10 Café da manhã

Safira.

Tia Zara acabou de me revelar que está muito doente, eu que não ha, mas há cura. O meu coração agora parece ter se quebrado em vários pedaços.

Tia Zara foi a única pessoa que me estendeu a mão depois da morte da minha mãe e me livrando do meu pai. Criou-me com carinho, me fazendo ter esperança de ser feliz, mas agora, com essa doença, irei ter que me despedir dela para sempre e o meu medo é de ficar sozinha.

Quando ela fala que o Sheik quer que eu seja sua segunda esposa, eu não consigo ficar feliz com isso, não porque eu não queria, mas a minha insegurança toma conta de mim e se eu não for uma boa esposa, para ele.

Até porque todos aqui que já viram a sua primeira esposa dizem que ela é uma mulher deslumbrante.

Agora aqui estou eu e a tia Zara olhando para o jardim, cada uma perdida em seus pensamentos, saio dos meus com a voz da tia Zara.

Zara — iremos nos mudar para Dubai, já falei com meu filho, ele irá arrumar uma das coberturas para nós.

Safira — Se vamos para Dubai, por que a senhora vai ficar em uma cobertura e não ficar no palácio com o Sheik?

Pergunto curiosa, pois se ela está doente, ela deveria passar mais tempo com o filho.

Zara — na verdade, é por você? Se por acaso você disser sim ao pedido de casamento do Sheik, eu tenho certeza de que a Hadassa transformará a sua vida em um inferno.

Safira — diga a ele que iremos ficar no palácio com ele.

Minha tia me olha com olhar de surpresa.

Zara — minha filha Hadassa não é uma pessoa confiável.

Vejo preocupação no seu rosto, mas se vou entrar na chuva, eu tenho que me molhar. Dei um pequeno sorriso para ela.

Safira — vou ficar bem, eu tenho que conhecer bem o território em que estarei entrando. Sem falar que a senhora deve passar mais tempo com o seu filho, não concorda?

Ela vem e me abraça com tanta força, depois se afasta um pouco com um sorriso lindo no rosto, me dando um beijo no rosto.

Zara — você é uma pessoa incrível, minha pequena princesa!

Safira — Obrigada, tia, mas não sou nem a metade da mulher incrível que a senhora é.

Falo nos dias, sorrimos uma para a outra, logo vamos entrando na casa e indo para a sala de jantar.

O Sheik Samir também vem descendo as escadas. Quando ele nos vê, o homem abre um sorriso, deixando o meu coração começar a bater descompassado. Sinto o meu rosto esquentar, vou abaixando minha cabeça para tentar disfarçar, mas acho que a tia Zara percebeu, pois ela praticamente me arrasta para perto de onde o Sheik está.

Zara — Meu filho teve uma boa noite de sono?

Samir — Como há muito tempo não tinha mãe e senhora, vejo que está melhor!

Zara — estar feliz é sempre o melhor remédio!

Samir — Bom dia! Senhorita Safira.

Fico tão nervosa ao ouvir o meu nome sair da sua boca, as palavras sairão da minha mente, eu não consigo raciocinar direito, então a única coisa que faço é somente fazer um aceno com a cabeça.

Zara — Vamos tomar o nosso café da manhã?

Samir — A senhora ainda não tomou o café da manhã?

Zara — Não estávamos esperando você descer para tomarmos café juntos.

Ele assente com a cabeça, os dois vão à frente, eu vou um pouco mais atrás dos dois, nos sentamos a mesa.

Zara — Samir, eu conversei com a Safira sobre a mudança para Né! Safira?

Eu ligo, me olha como se estivesse a me analisar.

Safira — sim.

Samir — E o que vocês decidiram?

Zara — a safira me abriu os olhos e então decidi que nas duas vamos ir para o palácio morar com você.

Ele olha surpreso pela decisão da tia Zara, mas o sorriso que está em seu rosto é tão genuíno.

Samir — Fico ainda mais feliz em ter vocês lá perto de mim. E quando a senhora deseja ir?

Zara — Vamos com você na segunda-feira, o que acha?

Samir — Fico muito contente com isso. E você safira, está bem em ter que ir embora?

Safira — estou triste, mas se também estou empolgada, sempre quis conhecer Dubai.

Samir — Você nunca foi para Dubai?

Safira — não, eu nunca sai dessa vila.

Zara — Quando chegamos a Dubai, você deveria levar a safira para conhecer.

 Safira — Não é necessário, senhor Sheik deve ser muito ocupado.

Falo toda nervosa, tirando sorriso dos dois pelo meu. Estado de nervosismo.

Samir — É uma ótima ideia, mamãe, eu faço questão de lhe mostrar toda Dubai.

Zara — Ela também vai adorar o palácio de Dubai, ainda tem aquela estufa que tinha?

Samir — claro, foi um presente que o meu pai fez especialmente para a senhora. Eu nunca destruiria nada que foi tão importante para vocês.

Zara — Que bom, não vejo a hora de lhe mostrar a estufa safira.

Falo abrindo um lindo sorriso.

Safira — vou adorar, sabe que amo flores.

Estávamos conversando quando o telefone do Sheik Samir começou a tocar. Vejo o seu semblante que, antes, estava tão descontraído, agora estava sério.

Ele se levanta da cadeira pedindo licença, fico ali observando quando ele se afasta para atender o telefone.

Zara — ela sempre o deixa assim.

Safira — Ela quem?

Eu já até imagino que ela esteja falando da esposa do Sheik.

Zara — Hadassa, ela consegue tirar a paz do meu filho. Ele devia ter me escutado quando falei que ela não era mulher para ele.

Safira — mas senhora mesmo diz que na vida toda tem um propósito!

Zara — Sim, e verdade na vida tudo tem um propósito!

Ela fala dando um sorriso, logo vemos ele voltando a mesa, mas agora seu semblante está triste. Olho para tia Zara, que está sem o sorriso que há poucos minutos estava em seu rosto.

Zara — Está tudo bem, meu filho?

Samir — nada que deva se preocupar.

Ele fala, dando um leve sorriso que não chega aos seus olhos. Não sei porque aquilo me incomoda.

Mas seria muito inapropriado iniciar uma conversa com ele, então me manteve em silêncio, assim como o resto do café da manhã. Ninguém disse se quer uma palavra, cada um, perdido em seus pensamentos, o primeiro a sair da mesa do café da manhã e Samir.

Eu e a tia Zara saímos logo depois. A tia Zara quis ir para o seu quarto.

Safira — Está passando mal, tia Zara?

Pergunto, ajudando a ir para o quarto.

Zara — Não, minha pequena, eu estou bem, só não quero me esforçar muito.

Ela fala dando sorriso, então vamos para seu quarto. Quando estou saindo do seu quarto, ela me chama.

Zara — safira!

Safira — sim!

Zara — Faremos um piquenique perto do logo na parte da tarde.

Safira — claro, irei preparar tudo.

Zara — Obrigada, minha princesa.

Dou um sorriso para ela e desço para a cozinha, mas meus pensamentos estão na minha conversa com a tia Zara.

 Mira — que carinha mais para baixo é essa?

Olho para mira, que está preparada cortando alguns legumes para fazer o almoço, penso se posso desabafar com ela, mas se a tia Zara não havia revelado sobre a doença dela, não seria eu que iria falar.

Então dou aquele sorriso fraco e falo a primeira coisa que vem a minha mente.

Safira — não é nada, Mira, só estou pensando no que vou preparar para o piquenique de mais tarde.

Mira — a senhora Zara adorava fazer piquenique quando Samir era pequeno.

Safira — a senhora já trabalhava aqui quando o Sheik Samir era pequeno?

Pergunto curiosa, a mesma dá um sorriso para mim e começa a me contar sobre quando ela veio trabalhar na casa.

Enquanto eu ia fazendo os lanches para o piquenique, nem vi a hora passar.

🚧🚧🚧🚧🚧🚧🚧aviso 🚧🚧🚧🚧🚧🚧🚧

Pessoal meu marido decidiu de última hora que iríamos para chácara, então só voltarei terça-feira.

Como lá eu não terei tempo para está atualizado a história irei postar os capítulos de domingo e da segunda.

terça-feira feira estarei de volta e quero saber a opinião de todos que está-me acompanhando nessa nova História.

Beijo da sua eterna e grata autora 😘😘😘😘😘

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***