Capítulo. 18

Eu me empurro para cima e então me movo para trás até que estou sentada nele com meus joelhos separados. Ele agarra meus quadris e começa a me guiar para cima e para baixo. Esta é uma nova posição para mim. Merda, nunca me senti tão cheia.

Ele retorna os dedos para minha terra de prazer enquanto me preenche por trás. É absurdo o quão bem ele me faz sentir.

Quando ele vê que não precisa mais guiar meus movimentos, ele usa sua mão livre para apalpar um dos meus seios. São muitas sensações para suportar de uma vez. Estou na borda, prestes a cair. Ou pular. Não tenho certeza de qual, e então ouço suas palavras possessivas entre dentes cerrados e isso me manda para o limite. "Ninguém mais toca em você. Só eu. Você entende?"

O tremor começa no meu âmago e eu não respondo porque não consigo encontrar minha voz. Estou muito enredada na inundação de êxtase para falar. Eu o cavalgo mais forte enquanto as ondas de prazer começam porque eu vou morrer se não fizer isso. Ele aperta meu mamilo com força e a sensação irradia para baixo entre minhas pernas para acabar comigo. "Diga que você entendeu."

Minhas mãos agarram o topo de suas coxas e aperto com força. Minha resposta sai como um grito. “Sim! Eu entendo!”

Eu caio para frente de bruços com exaustão e ele desaba comigo em cima das minhas costas. Seu peso me empurra para o colchão e ele está respirando pesadamente contra meu ouvido. "Eu não vou dividir você com ninguém."

Suas palavras me lembram dos meus pensamentos iniciais sobre ele. O mundo de Lachlan Henry é um lugar escuro sobre o qual não sei nada. Acho que isso me assusta, mas agora é tarde demais. Sou parte dele, não importa o que seja.

...Jack McLachlan...

Eu sinto isso no jeito que ela está tremendo e não tem nada a ver com o orgasmo dela. Eu fui muito agressivo com ela. Agora eu preciso mostrar a ela que eu posso ser gentil.

Eu me levanto do corpo de Paige e me ajoelho entre suas pernas por trás. Beijo a depressão em suas costas e sinto o gosto da umidade salgada criada durante nosso frenesi sexual. É outra maneira que eu amo sentir o gosto dessa doce garota.

Deslizo minhas mãos da cintura dela para os ombros e começo a massagear seus músculos tensos. Leva alguns minutos, mas sinto que ela eventualmente relaxa sob meu toque e penso em como justificar minha explosão possessiva.

Eu poderia dizer que não sei de onde veio minha demanda irracional, mas isso seria uma mentira. Não deveria haver espaço para nada na minha cabeça além de quão bom era estar dentro dela, mas outra coisa escorregou em meus pensamentos. Outra pessoa — Ben Donavon. Não acredito que deixei aquele pequeno bastardo entrar na minha cabeça. Ele quer o que é meu e sou forçado a entregá-la a ele amanhã. Ela pode muito bem ser servida em uma bandeja de prata.

Por dois dias, estarei em Sydney e ela estará com ele em seu apartamento. Eles podem se encontrar sozinhos. É quando a merda acontece.

Posso ter feito isso mal, mas quero deixar claro com Paige; ela é minha enquanto estiver na Austrália. Não vou dividi-la com Ben Donavon ou qualquer outro babaca.

Eu me inclino para beijar seu ombro e então passo meu nariz pela nuca dela. Ela cheira tão bem — só fruta, suor e feromônios. Muitos feromônios. Se eu continuar cheirando ela, posso me distrair do que preciso fazer.

Coloco o lado do meu rosto contra o centro das costas dela e deixo lá enquanto tento recuperar um pouco do equilíbrio que posso ter perdido por causa do meu tratamento nada gentil. "Desculpe se fui muito agressivo."

“Você foi bem intenso.” Ela me olha por cima do ombro. “Mas eu nunca disse que era contra a intensidade.” Sinto suas palavras ecoarem contra meu ouvido pressionado contra seu corpo. “No entanto, estou um pouco confusa sobre o que você disse.”

Eu rolo para longe dela e deito de lado. Ela faz o mesmo e apoia a cabeça na mão. Ela mexe os lábios enquanto zomba de mim em um tom rouco. "Você parece tão sério."

Estou. Sério mesmo. “Podemos ficar juntos por apenas alguns meses, mas você é minha enquanto estiver aqui. Não vou dividir você com Ben Donavon ou qualquer outro homem.”

Vejo a confusão no rosto dela. “O que causou isso?”

Oh, inferno. Vou soar como uma garota. “Você mora com ele.”

Ela está me dando aquele olhar de "duh, sério?" que minha irmãzinha me dá. As mulheres devem nascer com esse talento especial. "E você sabia disso quando nos conhecemos. Você não descobriu isso assim."

“Eu sei, mas tenho que levar você de volta até ele amanhã.”

A realização clica em sua cabeça e ela entende. "Você não está abrindo mão da minha custódia para Ben. Você está me levando para o lugar onde eu fico com meu melhor amigo."

"Que por acaso pertence a um homem que quer você na cama dele." Eu não tinha visto antes, mas ficou claro para mim. Agora que tive Paige na minha cama, sua residência no Ben Donavon's vai ser um problema para mim.

Ela dá de ombros, como se não se importasse nem um pouco. "Não importa se ele me quer ou não. Eu não o quero." Ela se levanta e monta em mim. "Mas eu quero você."

Ela vai usar sexo para me distrair dessa conversa. Eu vou permitir isso — dessa vez.

É véspera de Natal de manhã. Quando acordo, vejo Paige dormindo de bruços novamente. Estou aprendendo coisas sobre ela. Ela dorme de bruços. Ela não quer ficar abraçada quando é hora de dormir. E ela gosta de seu espaço na cama. Todas essas coisas são boas para mim.

Em vez de levantar para tomar café e ler o jornal, fico na cama. Quero estar ao lado dela quando ela acordar porque vou tê-la novamente antes de levá-la de volta. Quero estar fresco em sua pele e dentro dela quando ela retornar para ele.

Minha garota americana não é uma pessoa matinal. Ela gosta de dormir até mais tarde, então eu deito ao lado dela, estudando sua forma por quase uma hora antes que ela acorde. Estou prestes a voltar a dormir quando a sinto rolar em minha direção. Meus olhos se abrem de repente e ela está me encarando.

Hmm. O observador se torna o observado.

Ela entrelaça os dedos sobre meu peito e apoia o queixo sobre as mãos. "Bom dia."

Eu levanto minha cabeça e beijo o topo de seu cabelo. “Bom dia para você, dorminhoca.”

“Não posso ser chamado de dorminhoca se sou eu quem te pega dormindo.”

“Estou esperando você acordar há uma hora, sua preguiçosa.”

“E o que te manteve na cama em vez de levantar para tomar seu café da manhã?”

"Você."

Estou dentro dela duas vezes antes de sairmos do vinhedo, uma vez na cama e outra no chuveiro. Enquanto a levo para o apartamento, eu me castigo por não ter sido mais aventureiro e tê-la por toda a casa, já que toda a equipe tinha ido embora. Teria sido o momento perfeito. Vai ser difícil fazer isso quando eles voltarem.

Eu estaciono na frente do apartamento, mas mantenho o motor do Sunset ligado. Tenho que pegar a estrada se quiser chegar na hora. Mamãe odeia quando alguém se atrasa, e eu já vou ter que pagar um inferno por não ter trazido minha "namorada" comigo.

Saio do carro e a acompanho até a entrada do apartamento. Pego suas mãos e as aperto gentilmente. "Te ligo mais tarde hoje à noite. Quando ouvir Bret cantar, você saberá que sou eu."

“Isso me lembra. Você precisa de um toque personalizado—para saber que sou eu.”

Não acredito que ela não saiba que tem um. “Você tem um. Você só não sabe o que é.”

Ela pega o telefone para me ligar, mas eu a impeço. "Ah, não, você não liga."

“Mas eu quero saber qual é o meu.”

"Mais tarde." Enquadro seu rosto com minhas mãos e a beijo com força para que ela fique "bêbada de amor" pensando em mim enquanto estou fora.

"Dirija com cuidado."

"Eu vou."

Assim como na primeira vez que ele nos interrompeu, Ben Donavon aparece do nada. Ele limpa a garganta, interrompendo nosso beijo de despedida.

Ele sorri enquanto trocamos um olhar, um que diz: "Ei. Vou ficar com essa garota."

Dou a ele um sorriso presunçoso em troca que responde: "Ei, adivinha. Eu já tive essa garota. E ela é incrível."

O pequeno bastardo pega a mochila de Paige e fica esperando com ela jogada sobre o ombro. Ele sabe que está interrompendo nossos últimos momentos juntos. E ele está adorando.

Foda-se. Se ele acha que acabou de estragar tudo para mim, ele está errado. Vou beijá-la pra caramba de qualquer jeito. "Com licença. Estávamos no meio de algo."

Agarro seu rosto e passo meus lábios nos dela, mas então abro sua boca e ela me permite beijá-la como fiz quando estávamos sozinhos, como se tivesse esquecido que Ben está ali conosco.

Eu arrasto minha boca até sua orelha e meus olhos encontram os de Ben enquanto eu sussurro, "Lembre-se. Eu não vou compartilhar você."

Ela sussurra de volta: "Como eu pude esquecer?"

Dizemos um último adeus e Ben está esperando para tirá-la de mim. Quando ela entra no apartamento, ele se vira para me dar um sorriso de merda enquanto coloca a mão na parte inferior das costas dela.

Droga! Não é a parte inferior das costas dela. É o meu lugar para tocar.

Minha única escolha é assistir. Eu me sinto impotente, como um pastor vendo seu cordeiro favorito desaparecer na floresta com um lobo perigoso. Ela acha que ele é inofensivo, mas ele não é. Eu sei melhor.

É infantil, mas mando uma mensagem para ela antes de ir embora, numa tentativa de desviar a atenção dela dele.

*Sinta minha falta enquanto estou fora*

Um segundo depois, ouço o som de sua mensagem de resposta.

*Não posso sentir sua falta até você ir embora ;)*

Eu me afasto do meio-fio e espero até sumir de vista para enviar a próxima mensagem.

*Foi-se. Agora você pode sentir minha falta.*

*Eu vou, mas não TWD!*

Ela está preocupada com minha segurança. Isso me faz sorrir.

*O*

Eu uso o drive para pensar em muitas coisas, mas meus pensamentos giram principalmente em torno da linda nova morena na minha vida que não parece se importar com as coisas que eu posso fazer por ela. Saber o quão pouco ela se importa com o dinheiro que eu poderia gastar me faz querer comprar o mundo para ela.

Minha mãe me cumprimenta na porta, o que ela nunca faz, e espia em direção ao meu carro. Ela está procurando pela minha “namorada”.

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