Primeira refeição juntos

1 semana depois...

Naquele dia, o Hayato havia visto a Ayla muito cedo, tinham muito para conversar depois que viraram amigos.

Naquela grama alta, debaixo das árvores, onde só tinha eles dois, conversaram...

Hayato já estava ansioso e decidido que teria que contar tudo para Ayla, e logo... Não podia passar nenhum dia mais.

Ayla: Sabe? Depois de uma semana, eu estou pensando nisso somente agora... Porque aquele homem não voltou pra me matar?

Ayla olhava confusa para Hayato, e ele deu meio sorriso.

Ayla: Você não matou ele. Matou?

Hayato soltou uma gargalhada.

Hayato: Eu confesso que senti vontade de fazer isso. Mas não...

Ayla continuou confusa...

Ayla: E então?

Hayato: Eu discuti com o meu pai naquele dia, depois disso eu só não ouvi mais o meu pai comentar sobre isso, eu sempre observei pra ver se ele falava algo sobre você e não falou.

Explicou.

Ayla respirou aliviada.

Ayla: Então quer dizer que não vão fazer mais nada comigo?

Hayato: Não se preocupe. Enquanto eu estiver aqui, ninguém irá te machucar.

Ayla sorriu.

Ayla: Você me ajudou muito… Trazendo comida para mim. Com certeza por isso que desistiram de me matar, eu agradeço muito.

Ela dizia, sorrindo e feliz. Porque sempre que estava com ele, ficava feliz.

Hayato: Eu faria isso por qualquer pessoa, mas eu tive um motivo a mais para te ajudar e te proteger...

Ayla ficou atenta e olhou bem para o Hayato.

Ayla: Que motivo?

Hayato: Uma hora eu precisaria te contar isso,então que seja logo…

Hayato suspirou e prosseguiu...

Hayato: Tem que me prometer que não vai ficar assustada. Me promete?

Eles ficaram frente a frente...

Ayla: Eu prometo.

Hayato: Promete que não vai correr e me deixar aqui sozinho?

Ayla: Eu prometo.

Hayato: Eu gosto de você, Ayla. Eu gosto muito.

Gosto desde o primeiro dia que nossos olhares se cruzaram, eu definitivamente a amo e quero protegê-la seja de quem for.

Hayato confessou o que sentia.

A Ayla naquele instante ficou muito assustada e não sabia o que dizer, olhava pra ele fixamente mas não saía uma só palavra da sua boca, como se ela tivesse vontade de falar e não conseguisse. Ela não sabia de fato se confessava o seu amor ou se o manteria em segredo. Então, lembrou-se que um dia o seu pai havia lhe dito que sempre devemos ser sinceros com os nossos sentimentos, não importa o que aconteça. Então, ela decidiu fazer exatamente como o seu pai disse.

Ayla: Eu também o amo.

Disse com a voz trêmula e chorando.

Hayato preocupado, pegou nas mãos de Ayla...

Hayato: Porque você está chorando?

Ayla sorriu.

Ayla: É de felicidade. Eu queria te contar isso, mas eu não tinha coragem.

Hayato: E me ama como?

Ayla: Eu sei que amo, porque sempre que eu te vejo o meu coração acelera e eu só quero ficar perto de você.

Hayato: Eu sei que eu te amo, porque anseio pelo momento que vou te ver, mesmo que seja por alguns minutos.

Ayla se emocionava mais.

Ayla: Eu te amo porque você é uma pessoa boa, porque eu sinto vontade de te abraçar.

Hayato: Ayla, eu prometo que vou te fazer muito feliz.

Ambos se olharam profundamente e aquele lugar foi coberto pelo silêncio, o rosto da Ayla chegava corar de tanta vergonha, quando o Hayato aproximou o seu rosto do dela, mesmo estando muito nervosa, ela se sentiu feliz.

Ayla: Eu não sei fazer isso.

Hayato: Eu te ensino.

Hayato já estava louco para beijar Ayla, ele não podia mais se segurar...

Ayla: Eu não me sinto pronta ainda.

Hayato respirou fundo, mas se conteve. Ele não queria desrespeitar Ayla. Embora já estivesse maluco para beijar Ayla.

Hayato: Eu te amo, minha Ayla. Tudo vai ser no seu tempo.

Ayla: Eu te amo. Obrigada, Hayato.

Hayato: Eu espero que confie em mim, e me deixe te mostrar.

Ayla: Seu pai não vai gostar disso... Eu sou muito pobre e...

Hayato interrompeu Ayla...

Hayato: Meu pai não manda em mim...

Ayla começou a ficar triste. Tinha muito medo do Arthur, todos temiam ele.

Hayato: Está tudo bem?

Ayla: Estou.

Hayato: Então olha pra mim.

Ayla virou rapidamente e encarou Hayato.

Hayato: Você está com vergonha?

Ayla: Não estou.

Hayato: Você é amável, Ayla.

Ambos sorriram... Brincaram, correram... E Ayla desconhecia felicidade maior do que aquela que lhe era oferecida naquele momento.

Depois de um bom tempo ali, Hayato desejava fazer uma refeição com Ayla. Mas tinha medo de levar a moça para sua casa...

Quando estavam caminhando de mãos dadas, Hayato parou e ficou de frente para Ayla...

Hayato: Eu vou em casa buscar o nosso almoço.

Ayla: Nosso almoço?

Hayato: Vamos comer juntos aqui mesmo...

Ayla sorriu.

Ayla: Mas está tudo bem pra você?

Hayato: Contanto que eu esteja com você, tudo está bem. Eu vou buscar, você tem que me esperar aqui.

Ayla: Eu vou esperar.

Hayato deu um beijo na testa de Ayla e saiu, posteriormente...

Hayato ainda sentia medo que o pai fizesse algo contra Ayla.

Ele foi pra casa e pegou a refeição, quando estava saindo, Arthur o parou...

Arthur: Para onde você vai?

Hayato revirou os olhos...

Hayato: Eu vou comer bem longe, papai...

Arthur: E porque disso? E vai comer tudo isso

Perguntou, olhando para as mãos de Hayato.

Hayato: Sim. Estou faminto, com licença.

Hayato cortou a conversa com Arthur e seguiu em frente, sem permitir que o pai o questionasse... Ele não pensava em nada mais, apenas em Ayla.

Voltando para o mesmo lugar, Ayla o esperava ansiosamente...

Foram na casa de Ayla, levar o almoço de Enzo e retornaram para debaixo da árvore onde confessaram os seus sentimentos...

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