Minha Menina Pura
APRESENTAÇÃO DOS PERSONAGENS:
AYLA:
HAYATO:
ENZO (PAI DE AYLA):
ARTHUR (PAI DE HAYATO):
ELISA:
MAGALI:
ADRIANO (EMPREGADO DO ARTHUR):
(BOA LEITURA. EU ESPERO QUE GOSTEM...)
No ano de 1950 não era comum nas fazendas haver pessoas tão ricas.
Ayla, uma garota humilde, 19 anos, morava em uma casa com seu pai. Uma casa em um
pedaço de terra dos tanaka. Os tanaka eram muito ricos e tinham um filho herdeiro que cujo
o nome era Hayato… Hayato era filho de mãe japonesa e pai americano. Aos 20
anos, Hayato assim como a Ayla só tinha o pai com ele. A grande diferença, é que o pai não
o amava e carregava todo o mistério da morte da sua mãe. O pai do Hayato era um homem
frio e misterioso, um homem que não deixava ninguém saber dos seus sentimentos e que os
escondia até do filho.
Hayato, ao acordar, sempre olhava a foto da sua mãe que ficava bem ao lado de sua cama, sempre
fazia de conta que ela estava ali.
hayato: Bom dia, mãe! Eu acordei, acordei contente. Hoje, por fim… Estou disposto a sair para cavalgar, ouvir o meu pai comentar com bastante clareza que havia uma moça invadindo nossas terras e que as roubou para construir uma casa. Segundo o meu pai, ela estava roubando frutas que certamente irão direto para a cidade.
Hayato deu uma pausa e suspirou, fitou para qualquer canto daquele quarto, voltando seu olhar para a foto de sua mãe, posteriormente...
Hayato: Eu vou sair por aí até achar essa moça, ouvir o meu pai dizer que dará ordem para decapitá-la, mas isso… isso eu não irei permitir. Farei o que você faria! Ajudarei essa moça.
Completamente decidido sobre o que iria fazer, levantou-se e foi até o estábulo, onde
encontrou o seu pai…
Hayato: Bom dia, pai.
Hayato o encarava com uma cara enraivada, posteriormente se aproximou do seu cavalo, se preparando para sair...
Arthur: Dei para você, motivos para me olhar dessa forma?
Perguntava bravo, enquanto Hayato dava um sorriso falso e fazia uma expressão negativa com a cabeça.
Hayato: Você nunca faz nada, papai. O homem perfeito!
Hayato respondia debochadamente, fazendo seu pai suspirar e lhe olhar com ódio.
Arthur: E pra onde vai tão cedo?
Se perguntava e já imaginava que o Hayato tivesse ouvido sua conversa com o empregado.
Hayato: Eu vou cavalgar por aí, vê se acho algo interessante… Do tipo, uma noiva pra mim.
Aquilo fazia Arthur respirar fundo. Hayato montou em seu cavalo, posteriormente...
Arthur: Para me convencer que eu te deixe se casar, tem que ser uma mulher da qual eu me
agrade. Caso contrário, em breve eu acharei uma noiva, da qual você mereça.
Após a fala de seu pai, Hayato debochou e deu um sorriso amargo.
Hayato: Ora, se não é o senhor Arthur Bittencourt orgulhoso. Qual o tipo de noiva pra mim?
Perguntou, ainda com expressão de deboche.
Arthur: Uma moça de boa família. Na fazenda vizinha tem várias, por exemplo…
Hayato novamente ria, interrompendo seu pai…
Hayato: Na fazenda vizinha tem muitas mulheres ricas e velhas…O que eu não estou interessado. A troca de quê, papai? Dinheiro? Eu já tenho! Eu não preciso de uma velha… Olha pra mim. Eu sou jovem, irei me casar com uma pessoa jovem como eu e irei
me certificar de que ela não tenha feito 10 cirurgias plásticas, ou tenha falsificado o documento. Se faz tanta questão de uma mulher rica, vai você e se case no meu lugar!
Hayato respondia bravo e saía com o seu cavalo, sem dar a chance para o pai lhe responder qualquer coisa que fosse. O Arthur ficou bravo e mesmo o filho já não estando mais ali, continuou a falar sozinho…
Com a voz baixa e cheia de ódio, ele resmunga.
Arthur: Seu moleque. Você é como sua mãe e se não mudar, terá o mesmo fim que ela.
Arthur estava furioso com as atitudes do filho... Logo em seguida, Adriano chega e se aproxima de Arthur...
Adriano: Bom dia, patrão.
Fala, de frente para Arthur.
Arthur: Pena que não tem nada de bom hoje.
Responde, olhando para o Adriano.
Adriano: É sobre aquela moça novamente?
Arthur: Presumo que o meu filho esteja indo atrás dela, suspeito que ele tenha ouvido a nossa conversa.
Adriano: Quer que eu dê um jeito na garota?
Arthur sacudiu a cabeça de forma negativa.
Arthur: Ainda não é hora.
Adriano: Como quiser, patrão.
Adriano fazia tudo que Arthur ordenava. E Ayla, já estava na mira deles...
Hayato chegou perto da pequena e humilde casa da Ayla e supôs que seria ali, ele já havia
visto antes aquela casa, quando cavalgava por ali mas, nunca chegou a imaginar nada…
Foi se aproximando e viu uma moça sentada no chão, brincando com um gatinho e sorria
como se a vida fosse linda.
Ele ficou admirado com aquilo e quando observou por cerca de 1 minuto, imaginou que seria ela, então ele desceu do seu cavalo e se aproximou dela, mantendo uma distância de mais ou menos 5 metros da Ayla.
Ela completamente distraída não percebia que ele havia chegado…
Hayato: É por acaso você, que rouba as minhas frutas, senhorita?
A Ayla virou completamente assustada com aquilo e nem sabia o que falar, quem ficou mais impressionado ainda foi o Hayato. Quando olhou para aquela moça de cabelos longos e olhos encantadores, ele ficou perdido no olhar dela e nem sabia mais por onde começar… O mesmo sentiu a Ayla, quando olhou para aquele homem de olhos
puxados e alto. Ela nunca tinha visto alguém assim, nunca tinha saído para muito longe, pois tinha medo que alguém a machucasse.
A Ayla olhou e voltou à realidade e se aproximou do Hayato, fazendo da distância deles ser
de somente 2 metros.
Ayla: Quem é o senhor, eu posso saber?
Mesmo estando com muito medo, Ayla perguntou.
Hayato: Posso dizer que sou o dono das frutas que você roubou.
Ele dizia simpático, para que ela não sentisse medo.
Ayla: Senhor Bittencourt?!
Ayla se espantou e seu semblante era de medo.
Hayato riu…
Hayato: Estou longe de parecer com o meu pai.
Hayato continuou com a expressão contente no rosto. Ele não queria passar medo para a moça, apenas queria saber o que estava acontecendo de fato...
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Atualizado até capítulo 30
Comments
Jeneci Nunes
gente o pai O Hayato é ruim mesmo 😔
2024-08-31
1
Eumery
Credoooo, ele é mal. 😐
2024-08-30
1
Eumery
iih, tem que agradar ele. Não tu
2024-08-30
1