capítulo 14

...NARRAÇÃO: DOMINIC MARTINI....

Não sei o que me deu na hora que vi Eudora com aquele Max Horlland. Não o suporto, e ve-lo tão perto daquela mulher me deixa totalmente louco. Não posso expulsa-lo, já que esse maldito faz parte de uma empresa, que se aliou ao meu pai. Temos um trato de paz entre facções, por isso não posso agir imprudentemente, principalmente por causa de uma única mulher.

Assim que observo ela ir ao banheiro, saio rapidamente, sem que ninguém perceba a minha ausência. Enquanto isso o meu pai fala palavras básicas, para assim inicia a festa da inauguração.

— Dominic? — Eudora me olhar com total surpresa, enquanto a sua voz doce fala o meu nome. Sinto que o meu sangue ferve ao pensar que ela estava conversando com aquele maldito homem. — Aconteceu algo? — pergunta preocupada, e com um semblante diferente.

— Oh, nada! Estava no banheiro. Mas eu que me pergunto, se a srta está bem? — Mudo de assunto, enquanto a olho de cima a baixo. Estive tão pensativo sobre essa inauguração e outras coisas, que acabei não percebendo o quão deslumbrante é essa mulher em minha frente.

— Me sentir um pouco estranha... Então vim ao banheiro. — Fala com um tom estranho, como se estivesse mentindo.

— Por que não vai descansar? Essa festa não irá acabar tão cedo. — Falo num tom preocupado e ela me olha profundamente.

— Acho que devo... Se me der licen-

Eudora cambaleia, então me aproximo rapidamente assim que percebo que ela está prestes a desmaiar. Apenas por instinto a pego em meus braços e a segura firmemente, enquanto ela perde a sua consciência.

Seguro por alguns segundos, e ligo para uns dos meus seguranças, que vem ao meu chamado imediatamente. Não posso chamar um médico, caso contrário seria um caos entre todos esses convidados...

Após o meu segurança vir ao meu encontro, dou alguns ordens para que ninguém descubra o que está acontecendo, não por enquanto. Pego Eudora no colo, que ainda está desacordada e a levo para ala dos fundos, para subir de elevador até o meu quarto, já que não sei a senha do seu.

Ponho ela na cama e a enrolo. Não sei o que aconteceu, mas algo esta muito estranho e Irei descobrir o que é, custe o que custar. Após coloca-la na cama, ligo para as camareiras deixar alguns remédios para mau estar e outras coisas. Enquanto isso devo tomar um banho para esfriar a cabeça, já que não penso em voltar aquela comemoração.

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Alguns Minutos Depois.

NARRAÇÃO; EUDORA DARCY.

Acordo um pouco atordoada, pois acabei desmaiando. Urgh, minha cabeça está explodindo, eu espero que essa fase passe logo.

Olho ao redor e percebo que não estou no meu quarto, mas sim em outro. Lembro que sai do banheiro e vi o sr Dominic, depois disso me sentir tonta e...

— Acordou, bela adormecida? — Uma voz grossa e rouca fala, e me viro imediatamente para ver quem é. Vejo Dominic, ele está passando uma toalha nos cabelos negros, enquanto a outra está enrolada na cintura. Acabo olhando de cima a baixo por um momento, e ele começa a sorrir. — Gosta do que está vendo, srta. Darcy? — Se aproxima de mim.

— Eu... Eu... Apenas vista uma roupa! — Falo apressadamente.

— Haha! Não, eu estou no meu quarto e não estou nem um pouco afim de vestir a roupa. — Se afasta.

— Ok, mas que horas são? E a inauguração? — Pergunto preocupada.

— Nada de importante aconteceu, e parece que a festa ainda está acontecendo. Agora são 22 horas. — Responde.

Quando iria responder, vejo que o meu celular chegar algumas mensagens.

Mensagem•

Pai (hoje as 20:40 )

— Onde está você? A festa ainda não acabou, e muitas pessoas estão querendo conhece-la. E sem contar que o Sr. Dominic, é o foco.

Pai (on 22:00)

— Está no quarto? Estou indo vê-la. Não saia

mensagem*

Droga! Se ele ver que estou no quarto do sr. Dominic, vai ser mais um motivo para achar que há esperanças de casar. Devo permanecer aqui, até um certo horário. Olho para Dominic, que estava no banheiro novamente; ele logo sai com roupas limpas, e casuais.

— Então, aconteceu algo? — Pergunta pegando um livro e se sentando do outro lado da cama.

— Posso ficar aqui, por alguns minutos? Não quero que o meu pai pense coisas erradas, se ele me ver saindo daqui. — Digo calmamente e ele sorri.

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