capítulo 4

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Assim que chegou no meu quarto, o senhor Martini me leva até o sofá. Ele não parece estar bêbado, mas ainda está alterado.

— Bem, srta. Darcy agora devo ir. Tenha uma boa noite. — Diz calmamente, colocando as suas mãos nos bolsos da calça.

— Fique mais um pouco... Vamos beber mais! — Falo um pouco zonza.

— Acredito que não seja uma boa ideia bebermos mais.

Incrível como eu tenho a capacidade de afastar qualquer homem de mim, porém esse é diferente dos caras que tentei me envolver. Minha cabeça está rodando e o meu coração está acelerado, não consigo evitar de pensar aquele maldito casamento. Talvez eu tenha errado feio ao ir naquele lugar.... No fundo eu ainda amo o Bryan.

— Buáaa! Haaa! — As lágrimas que guardei por muito tempo caíram, talvez seja a bebida. O homem que estava parado na minha frente não diz uma palavra se quer.

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Narrativa: Dominic Martini.

Não sei por que diabos ela está chorando, mas vê-la de tal modo me incomoda. Essa mulher foi capaz de me deixar sem reação com as suas palavras e atitudes, que nem consigo esquecer.

Tudo sobre ela me intriga, e naquela noite em que a conheci não foi diferente; ela demonstrou seriedade e continuou calma, mesmo a assuntos sobre negócios e territórios. Nunca pensei que estaria aqui com ela, após nos concordamos que não iríamos se envolver mais.

Quando vi ela no bar sozinha não consegui me conter e acabei me aproximando, bebi o suficiente para me deixar um tanto fora de mim. Agora estou vendo um lado um tanto inusitada dela, a mulher que mostra ser serena e recata, também tem um lado intenso.

— Buaa! Eu.... Eu... Hic, Hic — Ela não para de chorar.

Merda! Não sei como agir diante disso. Me sento ao seu lado no sofá e levanto a mão devagar e em seguida acaricio seu rosto. Mas que diabos estou fazendo!?

— Srta. Darcy não chore. — Digo calmamente e ela me olha com os olhos vermelhos.

— faça-me esquecer.... Por favor... — Sou surpreendido, quando ela me beija desprevenido.

Não sei quem roubou o coração dessa mulher e a fez sofrer tanto. Ela está querendo esquecer de algo, que está marcado no seu coração...

— Srta. Darcy se controle ou não sei do que sou capaz de fazer — A afasto e ela parece não ter ouvido uma palavra.

— Eu só quero esquecer...

— Srta. Darcy, esse não é um modo de esquecer, você só está falando essas coisas por que bebeu demais.

— Eu não me importo! — Me puxa novamente e dessa vez eu não consigo conter o beijo caliente que ela me dar com tanta precisão. A afasto um pouco e o olha, maldita hora que a trouxe até o seu apartamento.

Não consigo mais me conter e a puxo novamente para uma beijo de língua. Vamos apenas colocar a culpa na bebida, foda-se!

Nao consigo conter as Carícias e amassos que dou nela, e a mesma também não. Tiramos as roupas um do outro, até ficarmos completamente nus, a pego no colo e a levo para o quarto. Essa noite vai ser tão longa, quanto o dia que a conheci.

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Narrativa; Eudora Darcy

Dias atuais... — Caffe.

Hoje faz 2 semanas que não vejo aquele homem... Não sei por que diabos fiz coisas insanas com ele, mas isso vai ficar no passado.

— Chefe, já está quase no horário de fechar. Por que nao vai para casa descansar.

— Acho que você tem razão. Estou me sentindo um pouco cansada. — Dou um sorriso e tiro o avental.

Hoje me senti enjoada e tonta o que foi um saco, mas amanhã irei ao médico saber o que diabos está acontecendo comigo.

— Então tenha uma boa noite e se cuide — Ayla diz com carinho.

— Ok, Boa noite. Amanhã nos encontramos.

Saiu rapidamente para ir até o local onde meu motorista me espera. Sinto que tem alguem me vigiando e seguindo, então acelero os passos.

Merda! Estou começando a ficar com muito medo, ja que fui sequestrada varias vezes na vida... Sinto as minhas mãos suarem e as pernas ficarem bambas, então não outra maneira a não ser olhar para trás... Apesar de estar acostumada com esse tipo de coisa, ainda me assusta um pouco.

Viro imediatamente, sem pensar nas consequências...

— Filha! O que está fazendo aqui? — A minha mãe fala ao me ver. Respiro aliviado por ser ela.

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