“Ester”
Faz uma semana que arrumei uma sócia e as coisas estão acontecendo.
Ela me mandou equipamentos de primeira linha para auxiliar nas fotos, eu continuo um pouco preocupada. Michele está investindo muito e, se não der retorno, como vou pagá-la? Tentei falar com ela, mas não me atende no número que me deu, só mensagem de watts.
Cheguei em meu estúdio e vejo que meus funcionários estão agitados.
_ O que aconteceu? Vocês parecem agitados.
_ Tem uma pessoa te esperando no seu escritório.
_ Quem é?
Jessé me responde meio nervoso, parece sem saber o que falar.
_É melhor você ir lá ver.
Olho para eles e estão saindo e fechando as portas. Pergunto:
_ Aonde vocês vão? Por que estão saindo?
_ Ele falou que a hora que você chegasse era para sairmos e só voltarmos na hora que fosse chamado.
_ Ele? Quem está em meu escritório?
Vi meus funcionários saindo apressados e comecei a ter uma crise de pânico, só tem uma pessoa que causa essa sensação de pânico nas pessoas. Comecei a tremer e vou ao escritório. Abri a porta e lá está Henrique, não consigo ficar em pé, ele corre e me segura. Me leva até a cadeira.
_ O que você está fazendo aqui?
_ Vim ver você, Ester e conversar um pouco.
_ Vai embora, por favor, não tenho nada para falar com você, não quero você na minha vida de novo.
_ Há seis anos, você conseguiu me tirar da sua vida como se eu não fosse nada, mas agora não será assim. Tenho perguntas e quero respostas e você vai ter que me dar.
_ Não tenho nada para te dizer, saia do meu estabelecimento, saia da minha vida.
_ Só tem uma coisa, eu sou seu sócio, e não planejo sair.
_ Como assim? A minha sócia é a Michele.
_ Comprei a metade do seu negócio, Michele trabalhava para mim e me tornei seu sócio e trabalharei aqui você querendo ou não.
_ Você não pode fazer isso. É minha vida, meu mundo, não é o seu. Você quase me destruiu uma vez e já foi o suficiente.
_ Poisé, você não me deu escolha antes, mas agora escolhi ficar aqui e trabalhar com você. Tem outra coisa, você não tem nada para me contar?
_ Não, Henrique. Saia da minha vida, eu não te quero aqui, você não tem nada aqui.
_ Vai mesmo continuar me escondendo, minha filha?
_ Ela não é sua filha, é minha filha. Você não tem direito nenhum sobre ela.
_ Você não fez ela sozinha, e não podia ter escondido ela de mim. Eu tinha o direito de escolher ser pai ou não, mesmo você não me querendo mais.
_ Eu não estou acreditando nisso.
_ Pode acreditar, já estou morando aqui e trabalharei com você e quero conviver com minha filha.
_ Você não pode simplesmente chegar e contar isso para ela.
_ Não, eu não vou, você vai. E já vai pensando como, porque não quero ela chamando aquele médico de pai nunca mais.
_ Você estragará a vida dela. Ela é feliz, vai embora e nos deixe em paz.
_ Foi você quem fez isso quando me tirou o direito de ser pai dela. Agora quero conviver com minha filha e ninguém vai me impedir.
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Atualizado até capítulo 54
Comments
Marlene Reis
Ahhh! Essa infantilidade está me deixando muitíssimo MAL... Ela não fala o que ouve,o que ela viu e acha ele culpado.... Eu visse o meu namorado ou marido que fosse,iria questionar na hora e não deixar passar quase 6 anos..... Sei que é uma história, mas que existe pessoas assim na vida real.... A partir do momento que é consensual não é filho de um,mas sim são dos dois
2025-04-02
1
Ameles
ele não está errado, ela por mais chateada e magoada com ele não podia ter escondido o filho dele
2025-01-26
2
Vilza de Souza
Ele quer concertar as coisas, ela que complica...
2024-12-10
2