Henry adentrou a nova sala e imediatamente se viu em um labirinto de corredores serpenteantes e salas interconectadas. As paredes eram revestidas por uma substância negra e viscosa, que parecia pulsar e respirar com uma vida própria. O chão estava coberto por uma fina camada de poeira, que se erguia a cada passo, criando uma nuvem obscura que tornava a visão ainda mais difícil. O labirinto parecia ter vida, suas paredes e passagens se movendo e mudando de forma a cada instante, como se estivesse se moldando para confundi-lo e desesperá-lo.
À medida que avançava, Henry se deparava com uma série de visões perturbadoras. Cada sala estava adornada com imagens de seu próprio passado, projetadas nas paredes como se fossem cenas de um filme antigo e desgastado. Ele viu momentos de sua infância que preferiria esquecer, eventos que haviam marcado sua vida com tristeza e arrependimento. As imagens eram intensas e dolorosas, cada uma trazendo à tona medos e inseguranças que ele havia tentado enterrar. As visões não eram apenas estáticas; elas se moviam e se contorciam, intensificando o sentimento de desconforto e terror.
Cada sala parecia estar imersa em uma atmosfera de maldade e desespero, com as sombras se tornando figuras sinistras que se moviam e se aproximavam lentamente. Essas figuras sombrias carregavam fragmentos de seus maiores medos e ansiedades, manifestando-se de maneira palpável e aterrorizante. Henry sentia como se estivesse lutando contra suas próprias sombras, cada figura distorcida sendo um reflexo de suas maiores angústias. A sensação de estar sendo observado se intensificava, com uma presença maligna parecendo seguir cada movimento seu.
A atmosfera estava carregada de um frio intenso, e o ar estava denso e opressor, como se o próprio labirinto estivesse tentando sufocá-lo. Cada passo se tornava mais difícil, e a sensação de claustrofobia aumentava com a proximidade das paredes que pareciam se fechar ao seu redor. Henry sabia que precisava manter a calma e a clareza mental se quisesse encontrar uma saída. No entanto, o medo e a tensão estavam tornando essa tarefa quase impossível, e o labirinto parecia estar se tornando uma armadilha psicológica projetada para quebrar sua resistência.
Henry tentava se concentrar, procurando sinais que pudessem guiá-lo para fora do labirinto. O ambiente estava se tornando cada vez mais desorientador, com os corredores mudando de forma e as portas aparecendo e desaparecendo sem aviso. O labirinto parecia estar tentando devorá-lo, com cada sala e corredor se transformando em uma armadilha psicológica que visava seu colapso mental. A cada passo que dava, o medo e o desespero aumentavam, tornando cada momento uma luta pela sobrevivência.
Finalmente, após uma luta exaustiva e angustiante, Henry encontrou uma porta que parecia prometer uma saída do labirinto. Quando a abriu, foi recebido por uma nova sala que estava em um estado avançado de deterioração. As paredes estavam cobertas por uma substância viscosa e o chão estava repleto de sujeira e detritos. O ambiente estava imerso em uma atmosfera de desespero e decadência, e Henry sentia que estava se aproximando do coração do mistério que envolvia o farol. A tensão estava no auge, e ele sabia que cada passo o levava mais perto de uma verdade aterrorizante e desconhecida.
O labirinto havia testado seus limites de maneira brutal, e agora ele estava prestes a confrontar o verdadeiro horror que havia se escondido nas profundezas do farol. A sensação de que algo terrível estava prestes a acontecer era palpável, e Henry estava preparado para enfrentar o que quer que estivesse esperando por ele. Cada passo era uma luta contra o medo, e a verdade estava ao seu alcance, mas também estava envolta em um mistério aterrorizante que ameaçava consumir tudo ao seu redor.
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Atualizado até capítulo 29
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