Ao deixar a sala do espelho, Henry entrou em um novo espaço que se revelou uma vasta câmara repleta de antigos artefatos e relíquias. O ambiente era imponente, com paredes revestidas por tapeçarias antigas e corredores iluminados por tochas que projetavam sombras dançantes. No centro da sala, destacava-se uma figura encapuzada conhecida como o Guardião, uma entidade que parecia proteger algo de grande valor. O Guardião estava imerso em uma névoa escura que parecia flutuar ao redor dele, e seus olhos brilhavam com uma luz ameaçadora, como se fossem as chamas de um incêndio que iluminava a escuridão.
O Guardião emanava uma aura de poder e autoridade, e sua presença era intimidante. Henry sabia que o Guardião não era apenas um obstáculo, mas uma entidade poderosa com um papel crucial na proteção do segredo do farol. Cada movimento do Guardião era meticuloso e calculado, como se estivesse sempre atento aos menores detalhes do ambiente. Henry podia sentir a tensão no ar e sabia que precisava se preparar para um confronto sério.
O Guardião se aproximou lentamente, e sua voz ecoou pela câmara, profunda e reverberante. “Você tem a audácia de chegar até aqui, jovem intruso. Muitos já tentaram e falharam. Para seguir adiante, deve provar seu valor.” A voz parecia vir de todos os lados, como se a própria sala estivesse falando com ele.
Henry, com o coração acelerado, se preparou para enfrentar o Guardião. Ele sabia que precisaria usar todas as habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo da jornada para ter alguma chance de vencer. O Guardião fez um gesto sutil com a mão, e as relíquias ao redor começaram a se mover, como se fossem partes de um elaborado mecanismo de defesa. Antigos guerreiros de pedra e figuras míticas começaram a tomar forma, saindo de suas bases e avançando em direção a Henry.
A batalha começou com um frenesi de movimentos rápidos e ataques precisos. Henry esquivava-se das investidas dos guerreiros de pedra e lutava contra eles com determinação. Cada golpe era um desafio, e a luta parecia interminável. O Guardião observava com um semblante impassível, como se estivesse avaliando a habilidade e a coragem de Henry. A batalha testava não apenas a força física de Henry, mas também sua inteligência e estratégia. Ele teve que usar todos os truques e técnicas que havia aprendido, combinando ataques rápidos com defesas estratégicas.
Em meio à batalha, Henry percebeu que o Guardião estava observando seus movimentos com atenção, como se estivesse procurando uma brecha. Ele começou a perceber que o Guardião não estava apenas lutando contra ele fisicamente, mas tentando testar seu espírito e determinação. Cada movimento do Guardião parecia ter um propósito, como se ele estivesse tentando ensinar uma lição através da luta.
Com o tempo, Henry começou a entender o padrão dos ataques do Guardião e a encontrar pontos fracos em sua defesa. Ele usou sua astúcia para antecipar os movimentos do Guardião e explorar essas fraquezas. Finalmente, após um confronto intenso e exaustivo, Henry conseguiu desarmar o Guardião e fazer com que ele recuasse.
O Guardião, agora visivelmente cansado e impressionado, fez uma reverência sutil. “Você demonstrou coragem e habilidade, qualidades raras entre aqueles que buscam o que está protegido. O caminho à frente está agora aberto para você.” Com essas palavras, o Guardião fez um gesto, e um novo caminho se revelou na sala, levando Henry adiante em sua jornada.
Henry, embora exausto e ferido, sentiu uma onda de alívio e satisfação. Ele havia superado um dos maiores desafios de sua jornada até agora e estava um passo mais perto de desvendar o mistério do farol. Com o caminho à frente agora claro, Henry se preparou para continuar, consciente de que ainda enfrentaria muitos outros perigos e desafios.
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Atualizado até capítulo 29
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