tentativas, ele finalmente atende para o meu desprazer.

Samir — O que você quer, Hadassa?

Já vi ali que minha ligação o incomoda, mas também não queria estar ligando para ele, mas faço de sonsa.

Hadassa — soube que a sua mãe está doente? Mande o jatinho volta, eu e minha família iremos para aí lhe dar apoio.

Samir — me poupe, Hadassa, você e minha mãe nunca se deram bem, agora de repente quer fingir que se preocupa.

Os meus pais me olham, incentivando-me a tentar contornar a situação. Reviro os meus olhos, mas tento.

Hadassa — sou sua esposa, tenho que estar junto a você nesses momentos.

Escuto ele bufando de raiva, na verdade, nunca me importei com nada sobre a mãe dele. Ela deixou claro que não gostava de mim, então por que tenho que fingir simpatia? Ela me critica dizendo que eu só quero o dinheiro dele. Mas não sabe que trocaria toda a fortuna dele para poder viver o Amor que me foi tomado.

Saio dos meus pensamentos com a voz do Samir no telefone.

Samir — Não é necessária a sua presença aqui, muito menos do seu pai e mãe.

Quando vou falar algo, só escuta o barulho dele desligando o telefone. Me deixando falar sozinha, meu pai está com aquela cara de raiva.

Amir — Você não serve para nada mesmo.

Hadassa — eu tentei, mas o Samir não é o trouxa que vocês imaginam agora. Se não se importa, faça o favor de irem embora e não vão conseguir nada do que queria.

Amir — Vamos, mas voltamos quando o Sheik voltar da sua viagem.

Eles falam, saindo da casa, finalmente posso respirar aliviada por estar sozinha, vou para o meu quarto, vou ao meu closet e pego uma caixa onde guardo o meu bem mais precioso.

Abro uma pequena caixa Há mesma onde está a única foto que tenho do meu amado Sad. Ali, eu me permitir ser fraca e deixei as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Só parando quando sinto o meu corpo exausto.

🚧🚧🚧🚧🚧🚧 atenção 🚧🚧🚧🚧🚧🚧🚧

Qual está sendo a opinião de vocês até agora estão gostando?

O que vocês acham será que a vilã nunca foi Vilã?

obrigada por estarem comigo em mais uma história ....

beijos 😘 😘 😘 😘 da sua autora MARSINHA

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