O Espelho das Almas

Henry avançou pela passagem que levou a uma nova sala, e logo se deparou com um grande espelho antigo, colocado estrategicamente no centro do espaço. O espelho era imponente, com uma moldura rica em detalhes esculpidos, adornada com símbolos místicos e runas antigas que pareciam brilhar suavemente com uma luz própria. A superfície do espelho estava coberta por uma névoa espessa e opaca, dando-lhe um aspecto quase etéreo e perturbador. A névoa parecia ondular e se movimentar, como se tivesse uma vida própria.

A sensação de inquietação que Henry sentiu ao se aproximar era palpável. O espelho não refletia apenas sua imagem; parecia refletir algo mais profundo, algo que ia além do físico. Ao olhar para a superfície, Henry viu uma série de imagens distorcidas, como se o espelho estivesse mostrando mais do que apenas o que estava diante dele. As imagens começaram a se formar, revelando momentos de sua vida que ele preferia esquecer.

Cada vez que ele se movia ou ajustava sua posição, o espelho parecia reagir, distorcendo e ampliando essas imagens. Ele viu cenas de momentos em que havia falhado, de decisões erradas e de momentos em que não conseguiu proteger aqueles que amava. As figuras que surgiam no espelho não eram apenas representações de seu passado; eram manifestações de seus maiores medos e inseguranças, mostradas de maneira cruel e visceral.

Henry sentiu uma onda de pavor e desespero ao encarar essas visões. O espelho parecia amplificar seus sentimentos mais sombrios, tornando-o quase incapaz de distinguir entre a realidade e a distorção criada pela névoa. A cada novo reflexo, as imagens se tornavam mais intensas e perturbadoras, mostrando seus fracassos e dúvidas de maneira que parecia quase real.

Ao tentar se afastar do espelho, Henry percebeu que a imagem não se dissipava. Pelo contrário, o espelho parecia puxá-lo de volta, forçando-o a encarar as visões perturbadoras. Ele se viu lutando para manter o controle, enquanto o espelho distorcia a realidade ao seu redor. As figuras e os rostos que apareciam na superfície do espelho pareciam se mover e se contorcer, criando uma sensação de desorientação e pavor que quase o consumia completamente.

Para superar o desafio apresentado pelo espelho, Henry sabia que precisava enfrentar essas sombras e medos internos. Ele começou a se concentrar em sua própria força interior, buscando se distanciar das visões perturbadoras e focando em sua missão. Usando sua determinação e coragem, Henry começou a desafiar as imagens que via, enfrentando cada uma delas com a intenção de superá-las.

Henry se esforçou para manter a calma e não deixar que as visões dominassem sua mente. Ele lembrou-se das razões pelas quais havia começado sua jornada e das pessoas que amava e que dependiam dele. Ao fazer isso, conseguiu começar a enfraquecer a influência do espelho sobre ele. Gradualmente, a névoa na superfície do espelho começou a se dissipar, e as imagens distorcidas começaram a desaparecer.

Com um último esforço, Henry afastou-se completamente do espelho. A sala pareceu se estabilizar e as sombras perturbadoras se dissiparam. O espelho voltou a refletir apenas a imagem de Henry, sem as distorções aterrorizantes que haviam o atormentado. Embora o desafio tivesse sido superado, Henry sabia que a jornada ainda estava longe de terminar.

Ele havia enfrentado seus medos mais profundos e provado a si mesmo que era mais forte do que pensava. Com uma sensação renovada de propósito, Henry se preparou para continuar sua jornada, sabendo que cada desafio enfrentado o tornava mais preparado para os perigos que ainda estavam por vir.

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