capítulo 11

— Haha! Essa é uma pergunta bem óbvia, estou indo para a comemoração em Londres. — Olha para me com um sorriso de lado, me deixando com vergonha.

— Eu sei, mas porque não foi antes? Já que é completamente o CEO de lá. — O olho curiosamente.

— A duas questões, uma delas é que eu não preciso estar lá antes, pois a esposa do meu pai e ele estão cuidando de tudo para a minha chegada. Então resolvi ir hoje. — Fala um pouco pensativo

— Entendi.. E a outra questão? — O olho e ele sorri mais uma vez, aproximando os lábios do meu ouvido.

— É simples, eu …. — quando iria falar algo a aeromoça aparece com a sua bebida.

— Sr. A sua bebida — Diz educadamente, fazendo Dominic se afasta de mim.

O olho fixamente, mas ele não está com a sua atenção em mim, mas assim que pega a sua bebida ele volta a olhar para mim.

— Então o que você iria dizer? — Pergunto e ele sorri novamente. — Por que sorriu do nada?

— srta. Darcy, por que não me chama pelo nome? — Faz outra pergunta para mudar de assunto.

— Por educação e respeito, não posso passar do ponto.

— Haha! Não vejo problemas em chamar o meu nome, já que passamos do ponto há muito tempo. — Fala sem ter vergonha nenhuma, me fazendo se sentir sem graça.

— Desculpe... Eu realmente não sei o que me deu naquela noite... Eu... — Gaguejo e fico sem o que falar.

— Haha, que fofa! Não precisa se preocupar, mesmo estando um pouco bêbado, eu gostei daquela noite. Mas foi um pena a srta não estar pensando em mim, naquele dia.

— ... — Fico pensativa.

— Bem, mas ainda assim quero que me chame pelo nome. Mas somente você, além da minha família pode me chamar pelo o meu nome — Diz com um sorriso.

— Então tá bom, sendo assim pode me chama pelo meu nome também — Dou um sorriso amigável.

— Fofa! — Fala, e depois toma a sua bebida. Isso me deixa um pouco envergonhada, já que ele é um homem que dizem ser impiedoso e distante. — Posso perguntar algo, que não pude perguntar? Se não quiser responder, não tem problema.

Não sei por que ele está pensando naquele dia, eu quase não lembro sobre o aquele momento... Mas ainda assim sinto uma ótima sensação.

— Bem não vejo problemas sobre isso... — Respondo.

— Quem é o homem que a srta tanto queria esquecer naquele dia? — Pergunta calmamente, terminando a sua bebida.

— Ele não era ninguém importante, foi apenas uma pessoa que me magoou. — Respondo curto, não quero lembrar daquele maldito que ousou me enganar.

— Entendi... — responde um tanto pensativo.

— Dominic... Quero falar algo com você, será que posso? — Pergunto. Chegou a hora de falar o que quero.

— Claro.

— O Sr. quer ter filhos? — Pergunto. Eu queria contar que estou esperando um filho dele, mas primeiro quero saber o que ele pensa, não quero ter que colocar essa criança em perigo.

— Bem, talvez um dia. Mas por enquanto estou pensando em outras coisas mais importantes. — Responde e eu não sei por que, isso me deixou triste.

— Entendo... — Falo calmamente.

— Srta. Darcy, sou um homem com muitos inimigos, uma criança minha é como uma fraqueza, até mesmo se apaixonar por alguém é perigoso. Quando o meu pai falou sobre casar por negócios, eu não queria. Mas não sei por que, quando passei a vê-la, me sentir diferente.

— Como assim?...

— Também não sei, apenas me sinto diferente. Então srta. Darcy, quer continuar saindo comigo? Adoraria descobrir que sentimento é esse que sinto ao vê-la. — Dá um sorriso.

— Mas falamos um com outro de não se envolvermos mais. — Respondo calmamente, dando um pequeno bocejo.

— Haha! Realmente, mas eu não me importo com isso. Então adoria se a senhorita pensasse sobre isso. Realmente sou uma pessoa perseguida por muitos inimigos e talvez a srta. não iria gostar, porém, ao estar ao meu lado nenhum ser insignificante vai toca-la ou atormenta-la, nem mesmo o seu pai — Fala num tom calmo e serio. Isso me pega de Surpresa.

— Como assim!? — Agarro o braço dele com estase e o olho apreensiva.

— Haha! Parece que se interessou, mas vamos deixar isso para depois, já está ficando tarde e a viagem é longa. Então vamos descansar um pouquinho — Fala dando risada e se encostando na cadeira.

— Mas… — paro de falar após ser interrompida por ele.

— Prometo que vamos conversar depois, então descanse primeiro — Fecha os olhos. Me encosto na cadeira do avião e fico quieta.

Talvez, seja mais seguro ao estar com esse homem do que longe. Porém devo fazer um acordo com ele, não vou perder para o meu pai! Devo mostrar que sou capaz de ser livre por méritos meus.

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