Com as pistas obtidas do pergaminho, Henry estava agora ciente de que o santuário abandonado servia como o epicentro de um ritual antigo e complexo. Esse ritual era a chave para manter uma entidade obscura aprisionada, uma entidade que, se libertada, poderia causar um caos indescritível.
O pergaminho revelou que a realização do ritual envolvia a coleta e a combinação de vários itens poderosos, cada um representando um elemento essencial para o sucesso da cerimônia. Henry, com sua mente ainda girando pelas descobertas recentes, começou a explorar o santuário em busca desses itens.
O primeiro item que Henry encontrou foi uma pequena caixa de madeira ornada, escondida em uma alcova secreta. A caixa estava protegida por uma série de armadilhas engenhosas que quase o derrubaram. Cada armadilha parecia ter sido projetada para testar a astúcia e a coragem de qualquer um que tentasse acessar o item. Com muita cautela e habilidade, Henry desativou as armadilhas e abriu a caixa, revelando um cristal pulsante de cor verde-esmeralda. O cristal parecia irradiar uma energia mística, como se fosse o coração de algum poder oculto.
O próximo item era um antigo cálice de prata, que Henry encontrou escondido sob uma camada de poeira em uma sala adjacente. O cálice estava coberto por inscrições arcanas que pareciam brilhar de maneira enigmática. Henry percebeu que o cálice era uma peça fundamental para o ritual, projetado para conter e canalizar energia mágica. Ele o pegou com cuidado, sentindo um peso misterioso que parecia pesar em suas mãos.
Enquanto Henry procurava pelos itens restantes, o santuário se tornava cada vez mais hostil. As sombras nas paredes começaram a se mover e a assumir formas ameaçadoras, e uma sensação crescente de desespero pairava no ar. O silêncio profundo do santuário foi quebrado por um som baixo e inquietante, semelhante a um murmúrio distante que parecia vir de todas as direções. Era como se o próprio santuário estivesse tentando impedir Henry de completar o ritual.
Henry conseguiu encontrar todos os itens necessários: uma série de talismãs antigos, um livro de feitiçaria encadernado em couro, e uma poção misteriosa que parecia brilhar com uma luz própria. Cada item tinha uma importância crucial para o ritual e parecia ter sido cuidadosamente guardado para garantir que a entidade permanecesse aprisionada.
Com todos os itens reunidos, Henry começou a preparar o ritual. Ele posicionou o cristal, o cálice e os talismãs em torno do altar, seguindo as instruções do pergaminho com precisão meticulosa. O livro de feitiçaria estava aberto em uma página específica que descrevia os encantamentos e os procedimentos necessários para o ritual. A poção foi cuidadosamente derramada em uma série de símbolos esotéricos desenhados no chão.
À medida que Henry começava a recitar os encantamentos, a atmosfera do santuário parecia responder. A luz etérea do altar se transformou em uma chama vermelha e pulsante, e a temperatura na sala caiu drasticamente. O santuário estava em um estado de agitação crescente, com as paredes tremendo e uma força invisível tentando impedir Henry de concluir o ritual.
Os sussurros ao redor se tornaram mais altos e mais incoerentes, como se vozes do passado estivessem tentando intervir. As estátuas antigas no santuário pareceram ganhar vida, suas expressões se tornando ameaçadoras e suas formas se movendo de maneira sinistra. A pressão no ambiente aumentou, e Henry teve que lutar contra a sensação de que estava sendo esmagado pela força do próprio santuário.
O ritual exigia uma concentração absoluta e um controle preciso dos elementos mágicos. Henry lutava para manter o foco enquanto enfrentava as forças obscuras que tentavam perturbar o processo. As palavras do encantamento saíam de sua boca com dificuldade, mas sua determinação não vacilava. Cada passo do ritual parecia trazer uma nova onda de resistência, e Henry teve que usar toda a sua coragem e habilidade para superar os obstáculos.
Finalmente, após um esforço hercúleo, Henry conseguiu completar o ritual. A entidade obscura foi forçada a retornar ao seu confinamento, e a sensação de opressão no santuário começou a dissipar. O ambiente voltou a um estado de silêncio, mas Henry sabia que o perigo ainda não tinha acabado. Ele estava exausto, mas determinado a seguir em frente e descobrir mais sobre o mistério do farol e as ameaças que ainda o aguardavam.
Com o ritual concluído, Henry deixou o santuário, sentindo um alívio momentâneo, mas ciente de que a verdadeira batalha ainda estava por vir. A jornada estava longe de terminar, e os desafios que o aguardavam exigiriam toda a sua coragem e astúcia.
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Atualizado até capítulo 29
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