Leonardo acordou às 5 horas da manhã, fez a sua higiene, trocou de roupa e desceu.
A casa foi totalmente adaptada para que pudesse se locomover e fazer suas atividades de vida diária com o mínimo de ajuda possível, incluindo um elevador.
Ele foi direto para a sua academia particular, que construiu após o acidente.
Além de possuir todos os equipamentos de uma academia normal de alto padrão, havia uma piscina aquecida e equipamentos de fisioterapia.
Ernesto seu fisioterapeuta e personal training já o esperava.
Leonardo fazia diariamente duas horas de exercícios e fisioterapia, esses serviam para fortalecer os seus músculos dos braços e das pernas, sua coluna e pulmão.
_ Bom dia! Disse Ernesto.
Ele era um homem forte e branco feito leite.
Leonardo sempre dizia que ele era o verdadeiro rato de academia, que nunca saia para fazer exercícios ao ar livre.
Depois de 3 anos juntos, eles não eram apenas treinador e cliente, eram amigos.
Ernesto era uma das poucas pessoas em quem Leonardo confiava.
Os exercícios começaram eles eram muitas vezes doloridos, pois era necessário ser intenso por isso expressão de dor eram naturais.
Naquele dia, porém, Ernesto percebeu que Léo estava desconcentrado e mais do que sentindo dor, estava preocupado.
_ Em que você está a pensar? Perguntou para Leonardo.
_ Em nada. Respondeu.
_ Ah! Está sim. Não está a prestar atenção nos exercícios. É a terceira vez que repetimos o mesmo.
_ Tem um gatuno na minha empresa. E isto está me deixando irado.
_ Cara, que merd@! Eu também estaria desse jeito, porém vamos concentrar aqui.
Leonardo concordou e continuaram os exercícios.
Quando acabaram, ele subiu para o quarto tomou um banho, trocou-se e desceu para tomar café e seguir para a empresa.
Os seus pais já se encontravam o tomando café.
_ Bom dia, pai! Bom dia, mãe!
_ Bom dia, filho! Responderam juntos
_ Vai direto para a empresa agora cedo, ou tem outros lugares para passar antes, perguntou o seu pai.
_ Vou direto. Tenho um assunto sério para resolver.
_ Qual? Posso ajudar? Perguntou o seu pai
Leonardo suspirou, e deixou o pão que estava a passar geleia sobre o prato.
_ Eu e o Murilo achamos que alguém está desviando verbas.
_ Isso é grave. Vocês têm algum suspeito?
_ Ainda não, porém ontem chamamos uma empresa especializada e eu afastei o diretor financeiro.
_ Fez muito bem. Disse o seu pai.
Eles continuaram a tomar café e passaram a falar de assuntos triviais.
_ Amor, hoje eu irei almoçar com as minhas amigas. Disse a sua mãe para seu pai.
_ Novamente seria trocado pelo "clube das BF" ? Respondeu Theodoro, fazendo falsa cara de desgosto.
_ Não caia nessa cara mãe! O pai ama quando a Sra. sai com as amigas, assim ele pode sentar numa churrascaria e comer tudo que desejar. Disse Léo.
_ Filho ingrato e fofoqueiro! Como me deleta desta forma para sua mãe? Disse o teu pai, entrando na brincadeira.
_ Bom saber disso Senhor Aguiar. A partir de amanhã ficará nas verduras e legumes por uma semana. Disse Maisa.
E depois ela virando para o filho, que estava a rir do pai, porque sabia que a sua mãe faria isso mesmo.
_ Você também querido filho, para aprender que ser fofoqueiro não é uma boa coisa.
Léo parou de comer e o seu pai caiu na gargalhada.
_ Vem para a churrascaria comigo filho, pelo menos será um castigo justo.
_ avisa-me o horário, estarei lá.
Leonardo limpou sua boca, e despediu-se dos pais dando um beijo em cada um.
Ele ia para a empresa com seu motorista e uma pequena equipe de segurança.
No seu ramo, era comum sofrer ataques, e por mais que ele fosse independente, ele tinha consciência que num ataque ficaria vulnerável.
Logo que chegou a empresa foi direto para seu escritório.
Nós primeiros dias como CEO, os funcionários olhavam para ele com pena por sua cadeira de rodas e descrença na sua capacidade de gerir.
Apenas alguns meses foram necessários para que esse olhar fosse mudado.
Leonardo provou ser um chefe exigente, justo e respeitoso, além de um CEO dinâmico, estrategista, inteligente e conhecedor da área que atuava.
As mulheres suspiraram por ele, e os homens o admiravam por sua competência.
No seu escritório Murilo Sampaio, sei assessor pessoal e amigo, estava-lhe esperando.
_ Bom dia chefe! Disse Murilo.
_ Bom dia subordinado e escravo! Respondeu Leonardo.
Está era a forma mais comum deles se cumprimentarem.
_ A empresa de investigação, chegará hoje como combinado. Disse Murilo.
_ Eles falaram que horas?
_ Logo após o expediente, eles querem trabalhar hoje e amanhã sem a presença de funcionários, pois segundo eles, é normal essas pessoas deixarem para apagar os seus rastros no dia seguinte.
_ Tudo bem. Vamos esperar. O que temos para hoje.
_ O Senhor Alfredo pediu um horário.
_ O que será que ele quer falar comigo? Bem, pode pedir para ele vir daqui uma hora. O diretor da LG remarcou a reunião.
Murilo concordou e saiu do escritório.
Ivete, sua secretária, entrou para lhe entregar documentos para assinar.
Como sempre se insinuava, com voz doce, unhas vermelhas cumpridas e gestos.
Leonardo fazia de conta que não via. Ele já saiu com ela, porém foi e seria apenas uma vez.
Não que tivesse sido ruim, mas não queria confusão na empresa, e muito menos ter que demitir uma boa funcionária por causa de seu tesão.
A secretaria saiu frustrada. Ela pensava que um dia ele a pegaria no colo e iria a possuir.
Por mais que ela se atirasse em cima dele, nunca realmente passou do limite, tinha um bom emprego e um excelente salário.
Contudo, sonhar não pagava.
Ele foi as 12h almoçar com o seu pai, juntamente com Murilo.
No final do expediente a empresa de investigação fiscal chegou, Leonardo e Murilo ficaram com eles até a madrugada, foram horas produtivas, onde foram descobertas onde e como algumas transações de desvio foram feitas. Era só a ponta do “iceberg”.
Por três dias os investigadores permaneceram na empresa e nesta tarde eles iriam fornecer a Leonardo a conclusão.
Já era quase fim do expediente quando os investigadores entram no seu escritório, com Murilo.
_ Boa tarde! Sr. Aguiar. Viemos trazer os resultados da nossa investigação.
_ Boa tarde! Sentem-se por favor. Disse Leonardo.
Murilo sentou também.
_ Pudemos apurar que o desvio total fora de sete milhões de reais, saindo da conta da empresa nos últimos 5 anos.
_ Numa empresa como esta e com o património total, este valor poderia ser considerado um dano lateral.
_ Sim, mas parece-me que não é o caso. Estou enganado? Perguntou Leonardo.
_ Não está, pois, houve apenas um beneficiado com este valor.
_ Está me dizendo que um dos meus funcionário, realmente roubou-me sete milhões em cinco anos?
_ Exatamente. As retiradas foram pequenas em quase sempre, mas em algumas transações ele inseriu empresas fantasma nas licitações.
_, Ou seja eu pagava, mas o serviço não era realizado.
_ Isso mesmo.
_ E como isso aconteceu, se todos os serviços necessitam de supervisão rigorosa?
_ Não os serviços de limpeza, manutenção do prédio, entrega. Estes são na maioria das vezes terceirizados ou não tem supervisão direta.
_ E podem ser trocados sempre que alguém não executa direito, então não percebemos a rotatividade das empresas.
_ Está certo.
_ Quem foi esse funcionário? Perguntou Leonardo.
_ Joaquim Duarte, ele trabalha no departamento financeiro e é o responsável pelas compras e licitações.
Leonardo recebeu o dossiê sobre o caso, incluindo as provas. A reunião deu por encerrada e os investigadores foram embora. Apenas Murilo ficou.
_ Eu quero saber tudo sobre esse Senhor até amanhã ao meio dia. Leonardo solicitou
_ Certo, vou providenciar. Disse Murilo.
Ambos deixaram a empresa.
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Atualizado até capítulo 41
Comments
Di Rocha
que perfeição 🤩👏🏻😍 a relação do Léo e os pais é lindo demais 💕
2025-03-23
5
Maria Helena Macedo e Silva
vai sobrar para Alicia de novo, de novo até ela acordar para as chantagens, pegar o irmão dela e deixar o pai dela com as duas serpentes dele se destruírem sem ela.
2025-03-29
0
Marcilia Sidney
tomara que o Léo coloca esse Joaquim na cadeia esse ladrão ele rouba os filhos também
2025-03-31
0