Safira.
Estava na cozinha tomando o meu chá e conversando com a Mira enquanto ela fazia o jantar para levar para minha tia Zara e para o Sheik Samir.
Mira — O jantar já está quase pronto, eles vão comer na sala de jantar ou no quarto?
Safira — Ela pediu para levar no quarto, acho que ela deve estar muito fraca para estar descendo as escadas.
Mira — Certo, você quer ajuda para levar os pratos?
Safira — Tudo bem, eu dou conta, pode ir descansar.
Mira — E você não vai comer nada?
Safira — depois que eu levar o prato dos dois, volto e como algo.
Mira — então, irei fazer um prato para você e deixarei aqui para você.
Safira — Muito obrigado, Mira, eu não sei nem como agradecer.
Falo dando um sorriso para retribuir, pego a bandeja com os pratos e vou em direção ao quarto da tia Zara, a porta está entre aberta. Acabo escutando a conversa deles.
Samir — Então terei que pedir a mão da Safira, a senhora?
Zara — Sim e não.
Samir — Não entendi.
Zara — Só irei aceitar que você se case com Safira se ela me dizer que está tendo sentimentos por você.
Samir — E se ela não quiser?
Zara — mostre a ela quem é o Samir e não o Sheik que todos conhecem. Se você fizer isso, tenha certeza de que ela vai ter sentimentos por você.
Quando escuto o meu mome, o meu coração acelera, o Sheik está realmente interessado em mim!
Um sorriso se forma em meu rosto, vejo a tia Zara se levantando antes que me veja. Escutando a conversa atrás da porta, entro no quarto com a bandeja.
Safira — O jantar, tia Zara!
Zara — O cheiro está ótimo! Venha comer, meu filho.
Sheik — Já jantou, senhorita safira?
Ele fala, se levantando da cama onde ele estava, agora estava em pé perto da mesa onde eu colocava os pratos.
Dava para sentir a sua imponência apenas por estar perto dele.
Safira — Na-não, senhor, eu vim trazer primeiro o jantar do senhor e da tia Zara.
Samir — Não precisa me chamar de senhor, me chame apenas de Samir.
Fico toda vermelha, a minha tia Zara sorri, se aproximando da mesa para se sentar, o Samir puxa a cadeira para ela se sentar.
Zara — verdade, minha filha, porque não busca o seu prato e janta conosco.
Safira — não precisa, tia.
Falo toda envergonhada, a dona mira já deixou um prato feito para mim lá na cozinha.
Zara — nada disso, eu faço questão de jantar com vocês dois.
Ela fala, fazendo aquele olhar que sempre faz quando quer que a gente se dobre a sua vontade, olho para o Sheik Samir que está com o sorriso lindo no seu rosto.
Samir — eu sempre caia nesse seu olhar quando eu era pequeno.
Zara — E se brincar, cai até hoje, vai, minha filha, busque o seu prato e venha se juntar a nós.
Antes que eu tente recusar a oferta da senhora Zara, escuto a voz do Sheik Samir.
Samir — sabe que ela não irá desistir.
Safira — Tudo bem, eu irei buscar o meu prato.
Falo saindo e indo até a cozinha, vejo que a mira não está mais lá, mas o meu prato que ela falou que ia deixar pronto para mim estava ali.
Coloco na bandeja com um copo de água e subo novamente para me juntar aos dois. Fico meio sem jeito devido à presença do Sheik Samir.
Me sento na mesa com eles, vejo tia Zara com um sorriso lindo no rosto.
Zara — É tão bom ter vocês dois aqui comigo?
Ela fala, pegando em nossas mãos, seus olhos estão cheios de lágrimas. Tanto eu, como o Samir, fazemos o mesmo. Levamos a mão em seu rosto para limpar as lágrimas que caiam do seu rosto.
Nesse momento, os nossos olhos se encontram e, como se todo o meu mundo parasse naquele momento em que os meus olhos encontram os deles.
Não sei o que está acontecendo comigo, mas alguma coisa muda dentro de mim sempre que estou perto do Samir e olha que era a minha primeira vez que estava tendo um contato direto com ele.
Saí dos meus pensamentos com a sua voz grave.
Samir — sabe que não quero ver lágrimas em seu rosto, mamãe.
Zara — ele sempre foi assim, sabia? Sempre tão protetor.
Não digo nada, fico somente com um sorriso, pois estou sem palavras, na verdade, não sei nem o que dizer.
Samir — Vamos jantar, pois essa comida está muito cheirosa.
Zara — Verdade, a Mira é uma ótima cozinheira e mesmo safira?
Safira — sim, tia, a comida da safira só não é melhor que a da senhora.
Falo dando um sorriso sincero para ela, que retribui. Olho novamente para o Sheik Samir, que está sorrindo, um sorriso lindo, o que me deixa encantada.
O nosso jantar foi entre uma conversa leve e descontraído, tia Zara contava as histórias de como o seu filho aprontava quando pequeno, arrancando risadas de nós, inclusive do Samir.
Depois do jantar, eu juntei os pratos, o senhor Samir queria me ajudar, mas eu o impedi, não tinha nem cabimento eu deixar ele fazer isso.
Me despedi da minha tia Zara com um beijo no rosto, a deixando com o Sheik e fui para a cozinha. Lavei as vasilhas que estavam sujas, depois subi novamente em direção ao meu quarto, quando estou entrando no quarto.
Escuto a voz grossa do Sheik Samir chamando o meu nome, me viro para trás. Ele estava bem atrás de mim, me olhando com aquele olhar penetrante, poderia ser intimidante, mas não me sinto nem um pouco intimidada por ele.
Samir — safira!
Safira — precisa de algo, Senhor Samir?
Samir — sem o senhor, pôde me chamar só de Samir.
Ele fala, me dando um sorriso que o deixa ainda mais lindo.
Safira — desculpe, mas não acho adequado me verem lhe chamando pelo seu nome.
Falo, pois apesar de que aqui todos sejam de confiança, isso não quer dizer que eles não fariam fofoca com o meu nome. Ele parece ficar desapontado com a minha resposta.
Samir — Tudo bem, você está certa, mas eu só queria lhe agradecer, por ter me avisado que a minha mãe passou mal.
Safira — não precisa agradecer, eu fiz o que achei certo, sem falar que, se não fosse pelo senhor ter vindo, ela não deixaria o médico a examinar.
Falo dando um pequeno sorriso ao lembrar do modo como a minha tia Zara discutia com o médico. Na hora, eu estava tão preocupada que não vi o quão cômico que era a cena.
Quando volto a mim novamente, vejo que Samir estava a me observar como se tivesse me admirando. Sinto meu rosto esquentar, viajei nos meus pensamentos de novo.
Samir — Minha mãe pode ser um pouco teimosa mesmo, mas mesmo assim obrigada.
Safira — se fosse a minha mãe, eu também iria querer saber.
Sinto um grande estar angustiado ao lembrar da minha mãe que não está mais aqui, nesse momento sinto uma mão no meu rosto limpando as lágrimas que escorriam do meu rosto. Que nem havia percebido que saía dos meus olhos.
Samir — você não devia chorar.
Ele fala ainda com a mão no rosto, o toque da sua mão em meu rosto era tão bom, eu sei deveria o afastar, mas sentir seu toque em minha pele era tão bom.
Escuto um barulho de porta me tirando desse devaneio e me afasto rápido, ele também percebeu o que acabou de fazer.
Samir — Desculpe, safira, eu não devia ter lhe tocado.
Ele fala se afastando, eu acho estranho, pois sinto falta do seu toque no meu rosto.
Safira — Boa noite, Samir. Falo apressada para entrar no meu quarto, vejo ele dando um sorriso discreto, entro correndo em meu quarto com o coração acelerado.
Safira — o que acabou de acontecer?
Falo ainda tocando no local em que ele acabou de tocar.
🚧🚧🚧🚧🚧🚧🚧aviso 🚧🚧🚧🚧🚧🚧🚧
Pessoal meu marido decidiu de última hora que iríamos para chácara, então só voltarei terça-feira.
Como lá eu não terei tempo para está atualizado a história irei postar os capítulos de domingo e da segunda.
terça-feira feira estarei de volta e quero saber a opinião de todos que está-me acompanhando nessa nova História.
Beijo da sua eterna e grata autora 😘😘😘😘😘
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Atualizado até capítulo 58
Comments
Leda Fernandes
💋❤️❤️❤️
2025-02-22
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Marta Monteiro
autora parabéns cada capítulo muito bom interessante esse livro estou gostando muito. ♥️♥️♥️♥️♥️♥️
2025-02-12
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