"Promessa Sombria: A Vingança de Yuna"

...❤️Yuna❤️...

Muitas coisas aconteceram desde a morte dos meus tios a mais ou menos 6 anos atrás. Tudo desmoronou depois que eles morreram. Não passou muito para eu descobrir quem foi o verdadeiro culpado por ter criado aquela besta enorme que os matou. Eu consegui criar algumas armas com veneno extremamente poderoso para matá-las e entreguei essas armas para os membros de mais confiança que eu possuía: a minha irmã Ara, meu primo Rui, as gêmeas Mei e Jia.

Então, após descobrir isso, tomada pelo ódio e com sede de vingança,eu acabei me tornando, sem querer, uma das líderes da rebelião. A rebelião que estava lutando contra Olivia e Lara e seu exército, pois elas queriam nos exterminar, ou era pelo menos isso que eu pensava até descobrir que havia lobisomens, bruxas e vampiros trabalhando com elas. Se fosse exterminar nossas raças, por que estariam com ela? Então, eu descobri o real motivo. Elas queriam que eu e minha irmãzinha tínhamos o poder das três raças mais poderosas. E isso eu jamais permitiria.Não depois do que ela fez. Ela matou seus próprios filhos e ressuscitou a bruxa que quase me matou (sua neta) quando era criança. Ela vai pagar por tudo que fez com a minha família.

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Bom, eu estava andando pela escola, uma escola que anos atrás era repleta de crianças, e eu era uma delas, uma das garotas populares, amadas, afinal, sempre chamei muita atenção pelos meus longos cabelos loiros e olhos penetrantes. Mas parece que tudo está no passado, tão distante. Parece que nada nunca aconteceu. Parece que Emily, a nossa antiga diretora, e seu marido Kai, que era o vice-diretor, nunca existiram. Parece que foi há anos, séculos, que eu estive junto com a minha família. De novo, eu tento, estou tentando ao máximo manter-me forte, manter essa postura fria, que é a que eu tenho por causa da minha irmã, da rebelião, e também por causa deste garoto bobo que eu tenho que proteger, já que é o meu destino cuidar dele. Mas eu não estou conseguindo. Não depois do que aconteceu. Não depois da morte da Esme. Ela era uma bruxinha muito nova. Ela tinha apenas 17 anos e foi morta daquela forma. O jeito que encontrei seu corpo... Não gosto nem de lembrar. Com certeza, foi uma das bestas que fez isso com ela. Mas eu juro que cada um deles vai pagar.

Mas, por enquanto, não consigo fazer isso. Pois eu estou cumprindo uma promessa que fiz a um ser muito poderoso há um tempo atrás. Apareceu um ser chamado o Poço Sem Fundo, um monstro que absorvia criaturas sobrenaturais, criaturas que a gente achava até místicas. Então, essa criatura se chamava Necromante, e ele me pediu ajuda porque eu era filha das três raças que criaram esse monstro. Então, para destruir esse poço, ele me ofereceu um presente. Não perguntei o que era. Apenas disse a ele: "Por você ser um serzinho tão engraçado, vou te ajudar."

O Poço Sem Fundo era uma entidade sombria e poderosa. Sua aparência não era estática, mas fluía em uma distorção constante, como se o próprio espaço ao seu redor estivesse sendo absorvido por ele. O poço em si parecia uma fenda negra, imensa, que engolia a luz, com bordas indefinidas, como se fosse uma abertura para o vazio. Sua superfície pulsava com uma energia obscura e esquisita, sempre em movimento, como se o poço estivesse vivo, respirando. O som que emanava de dentro dele era um eco profundo e abafado, como se algo fosse puxado para dentro, sem fim.

Quanto ao Necromante, ele tinha feições que combinavam com a natureza ameaçadora de sua magia. Sua pele era extremamente pálida, quase translúcida, e irradiava uma energia fria e venenosa, como se estivesse em constante sintonia com a morte. Seus olhos eram completamente negros, sem brilho, com um olhar vazio e penetrante. Ele tinha cabelos negros e compridos que caíam de maneira desordenada, como se fossem parte de sua aura escura. Seu corpo era magro, mas suas mãos, finas e longas, pareciam carregar um poder imenso, como se pudesse controlar as forças da vida e da morte com um simples gesto. A capa que ele usava parecia flutuar ao seu redor, como se estivesse imersa na mesma energia necromântica que ele dominava, sempre movendo-se de forma quase invisível, dando-lhe uma presença ainda mais fantasmagórica e intimidadora.

Ele era um ser que exalava poder, mas também uma certa melancolia, como se estivesse eternamente preso entre os reinos da vida e da morte, sempre à margem de qualquer humanidade.

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Agora eu estava longe da minha escola, longe da rebelião onde deveria estar, liderando e cuidando como a atual diretora. Em vez disso, encontrava-me em uma floresta escura, onde a luz solar mal conseguia atravessar as copas densas das árvores. A escuridão era quase reconfortante, e mesmo próxima ao Poço Sem Fundo, tão sombrio e ameaçador, eu não sentia medo. Sabia que, por ser filha das três raças, ele jamais poderia me absorver.

Carregava comigo um feitiço poderoso, feito do meu próprio sangue e do sangue da minha irmã. Mas, temendo que isso não fosse suficiente, acrescentei também o sangue de um lobisomem, de uma bruxa e de um vampiro, fortalecendo a magia ao máximo para garantir que funcionaria. Ao derramar o líquido encantado dentro do Poço, algo estranho começou a acontecer. Sons inquietantes ecoaram ao meu redor, e a energia na floresta mudou. Minutos depois, o Poço inteiro começou a secar, sua escuridão se desvanecendo até que restasse apenas um vazio silencioso.

Eu soube naquele momento que havia cumprido minha promessa. O serzinho esquisito, o Necromante, confiou em mim, e eu não quebrei minha palavra. Isso era algo que meu tio David havia me ensinado: nunca, jamais, quebrar uma promessa. Era essa a força que me mantinha de pé, o motivo pelo qual eu ainda estava aqui, enfrentando tudo. Prometi a mim mesma que vingaria cada um dos que foram mortos nesta guerra, e essa promessa, assim como todas as outras, eu cumpriria.