Os Piratas
Capítulo 6 - A Era dos Piratas
28/04/1668
O dia amanheceu com um sol escaldante, refletindo nas ondas calmas da praia e espalhando um calor pesado pelo ar. Akira, com a testa brilhando de suor, concentrava-se enquanto treinava sua pontaria contra algumas garrafas enfileiradas em cima de um tronco velho. Ele não precisava, é claro; sua mira já era praticamente impecável. No entanto, ele sabia que sempre havia espaço para aprimoramento.
Félix, por outro lado, estava sentado sob a sombra de uma árvore próxima, com um mapa estendido em sua frente. Ele rabiscava novos caminhos e anotava observações que o homem misterioso havia feito sobre rotas e territórios perigosos. Por mais que já tivesse uma ideia do que fazer, ainda assim tentava absorver cada detalhe para não deixar nada ao acaso.
✏️ Akira (atirando em mais uma garrafa, que se despedaça no chão):
— Aí, Félix...
✏️ Félix (concentrado, desenhando outro mapa):
— Fala.
✏️ Akira:
— Você se lembra daquele papo do velho estranho? Sobre um poder chamado... haki?
✏️ Félix (parando o desenho, pensativo):
— Sim, ele mencionou isso. Falou sobre o haki do armamento, o da observação e o tal haki do rei... ou do conquistador, que só os que nascem com ele conseguem ter. Pelo que lembro, ele disse que a chance de alguém nascer com o haki do conquistador é de 1 em 1 milhão. Por quê?
✏️ Akira (mantendo o olhar fixo na próxima garrafa):
— Não sei... só achei interessante. Fiquei curioso sobre o haki da observação. Ele disse que poderia melhorar a percepção e até mesmo a pontaria. Sem contar que, segundo ele, com prática, poderíamos até enxergar um pouco no futuro.
✏️ Félix:
— Você tem razão. Parece interessante. Está pensando em aprender?
✏️ Akira (com um meio sorriso, atirando mais uma vez e quebrando outra garrafa):
— Claro que quero.
Eles trocaram um olhar cheio de determinação e empolgação. Ambos sabiam que, se fossem atrás desse poder, estariam embarcando em um treinamento que iria além do que poderiam imaginar. Ao mesmo tempo, Félix percebeu que o haki era mais uma ferramenta, um recurso poderoso que poderia ajudá-los a sobreviver ao vasto e imprevisível oceano.
Enquanto eles continuavam suas atividades, o homem misterioso, de quem haviam ouvido falar sobre o haki, aproximou-se sorrateiramente. Ele observava de longe, como se estivesse testando-os. Depois de alguns minutos, ele decidiu que era o momento de entrar em cena e se aproximou.
✏️ Homem Misterioso (com um tom grave):
— Vocês parecem interessados no haki. Estão realmente dispostos a se aventurar por esse caminho?
Os dois pararam. Akira e Félix trocaram olhares antes de se voltarem para o homem, curiosos e um pouco desconfiados. Era a primeira vez que ele se mostrava tão diretamente interessado em ensinar algo tão poderoso.
✏️ Félix (decidido):
— Estamos, sim. Sabemos dos perigos, mas queremos ser fortes o suficiente para sobreviver a tudo que vier pela frente.
✏️ Akira (com um ar casual, mas os olhos brilhando de interesse):
— E aprender mais sobre esse tal haki da observação... pode ser útil. Nunca é demais ter uma vantagem.
O homem misterioso observou ambos por um momento, como se avaliasse sua determinação.
✏️ Homem Misterioso:
— Muito bem. O haki é um poder que requer mais do que simples desejo de aprender. Vocês terão que se dedicar e se superar para desbloquear isso dentro de vocês. Primeiro, vamos trabalhar o básico. E depois... talvez eu ensine a vocês o que é necessário para despertar o verdadeiro potencial de cada um.
Os próximos dias seriam intensos. Félix e Akira agora estavam não apenas explorando mapas e sonhando com ilhas desconhecidas, mas também mergulhando no treinamento do haki. Sabiam que esse poder poderia mudar tudo e que, se conseguissem dominá-lo, estariam mais próximos do que nunca de conquistar o mundo e de se tornarem os piratas mais temidos dos mares.
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Atualizado até capítulo 31
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